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EU ESTOU BEM, VOCÊ NÃO ESTÁ BEM: A LINHA TÊNUE ENTRE EGOCENTRISMO EMOCIONAL E EMPATIA
No turbilhão das emoções, encontramos a dualidade do eu e do outro, onde o egocentrismo se dissipa diante da verdadeira empatia, revelando a conexão profunda que une as almas. (Marcello de Souza)
Vivemos em uma sociedade que, infelizmente, parece cada vez mais inclinada ao egoísmo e narcisismo, enquanto a empatia, uma das habilidades mais preciosas da convivência humana, encontra-se em declínio. Tania Singer, líder de uma equipe de pesquisa no Max Planck Institute for Human Cognitive and Brain Sciences, vem revelando importantes descobertas que podem nos ajudar a entender essa tendência preocupante: nossos próprios sentimentos e sensações podem distorcer nossa capacidade de empatia, gerando o que é chamado de “egocentrismo emocional”.
Mas o que exatamente é o egocentrismo emocional e como ele afeta nossas interações sociais?
Egocentrismo Emocional
O egocentrismo emocional é um fenômeno psicológico em que uma pessoa tende a distorcer a interpretação das emoções, dos sentimentos e experiências dos outros por meio de sua própria perspectiva e sentimentos. Em outras palavras, é a tendência de se concentrar excessivamente em si mesmo e em suas próprias emoções ao tentar entender as emoções e experiências dos outros.
Quando uma pessoa está presa ao egocentrismo emocional, ela tem dificuldade em se colocar no lugar do outro e compreende-la frente as necessidades da outra pessoa de forma imparcial. Em vez disso, ela projeta seus próprios sentimentos, crenças e experiências nos outros, muitas vezes interpretando as ações ou palavras dos outros de acordo com como ela própria reagiria em uma situação semelhante.
Esse viés pode levar a mal-entendidos, conflitos e dificuldades na comunicação interpessoal inclusive a construção de relações tóxicas. A pessoa egocêntrica emocionalmente pode não reconhecer ou validar o que o outro sente e perspectivas dos outros, levando a um empobrecimento da empatia e da desconexão emocional nas interações sociais.
Fato é que ao interagir com o mundo e com aqueles ao nosso redor, é natural que utilizemos nossas próprias emoções como referência, projetando-as nos outros. A pesquisa cognitiva já estudou esse fenômeno, mas pouco se sabia sobre sua dimensão emocional. O egocentrismo emocional pode levar a avaliações distorcidas das emoções alheias, especialmente quando nossos sentimentos diferem significativamente dos outros. Através de experimentos complexos envolvendo estímulos sensoriais, os pesquisadores puderam medir esse fenômeno e mapear a ativação do giro supramarginal direito durante essas situações.
Baseando-se nas partes mais importantes do estudo para explorar mais a fundo o egocentrismo emocional e sua relação entre nossos sentimentos, sensações e a empatia, pesquisadores do Max Planck Institute vem conduzindo uma série de experimentos complexos. Entre eles, destaco um que tem diretamente a ver com a compreensão sobre a relação entre empatia e o egocentrismo emocional. Neste estudo, expuseram os participantes a estímulos visuais e táteis agradáveis ou desagradáveis, trabalhando em equipes de dois. O resultado foi surpreendente: quando ambos os participantes eram expostos a estímulos similares, a empatia fluía de forma natural, permitindo que compreendessem genuinamente as emoções um do outro. No entanto, quando os estímulos eram opostos, a empatia diminuiu consideravelmente.
Essa queda na empatia aconteceu porque as próprias sensações e sentimentos dos participantes interferiram na avaliação dos sentimentos dos outros. Quando alguém estava em um estado de sentimento positivo, tendia a subestimar a severidade das experiências negativas de seu parceiro, enquanto aqueles com experiências negativas avaliavam de forma menos positiva as boas experiências do outro. O mesmo aconteceu com as próprias sensações cinestésicas. Isso demonstra como nossos próprios estados emocionais, sentimentais assim como as próprias sensações, podem prejudicar nossa capacidade de compreender genuinamente as emoções dos outros e oferecer apoio sincero empático.
