TIRANDO VALOR DO FRACASSO: ESTRATÉGIAS PARA TRANSFORMAR ADVERSIDADES EM OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO ORGANIZACIONAL – PARTE 1
“Podemos encontrar o maior crescimento e realização quando nos lançamos ao desconhecido com coragem e determinação, reconhecendo que, ao longo do caminho, erros são inevitavelmente e sempre serão cometidos. É através desses erros que aprendemos, evoluímos e nos tornamos mais resilientes, transformando desafios em oportunidades de crescimento.” (Marcello de Souza)
A algum tempo atrás eu publiquei um artigo com o título “Transformando Derrotas Em Conquistas: A Jornada De Aceitar E Crescer Com Os Fracassos*” no qual abordo a complexa relação entre o fracasso e o crescimento pessoal, explorando como os desafios podem se tornar oportunidades de aprendizado e transformação. Através de reflexões profundas sobre a natureza do fracasso, provoco insights para que você possa encarar essa experiência como parte essencial da jornada humana. Abraçando os ensinamentos do fracasso e transcender seus limites, podemos alcançar uma nova compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Neste sentido hoje quero trazer esta reflexão para dentro das organizações, para o mundo profissional. Isto porque um dos motivos mais importantes — e mais profundamente enraizados — pelos quais empresas seja qual for seu tamanho ou atividade lutam para crescer não é apenas o medo de errar, mas também a sensação eminente de fracasso. Não por acaso!
O fracasso é uma experiência inevitável e muitas vezes dolorosa na vida de qualquer indivíduo. Em nossas vidas ele pode assumir diversas formas, desde a dificuldade em raciocinar logicamente e coerentemente até a não realização de metas e construir objetivos para a vida. Apesar disso, o que muitos não percebem é o impacto profundo que o fracasso pode ter no bem-estar psicológico e emocional dos indivíduos. O medo do fracasso, no mundo organizacional também é responsável por gerar um desgaste psicológico significativo, levando a sentimentos de ansiedade, estresse e baixa autoestima.
A evitação do fracasso torna-se então uma reação natural, uma tentativa de proteger-se da dor emocional associada a ele. Mas, por que isso acontece? Por que as pessoas tendem a negar o fracasso ou a procurar fugir dele a todo custo? Essas são questões fundamentais que remetem à complexidade da psicologia humana. Vale lembrar que o medo do fracasso está profundamente enraizado na natureza e evolução humana, sendo atribuído a uma variedade de fatores psicológicos e emocionais. Esses fatores vão desde preocupações básicas de sobrevivência até questões mais complexas, como insegurança, baixa autoestima e experiências traumáticas. Em essência, ele envolve nossos sentimentos mais primitivos e angustiantes e tem a ver com nossas próprias experiencias.
Em primeiro lugar, o fracasso muitas vezes é percebido como uma ameaça à nossa autoestima e identidade. Quando falhamos em alcançar um objetivo ou expectativa, isso pode nos fazer questionar nossa própria competência, valor e adequação. Essa ameaça à nossa autoimagem pode levar-nos a evitar situações onde o fracasso é uma possibilidade, gerando sentimentos de vergonha, humilhação e inadequação.
Não poderia ser diferente. Quando levamos esse tema para dentro das organizações, torna-se evidente como o sentimento de fracasso não apenas paralisa o progresso organizacional, mas também impacta profundamente a confiança e a motivação dos colaboradores. Isso cria uma cultura do fracasso, inibindo a inovação. Como resultado, a constante preocupação com cometer erros acaba por restringir a liberdade e a diversidade, levando os colaboradores a se sentirem inseguros e relutantes em assumir riscos.
Essa atmosfera de cautela excessiva pode resultar em falta de colaboração, comunicação deficiente e uma cultura de culpa, onde os erros são vistos como falhas pessoais em vez de oportunidades de aprendizado. Mesmo quando o colaborador não está em risco, o impacto emocional do medo do fracasso pode deixar cicatrizes duradouras, minando a confiança e prejudicando seu desempenho futuro. Em outras palavras, a cultura do fracasso não se restringe apenas ao âmbito do crescimento empresarial; ela exerce uma influência direta sobre o bem-estar organizacional e o desenvolvimento profissional dos colaboradores.