Para entender a base neural desse fenômeno, os pesquisadores utilizaram a ressonância magnética funcional para mapear a atividade cerebral durante essas situações. Surpreendentemente, descobriram que outras regiões influenciam o giro supramarginal direito, que desempenha um papel crucial em distinguir nossos próprios estados emocionais dos outros. Esse é um ponto importante para compreendermos como nosso cérebro e o corpo processa e regula a empatia.
Além disto, os estudos indicam que decisões rápidas também podem reduzir nossa empatia. Isso reforça a ideia de que precisamos de tempo para o cérebro neutralizar e corrigir nossas projeções emocionais nos outros, especialmente em situações em que estamos sujeitos a emoções intensas ou tomadas de decisões rápidas.
Na prática:
A capacidade de se colocar no lugar do outro é essencial para o funcionamento harmonioso das relações humanas. Nesse contexto, como vimos, a equipe de pesquisa liderada por Tania Singer, no Max Planck Institute for Human Cognitive and Brain Sciences, realizou estudos reveladores que mostram como nossos próprios sentimentos, sensações e emoções podem afetar nossa empatia e como o cérebro trabalha nesse processo, especialmente envolvendo o giro supramarginal direito. Essa descoberta desafia concepções anteriores em neurociência social, que presumiam que nossa empatia se baseava principalmente em nossas próprias emoções. No entanto, a pesquisa mostra que esse mecanismo só funciona quando estamos em um estado emocional neutro ou semelhante ao dos outros. Em estados emocionais diferentes, o giro supramarginal direito desempenha um papel crucial em corrigir nossa percepção e nos permitir compreender verdadeiramente as emoções alheias.
Tais descobertas têm implicações profundas em nosso cotidiano, como no contexto de trabalho, nas relações familiares e interpessoais. Ao compreender a influência de nossos próprios sentimentos, podemos cultivar uma maior autoconsciência, evitando a armadilha do egocentrismo emocional e construindo conexões mais significativas com os outros. Além disso, esses estudos podem nos ajudar a manter uma boa saúde mental, pois a empatia é um fator-chave para lidar com as emoções de forma saudável e construtiva. Que na prática, nos leva a entender que:
- No Trabalho: No ambiente profissional, a empatia desempenha um papel crucial na construção de equipes harmoniosas e produtivas. Entender a influência de tudo que pode alterar a empatia nos permite desenvolver uma comunicação mais empática com colegas de trabalho nos afastando do egocentrismo emocional. Por isso que os estudos sobre o giro supramarginal direito nos ajuda a identificar como nossa própria realidade dos sentimentos, sensações e emoções podem distorcer a capacidade empática com os colegas. Por exemplo, ao se deparar com um colega que parece estressado, podemos refletir sobre como nossas próprias sensações naquele momento afetam nossa percepção, evitando julgamentos precipitados. Imagine em uma reunião acalorada, ao reconhecer que estamos nos sentindo ansiosos ou irritados, podemos ser mais cautelosos para evitar reações negativas e buscar um diálogo empático para resolver questões.
- Contexto familiar: Em meio às interações familiares, a empatia é a base para relacionamentos saudáveis e conexões significativas. A partir destes estudos podemos entender como nossos sentimentos podem distorcer nossa compreensão das emoções dos outros. Por exemplo, em uma discussão acalorada com um membro da família, podemos pausar para reconhecer no momento como estamos nos sentindo e como isto podem estar influenciando nossa percepção. Essa pausa reflexiva nos ajuda a olharmos para nós mesmos e responder de forma empática, buscando compreender os sentimentos do outro e encontrando soluções mais construtivas; ou por exemplo, ao lidar com um adolescente em conflito, podemos buscar entender o que ele está sentindo, mesmo que o sentimento pareça distantes dos nossas, permitindo um diálogo mais acolhedor e empático.