Essa mentalidade não apenas limita a capacidade da empresa de inovar e crescer, mas também mina a confiança e a motivação dos funcionários, impactando negativamente sua satisfação no trabalho e seu desempenho. Portanto, superar essa cultura do fracasso não é apenas uma questão de garantir o sucesso financeiro da empresa, mas também de promover um ambiente de trabalho saudável e estimulante, onde os colaboradores se sintam capacitados e incentivados a assumir riscos calculados e buscar a excelência profissional.
Isto porque no mundo dinâmico dos negócios, onde a inovação é a moeda do sucesso e a competitividade é implacável, as empresas enfrentam uma realidade inevitável: o encontro contínuo com os desafios de fazer melhor e diferente. No entanto, longe de serem obstáculos insuperáveis, esses momentos de adversidade têm o potencial de se transformar em pontos de inflexão, impulsionando organizações a patamares de excelência que jamais imaginaram alcançar. Este artigo mergulha fundo na essência da resiliência organizacional, explorando como as empresas podem não apenas sobreviver, mas prosperar diante de uma mentalidade contínua de aprendizado e adaptação.
Quero hoje insistir na ideia que ao invés de temer o fracasso, é hora de abraçá-lo como um catalisador para o crescimento e a inovação. Acompanhe-me nesta jornada para desvendar os segredos de transformar desafios em oportunidades, construindo um futuro empresarial mais forte e promissor. Descubra como as empresas podem cultivar uma cultura que valoriza a experimentação, aprendizado com os erros e resiliência diante da adversidade, preparando-se para os desafios do mundo empresarial em constante evolução. Desvendando os segredos de transformar desafios em oportunidades, construindo não apenas um futuro empresarial mais forte e promissor, mas também enriquecendo a jornada de cada colaborador que faz parte dessa trajetória. Para isto, dividirei este artigo em duas partes fundamentais para explorar o assunto com profundidade e deixar claro o potencial de empoderamento que podemos alcançar com o fracasso.
TIRANDO VALOR DO FRACASSO – PARTE 1
“No vasto horizonte de nossa existência, o fracasso não se apresenta como um obstáculo intransponível, mas sim como uma estrada que nos conduz à profundidade do autoconhecimento. Afundar-se nos erros sem extrair sabedoria é como navegar pela vida sem apreciar suas nuances. Somente ao abraçar cada momento de aprendizado com coragem podemos emergir sobre nossa própria essência, reconhecendo que é na jornada das experiências, sejam elas de sucesso ou fracasso, que nos transformamos em versões mais autênticas e compassivas de nós mesmos.”
(Marcello de Souza)
A Cultura Do Fracasso
Esta é uma questão que é parte do mundo organizacional, onde de um lado a inovação é a chave para a sobrevivência e a competitividade é implacável do outro claro que é presente o obstáculo comum que muitas vezes impede o progresso: a cultura do fracasso. É uma mentalidade arraigada que ainda persiste e que alimenta o medo do fracasso e sufoca a criatividade, mantendo as empresas presas ao conhecido em vez de abraçar o potencial do desconhecido.
Além disso, o que muitos se negam, mas é fundamental, tem a ver com a compreensão sistêmica em explorar mais a conexão entre a cultura organizacional e seu impacto no ambiente de trabalho. Por exemplo, a aversão ao risco pode contribuir significativamente para a criação de um clima organizacional tóxico. Quando os funcionários estão constantemente preocupados em evitar erros ou fracassos, isso pode minar a confiança, a colaboração e a motivação dentro da equipe. Um ambiente onde o medo predomina pode levar a uma cultura de culpa, onde os erros são penalizados em vez de serem encarados como oportunidades de aprendizado. Não por acaso que entender como a cultura do fracasso afeta o clima organizacional é crucial para implementar mudanças positivas e promover uma cultura de inovação e resiliência.
A cultura de fracasso nas empresas exerce um impacto significativo no ambiente organizacional e no desempenho dos colaboradores, tornando-os menos resilientes com o tempo. Essa dinâmica é em grande parte alimentada por exemplos arraigados de gestão de orçamento, alocação de recursos e controle de riscos, que priorizam a previsibilidade e eficiência, incentivando assim uma postura conservadora em relação ao fracasso por parte dos colaboradores. Em vez de encararem os erros como oportunidades de aprendizado, muitos gestores sentem-se pressionados a evitá-los a todo custo.
Essa mentalidade, onde erro e fracasso se confundem, pode criar um ciclo vicioso, prendendo a empresa a padrões de comportamento e práticas obsoletas que dificultam sua capacidade de adaptação e inovação. Resiliência, nesse contexto, refere-se à habilidade de se recuperar rapidamente de contratempos, adaptar-se a mudanças e continuar progredindo, mesmo diante de desafios ou fracassos. Portanto, é fundamental destacar que quando os funcionários estão constantemente preocupados em evitar erros ou enfrentam uma cultura de culpa que os faz sentir-se fracassados pela punição, sua confiança, colaboração e motivação podem ser minadas.
Em um ambiente de trabalho onde o medo predomina, os colaboradores podem se sentir desencorajados a assumir riscos, inovar ou buscar novas oportunidades, o que limita a capacidade da empresa de se adaptar e crescer.
O que é ainda mais importante compreender é que as empresas que não percebem isso acabam presas em um ciclo vicioso, onde essa cultura se torna cada vez mais arraigada de incertezas, dificultando a superação desse obstáculo e a promoção de uma mentalidade de experimentação e aprendizado contínuo. Neste sentido e ainda muito presente no dia a dia das empresas, lideres, gestores e auto executivos ainda tem dificuldade de compreender que o fracasso não é o oposto do sucesso, mas sim parte integrante do caminho para alcançá-lo. É através da sua conscientização que aprendemos, crescemos e nos adaptamos. No entanto, para muitos colaboradores, o medo do fracasso é paralisante, impedindo-os de explorar novas oportunidades e de inovar verdadeiramente.
A Cultura Do Fracasso É Um Fenômeno Complexo
Esta é uma história que ecoa além dos limites do mundo dos negócios, afinal o medo do fracasso é uma emoção humana e universal- das verdades e das certezas. Do pensamento puramente linear – que mesmo sem a intenção impede a entrada de qualquer colaborador em um a jornada de descoberta e crescimento, de fazer reflexões sobre como enfrentar nossos medos mais profundos e abraçar a oportunidade que reside no desconhecido.
É preciso entender que a cultura do fracasso é um fenômeno complexo que surge e se desenvolve a partir de uma variedade de influências internas e externas dentro das organizações. Vou aqui citar algumas das origens e processos de formação dessa cultura:
- História Organizacional: A trajetória histórica de uma empresa desempenha um papel fundamental na moldagem de sua cultura. Experiências passadas de fracassos ou sucessos, bem como a forma como a empresa lidou com essas situações, contribuem para a formação de uma mentalidade do fracasso. Se uma organização tem um histórico de punições severas para erros logo surgi o sentimento do fracasso, isso pode criar um ambiente onde os funcionários temem assumir novos desafios. A história organizacional de uma empresa influencia sistemicamente as normas e valores, que por sua vez moldam o estilo de liderança e o ambiente competitivo interno. Não por acaso, que muitas vezes esses aspectos da cultura organizacional podem criar um ciclo autossustentável, onde o medo do fracasso é perpetuado e reforçado em todas as áreas da empresa. Sem entender essa interconexão entre os diferentes elementos da cultura, torna-se obscuro o quanto e como a aversão ao risco pode se tornar insustentável e difícil de ser superada, exigindo uma abordagem muito mais desafiadora e agressiva para a mudança.