- Relações Interpessoais Sólidas e Saudáveis: A empatia é o alicerce para relações interpessoais autênticas e enriquecedoras. Através dela nos afastamos do egocentrismo emocional. Ao estarmos atentos à influência de nossos próprios sentimentos em nossas percepções, podemos evitar mal-entendidos e conflitos desnecessários. Por exemplo, em uma conversa com um amigo que está passando por um momento difícil, podemos nos esforçar para compreender genuinamente seus sentimentos, mesmo que nossa própria experiência naquele momento seja completamente diferente, praticando a escuta ativa e a compreensão genuína sem julgamento. Isso cria um ambiente de confiança e apoio mútuo nas amizades.
Relações Digitais Versus Relações Presenciais
Embora a tecnologia e as redes sociais tenham encurtado as distâncias, é importante lembrar que a empatia nas relações digitais nunca substituirá a riqueza das relações presenciais. A falta de interação física pode limitar nossa capacidade de compreender verdadeiramente as emoções do outro, reforçando a necessidade de buscar o contato pessoal para nutrir conexões mais profundas e significativas. Precisamos aprender a diferenciar as relações presenciais e as relações digitais. Talvez o grande valor para este estudo, é tornar possível a compreensão que há características distintas que impactam a nossa capacidade de sentir empatia em cada contexto, assim como compreender que o mundo digital é o ambiente ideal para o egocentrismo emocional. Vejamos alguns pontos:
- Ausência de clareza Não-Verbais: Nas relações presenciais, temos acesso a uma variedade de sinais não-verbais, como expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz, além de outros sentidos fundamentais para o contexto como odor, tato, frequência da voz, velocidade dos gestos, cor, além do próprio ambiente onde se dá a relação, que enriquecem as sensações, sentimentos e emoções. Esses sinais adicionais permitem que tomemos ciência do que está acontecendo introspectivamente de forma mais precisa e sutil, o que favorece o desenvolvimento da empatia. No entanto, nas interações digitais, essas pistas não estão disponíveis, tornando mais difícil captar as nuances sentimentais, as sensações e as emocionais das outras pessoas.
- Distorção da Comunicação: A comunicação digital é frequentemente mediada por dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores. Nesses meios, há maior espaço para mal-entendidos, já que a linguagem escrita pode ser interpretada de maneiras diferentes, sem a ajuda dos sinais não-verbais para esclarecer a intenção emocional por trás das palavras. Essa falta de clareza pode levar a respostas menos empáticas, pois a interpretação pode ser prejudicada pela falta de contexto como um todo.
- Redução da Conexão Humana: As relações digitais também podem levar a uma redução na sensação de conexão humana. A distância física e a interação por meio de telas podem tornar as pessoas menos atentas às emoções e necessidades dos outros. Sem uma presença física, a tendência a projetar nossos próprios sentimentos e experiências nas outras pessoas pode ser exacerbada, diminuindo a empatia genuína.
- Ambiente Anônimo e Impessoal: As interações digitais muitas vezes ocorrem em ambientes mais anônimos e impessoais, como redes sociais ou fóruns online. Nessas plataformas, tendemos ao egocentrismo emocional – há uma sensação de desconexão emocional entre os participantes –, o que pode levar a comportamentos menos empáticos. A sensação de anonimato também pode incentivar a expressão de emoções negativas sem pensar nas consequências, diminuindo a empatia nas interações online.
- Tempo e Disponibilidade Emocional: Nas relações presenciais, geralmente dedicamos mais tempo e disponibilidade emocional para interagir com as pessoas, além de possibilitar a um alto analise de tudo que está acontecendo dentro de fora de nós. Isso possibilita a criação de laços mais fortes e conexões emocionais mais profundas, que por sua vez promovem maior empatia. Já nas interações digitais, a rapidez e a superficialidade das comunicações podem limitar o desenvolvimento de vínculos emocionais significativos, afetando a capacidade de sentir empatia.
Fato é que a era digital trouxe uma mudança significativa na forma como nos comunicamos. Mas, não podem os esquecer que o ser humano se relaciona através de um processo psíquico, químico e fisiológico. A falta de contato físico, é uma parte faltante complexa do contexto, tornando a empatia um desafio. Por isso que compreender a mente pode nos alertar para as limitações das interações virtuais.
O egocentrismo emocional e as relações tóxicas
O fio tênue entre o egocentrismo emocional e a empatia é tecido pelas teias dos sentimentos, onde nos tornamos seres empáticos ao enfrentar as sombras de nossas próprias emoções.
(Marcello de Souza)
As descobertas deste estudo sobre o egocentrismo emocional têm implicações significativas quando se trata de compreender e lidar com relações tóxicas. Em relação às relações tóxicas, compreender o papel do giro supramarginal direito na empatia pode nos alertar para os sinais de egocentrismo emocional em nós mesmos e nos outros. Isso nos permite identificar padrões prejudiciais de interação e buscar alternativas saudáveis para lidar com as emoções, evitando relacionamentos tóxicos e construindo laços mais positivos e enriquecedores.
Relações tóxicas são aquelas em que um ou mais indivíduos exercem comportamentos prejudiciais, manipulativos, abusivos ou emocionalmente drenantes sobre os outros. Nesse contexto, este estudo pode ser um fator-chave para identificar e lidar com tais dinâmicas prejudiciais.
- Identificação de Sinais Precoces: Ao compreender a importância da empatia no reconhecimento das emoções dos outros, podemos identificar sinais precoces se o que há é um momento de desequilíbrio entre sentimentos, emoções e sensações ou se trata de uma intervenção tóxica. Quando abrimos a alta percepção e nos colocamos no lugar do outro, podemos notar se há desequilíbrio emocional na relação, se um indivíduo está consistentemente ignorando ou invalidando os sentimentos do outro ou se há comportamentos manipuladores e controladores presentes. Essa conscientização inicial pode ajudar a evitar que a relação tóxica se desenvolva ainda mais.
- Estabelecimento de Limites: A empatia também pode ser útil na definição de limites saudáveis em uma relação tóxica. Compreender as emoções dos outros não significa aceitar comportamentos prejudiciais. Ao reconhecer a perspectiva do outro, podemos ser mais assertivos ao expressar nossas próprias necessidades e expectativas. Isso pode ser especialmente importante em relacionamentos pessoais e profissionais, onde a manutenção de limites claros é essencial para o bem-estar emocional.
- Autopreservação e Saúde Mental: O conhecimento sobre a influência do giro supramarginal direito na empatia nos alerta para o impacto negativo que relações tóxicas podem ter em nossa própria saúde mental. Quando estamos em um ambiente emocionalmente tóxico, nossa capacidade de empatia pode ser desafiada, e podemos acabar nos colocando em risco emocionalmente para atender às necessidades dos outros. Compreender os efeitos prejudiciais dessas relações pode nos motivar a tomar medidas para nos afastar de ambientes tóxicos e priorizar nossa saúde mental.
O Que Mais Podemos Aprender Com Este Estudo Sobre O Egocentrismo Emocional
Os estudos apresentados ajuda a entender que podemos fazer mais para podermos de fato construir uma relação empática para a materialização de relacionamentos saudáveis. Quando nos esforçamos para entender os sentimentos, emoções e sensações do momento em que se dá as relações, ampliamos a possiblidade e perspectivas que temos dos outros e assim criamos conexões mais profundas e significativas. Isso se aplica não apenas às relações pessoais, mas também às relações de trabalho e amizades. Investir em empatia e compreensão mútua pode fortalecer os laços e prevenir potenciais situações tóxicas no futuro.
Fato é que ao reconhecer a complexidade da mente humana e a importância da empatia para o bem-estar emocional, somos incentivados a buscar o autodesenvolvimento e o aprendizado contínuo. Ao entender como nossos próprios sentimentos podem influenciar nossas percepções dos outros, podemos desenvolver uma maior autoconsciência e autogerenciamento emocional. Essa jornada de crescimento pessoal pode nos tornar mais capacitados para lidar com relacionamentos desafiadores e construir relações mais saudáveis e positivas.