- Liderança e Tomada de Decisão: A cultura organizacional é fortemente influenciada pela liderança e pelo estilo de tomada de decisão dentro da empresa. Se os líderes demonstram intolerância ao erro ou punem aqueles que assumem riscos, isso pode incentivar uma mentalidade conservadora entre os funcionários. Por outro lado, líderes que encorajam a experimentação e estão dispostos a aceitar o fracasso como parte do processo de aprendizado podem promover uma cultura mais inovadora.
- Ambiente Competitivo: Em setores altamente competitivos, as empresas muitas vezes se sentem pressionadas a evitar riscos significativos para proteger sua posição no mercado e por isso preferem permanecer em sua zona de conforto. Isso pode levar a uma cultura do fracasso, onde a conformidade e a segurança são priorizadas em detrimento da inovação. Paradoxalmente tem a ver com o medo de perder participação de mercado ou ser superado pela concorrência pode levar as empresas a evitar tomar medidas arriscadas, mesmo que isso signifique perder oportunidades de crescimento.
- Normas e Valores Organizacionais: As normas e valores estabelecidos dentro de uma organização também desempenham um papel importante na formação de sua cultura. Se a empresa valoriza a estabilidade, previsibilidade e conformidade, é mais provável que os funcionários adotem uma postura avessa ao risco. Por outro lado, se a organização promove a experimentação, aprendizado com os erros e busca constante pela inovação, isso pode encorajar uma mentalidade mais aberta ao risco.
- Ambiente Tóxico: Um ambiente de trabalho tóxico, caracterizado por falta de confiança, comunicação deficiente, competição desleal e até mesmo assédio moral, pode alimentar uma cultura do fracasso. Quando os funcionários se sentem constantemente sob pressão, ameaçados ou desvalorizados, é natural que evitem assumir riscos que possam expô-los a críticas ou punições. O medo de cometer erros em um ambiente tóxico pode paralisar a iniciativa e a criatividade, levando a uma cultura organizacional estagnada e pouco inovadora. Portanto, abordar questões relacionadas ao ambiente de trabalho é essencial para promover uma cultura mais saudável e aberta ao risco.
Claro que estes são apenas alguns dos fatores que contribuem para a formação da cultura do fracasso dentro das organizações e ajuda a entendermos que a persistência dela é um dos principais obstáculos à inovação e isto não é mera coincidência, como revelam estudos sobre o assunto. Em uma pesquisa recente realizada em mais de 100 empresas nos EUA, identificou que aproximadamente 40% dos entrevistados ainda identificam essa mentalidade como uma barreira significativa para o progresso nas organizações. Mais intrigante ainda é o fato de que muitos altos executivos reconhecem esse problema, porém optam por se abster de discuti-lo, temerosos de comprometer suas carreiras prejudicando sua ascensão.
A pesquisa revela que na maioria, apontam que esse fenômeno pode ser atribuído, em grande parte, aos processos arraigados de gestão de orçamento, alocação de recursos e controle de riscos, que favorecem a previsibilidade e a eficiência. Também reconhecem que a cultura corporativa de onde trabalham muitas vezes preconiza a ascensão daqueles que demonstram estar no controle da situação, incentivando uma postura conservadora em relação ao risco. Mesmo que os colaboradores reconheçam a importância de aprender com os fracassos, os líderes, gestores e executivos muitas vezes se esforçam para evitá-los a todo custo.
Em minha experiência de mais de dez anos trabalhando com dinâmicas de equipe em organizações e colaborando com mais de 50 empresas, além de uma dúzia de indústrias diferentes, descobri que quando as pessoas adotam a mentalidade certa, conseguem aumentar essa relação — não apenas minimizando as desvantagens dos projetos, mas também maximizando as vantagens.
Por isso, reforço a importância de adotar uma abordagem proativa para lidar com a cultura do fracasso. Isso implica promover uma cultura organizacional que valorize a experimentação, o aprendizado com os erros e a resiliência diante da adversidade. Ao fazê-lo, as empresas não apenas enfrentam os desafios do mercado de forma mais eficaz, mas também criam um ambiente de trabalho mais saudável e estimulante para seus colaboradores. Somente através da promoção de uma mentalidade de crescimento e inovação contínuos é que as organizações podem alcançar todo o seu potencial e prosperar no ambiente empresarial em constante evolução.