Por fim, a compreensão do papel deste estudo tanto quanto ao egocentrismo emocional como na empatia é valiosa para abordar e evitar relações tóxicas, estabelecer limites saudáveis, preservar nossa saúde mental e cultivar relacionamentos significativos.
A verdade é que a empatia nos permite enxergar além de nossas próprias emoções e perspectivas, abrindo caminho para conexões mais autênticas e genuínas com os outros. Ao incorporar esses conhecimentos em nossas vidas diárias, podemos criar ambientes mais compassivos e compreensivos, promovendo assim o bem-estar emocional e relacional para nós mesmos e para aqueles ao nosso redor.
Ao cultivar a empatia e a autoconsciência emocional, tornamo-nos mais resistentes a estresses emocionais. Por exemplo, ao enfrentar um momento difícil, compreender nossas próprias emoções nos permite lidar com elas de maneira saudável, evitando descontá-las nos outros e preservando nossos relacionamentos.
A empatia também desempenha um papel vital em nossa saúde mental. A compreensão de como nossas próprias emoções e sentimentos podem influenciar nossa empatia nos ajuda a lidar com situações estressantes de forma mais saudável. Ao desenvolver a autoconsciência, podemos reconhecer nossos próprios limites emocionais e evitar que nossos sentimentos negativos afetem negativamente as pessoas ao nosso redor. A empatia também promove um senso de pertencimento e apoio social, contribuindo para uma melhor saúde mental geral.
Assim, quero deixar algumas dicas importantes para evitar ser vítimas do egocentrismo emocional, tanto em relação a nós mesmos quanto em relação aos outros, que podem ajudar nesse sentido:
- Pratique a autoconsciência: Esteja atento aos seus próprios sentimentos, sensações e emoções. Reconheça quando está sendo influenciado pelo seu próprio estado emocional e como isso pode afetar suas percepções dos outros. Ao identificar o egocentrismo emocional em si mesmo, você poderá corrigir suas projeções e melhorar sua capacidade de empatia.
- Escute ativamente: Ao interagir com outras pessoas, pratique a escuta ativa. Concentre-se em entender verdadeiramente o que a outra pessoa está sentindo e experimentando, sem deixar que suas próprias emoções influenciem a interpretação do que está sendo dito.
- Considere perspectivas diferentes: Esteja aberto a considerar perspectivas diferentes das suas. Reconheça que cada pessoa tem suas próprias experiências e emoções, e nem sempre elas serão iguais às suas. Cultivar a capacidade de entender as emoções dos outros ajudará a evitar o egocentrismo emocional.
- Pense antes de reagir: Quando se deparar com situações emocionalmente carregadas, faça uma pausa antes de reagir. Avalie o que está acontecendo como você a sua volta e pergunte-se se sua reação está sendo influenciada pelo seu próprio estado emocional. Tome decisões de forma mais consciente e equilibrada.
- Pratique a empatia: Desenvolva a empatia ao se colocar genuinamente no lugar do outro. Tente compreender como a outra pessoa está se sentindo e por que ela pode estar agindo de determinada maneira. A empatia fortalece as conexões interpessoais e ajuda a evitar mal-entendidos causados pelo egocentrismo emocional.
- Cultive relações saudáveis: Mantenha relacionamentos baseados em confiança e comunicação aberta. Relações saudáveis permitem que as emoções sejam compartilhadas e compreendidas de forma mais genuína. Nunca se esqueça, há pessoas vitaminadas e pessoas tóxicas, e é você que escolhe o que quer para você mesmo!
- Busque ajuda profissional, se necessário: Se você perceber que o egocentrismo emocional está afetando negativamente suas relações pessoais, assim como está com dificuldades que entender você, busque profissionais da saúde mental, considere procurar ajuda de um profissional da área da psicologia ou terapia cognitiva e fuja dos gurus, autoajuda assim como das pseudoterapias ou de pessoas que tentam lhe oferecer respostas. Um profissional de verdade vai ajudar a explorar e trabalhar questões sentimentais, emocionais subjacentes assim como a entender você mesmo, de maneira que possam estar contribuindo para aprimorar os padrões cognitivos comportamentais.
No fundo a receita é sempre buscar encontrar o seu melhor. Para isso preocupe-se em implementar estratégias em sua vida diária, assim você estará fortalecendo sua inteligência emocional e relacional, construindo relacionamentos mais empáticos e saudáveis, evitando cair nas armadilhas do egocentrismo emocional e contribuindo para um ambiente mais harmonioso e compreensivo tanto para si mesmo quanto para os outros.
Por fim, espero que tenha então compreendido que somos o resultado de todo um processo psíquico, químico e fisiológico. E entender esses mecanismos nos convida a uma jornada contínua de autoconhecimento e compreensão emocional, possibilitando construir relacionamentos mais empáticos e genuínos em todas as esferas da vida. Ao aplicarmos esses conhecimentos no trabalho, na família, com amigos e até mesmo nas relações digitais, podemos criar um ciclo de relações mais empática, onde a compreensão e o apoio mútuo sejam a base para um mundo mais harmonioso e saudável.
Para você fazer autorreflexão sobre o artigo:
- Identificação de Experiências Pessoais: Reflita sobre uma situação em que você percebeu estar agindo com egocentrismo emocional. Descreva a situação, suas emoções e como isso afetou suas interações com os outros.
- Análise de Comunicação Digital vs. Presencial: Compare suas experiências de comunicação em ambientes digitais e presenciais. Identifique como a falta de sinais não-verbais afeta sua capacidade de empatia nas interações online em comparação com as interações face a face.
- Reconhecimento de Relações Tóxicas: Pense em relacionamentos passados ou atuais que possam ser considerados tóxicos. Identifique padrões de comportamento egocêntrico emocional, como manipulação ou falta de empatia, e reflita sobre como isso afetou seu bem-estar emocional.
- Prática da Escuta Ativa: Experimente praticar a escuta ativa em uma conversa próxima. Concentre-se em ouvir verdadeiramente o que a outra pessoa está dizendo, sem deixar que suas próprias emoções influenciem sua interpretação.
- Desenvolvimento de Autoconsciência: Explore suas próprias emoções e sensações em um momento desafiador. Reconheça como suas próprias experiências emocionais podem distorcer sua percepção das emoções dos outros e pense em maneiras de desenvolver uma maior autoconsciência emocional.
- Estabelecimento de Limites Saudáveis: Considere um relacionamento pessoal ou profissional em que você precise estabelecer limites saudáveis. Identifique suas necessidades emocionais e reflita sobre como comunicar essas necessidades de forma empática, evitando comportamentos egocêntricos emocionais.
- Exploração da Empatia nas Relações Digitais: Analise como você pratica a empatia em suas interações online. Identifique maneiras de cultivar conexões mais autênticas e genuínas em um ambiente digital, apesar das limitações de comunicação.
- Reflexão sobre Autodesenvolvimento: Pense em maneiras de continuar sua jornada de autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Identifique áreas em que você gostaria de cultivar uma maior empatia e compreensão emocional em sua vida pessoal e profissional.
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Marcello de Souza começou sua carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto, desde 2008 vem buscando intensamente compreender a relação do comportamento humano com a liderança e a gestão. Dentro do universo do desenvolvimento comportamental, não mede esforços para sua busca contínua de conhecimento, com isso se tornou pesquisador, escritor, facilitador, treinador, consultor, mentor e palestrante além de atuar como coaching e terapeuta cognitivo comportamental. Como amante da psicologia comportamental, psicologia social e neurociências criou o seu canal do YouTube para compartilhar com mais pessoas a paixão pelo desenvolvimento cognitivo comportamental.
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3 Comentários
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