Entretanto, uma questão comum que observo é que as empresas muitas vezes erram nesta empreitada, principalmente porque buscam de alguma forma uma fórmula para justificar suas ações. O mais comum por exemplo está para as métricas que buscam determinar taxas de rentabilidade do fracasso, onde o denominador são os recursos investidos na atividade. Nessa equação, consideram aumentar seu retorno reduzindo esse número, mantendo seus investimentos baixos. Ou então, sequenciam deliberadamente os investimentos, começando com pequenas quantidades, até que grandes incertezas sejam resolvidas. O problema é que muitas vezes esquecem de considerar o numerador como os ‘ativos’ que se ganham com a experiência e o aprendizado contínuo, incluindo informações obtidas sobre clientes e mercados, sobre si mesmas e suas equipes, e sobre suas operações. Por isso, na maioria das vezes, recusam-se a aumentar este retorno. Não sabem como medir o que é intangível.
Medidas Viáveis que Podem Ser Tomadas Para Aumentar O Retorno De Sua Organização
Ao examinar estratégias para impulsionar o retorno de uma organização, é crucial compreender que algumas abordagens aparentemente simples muitas vezes são mal concebidas e, consequentemente, falham em alcançar os resultados desejados. Entre essas estratégias, vou destacar três que, embora pareçam óbvias, exigem uma implementação estratégica e muita dedicação para maximizar sua eficácia:
- Aprendizado com o Fracasso: Em resumo a abordagem de aprender com o fracasso pressupõe que os erros e fracassos organizacionais não devem ser vistos como obstáculos, mas sim como oportunidades de aprendizado. Ao estudar projetos específicos que não obtiveram sucesso, as organizações podem identificar lacunas na estratégia, falhas nos processos ou áreas de melhoria que, se corrigidas, podem levar a melhores resultados no futuro. No entanto, é importante não apenas identificar as causas do fracasso, mas também extrair lições valiosas que possam informar e aprimorar futuras iniciativas. Esse processo de aprendizado requer uma reflexão cuidadosa sobre o que o projeto ensinou sobre os clientes, o mercado, a estratégia organizacional, a cultura da empresa e as tendências futuras. Ao compilar uma lista dos custos associados ao projeto, incluindo custos diretos (tempo e dinheiro) e custos indiretos (como reputação e impacto no trabalho da administração), as organizações podem avaliar de forma abrangente o verdadeiro impacto do fracasso e usar essas informações para orientar decisões futuras.
- Disseminação do Conhecimento: Em resumo compartilhar os insights obtidos com os erros passados é fundamental para promover uma cultura de aprendizado contínuo e melhoria dentro da organização. Ao sistematizar e compartilhar amplamente as lições aprendidas, as organizações podem evitar a repetição de erros, promover uma cultura de transparência e colaboração, e capacitar os funcionários a tomarem decisões mais informadas. No entanto, para que essa prática seja eficaz, é necessário não apenas compartilhar os insights em si, mas também fornecer contexto e orientação sobre como essas lições podem ser adaptadas no contexto específico da organização como aprendizado para o tempo presente.
- Avaliação em Nível Corporativo: Em resumo realizar uma avaliação abrangente em toda a organização permite identificar áreas de oportunidade e ajustar estratégias conforme necessário. Essa avaliação não se limita apenas a projetos individuais, mas engloba uma análise mais ampla das práticas, processos e políticas organizacionais. Ao avaliar constantemente o desempenho em nível corporativo, as organizações podem identificar tendências, padrões e áreas de melhoria que podem passar despercebidas de outra forma. Isso permite uma tomada de decisão mais informada e proativa, garantindo que a organização esteja alinhada com seus objetivos estratégicos e maximizando seu potencial de crescimento e inovação a longo prazo.
Para finalizarmos esta primeira parte e em seguida, na segunda parte, nos aprofundarmos em como implementar esta proposta dentro das organizações, quero reforçar a ideia e deixar claro de que o fracasso faz parte inevitável da jornada humana; é um companheiro constante ao longo do caminho para o sucesso e a realização. No entanto, é a maneira como respondemos a essas falhas que determina seu verdadeiro impacto em nossas vidas. Seja na vida pessoal ou profissional, quando enfrentamos o fracasso e não buscamos aprender com nossos erros, estamos perdendo uma oportunidade valiosa de crescimento pessoal e desenvolvimento. Cada falha, por mais dolorosa que seja, contém lições importantes que podem nos ajudar a evoluir e nos tornar pessoas melhores. Se nos recusarmos a reconhecer e internalizar essas lições, estaremos condenados a repetir os mesmos erros repetidas vezes, presos em um ciclo interminável de estagnação e frustração.
Independentemente da situação, quando abraçamos o fracasso como uma oportunidade de aprendizado, transformamos uma experiência negativa em um catalisador para o crescimento. Começamos a ver nossos erros como parte integrante do processo de evolução, em vez de obstáculos insuperáveis. Cada falha se torna uma chance de refletir, ajustar nossa abordagem e seguir em frente com uma compreensão renovada de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Além disso, aprender com o fracasso não apenas nos ajuda a crescer individualmente, mas também fortalece nossas relações interpessoais e nosso impacto no mundo, por isso que no mundo corporativo ele consegue influenciar sua própria cultura. Ao reconhecer e admitir nossos erros, demonstramos humildade e integridade, construindo confiança e respeito com aqueles ao nosso redor. Além disso, ao aplicar as lições que aprendemos com nossas falhas, podemos fazer contribuições mais significativas para nossa comunidade e para a sociedade como um todo.
Espero que tenha entendido que o verdadeiro fracasso não é simplesmente cometer um erro, mas sim recusar-se a aprender com ele. Ao abraçar nossas falhas como oportunidades de crescimento e transformação, podemos cultivar uma mentalidade de resiliência, criatividade e autodesenvolvimento que nos capacita a enfrentar qualquer desafio que a vida nos apresente.
*“Link para acessar na íntegra o artigo – Transformando Derrotas Em Conquistas: A Jornada De Aceitar E Crescer Com Os Fracassos: https://www.marcellodesouza.com.br/transformando-derrotas-em-conquistas-a-jornada-de-aceitar-e-crescer-com-os-fracassos/
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OBRIGADO POR LER E VER MARCELLO DE SOUZA EM OUTRA PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
Olá, eu sou Marcello de Souza! Iniciei minha carreira em 1997 como líder e gerente em uma grande empresa do mercado de TI e Telecomunicações. Desde então, participei de projetos importantes de estruturação, implementação e otimização de redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto e apaixonado pela psicologia do comportamento e social. Em 2008, decidi mergulhar no universo da mente humana.
Desde então, tornei-me um profissional apaixonado por decifrar os segredos do comportamento humano e catalisar mudanças positivas em indivíduos e organizações. Doutor em Psicologia Social, com mais de 25 anos de experiência em Desenvolvimento Cognitivo Comportamental e Organizacional Humano. Com uma carreira diversificada, destaco meu papel como:
- Master Sênior Coach & Trainer: Guiando meus clientes na busca de metas e desenvolvimento pessoal e profissional, alcançando resultados extraordinários.
- Chief Happiness Officer (CHO): Fomentando uma cultura organizacional de felicidade e bem-estar, impulsionando a produtividade e o comprometimento dos funcionários.
- Especialista em Desenvolvimento da Linguagem e Comportamento: Melhorando as habilidades de comunicação e autoconsciência, capacitando as pessoas a enfrentar desafios com resiliência.
- Terapeuta Cognitivo Comportamental: Utilizando a terapia cognitivo-comportamental de ponta para ajudar a superar obstáculos e alcançar uma mente equilibrada.
- Constelação Psíquica Sistêmica Familiar & Organizacional: Baseada nas leis sistêmicas e psíquicas comportamentais que regem nossos afetos, essa prática oferece uma visão profunda das influências ancestrais que moldam nossa jornada.
- Hipnoterapeuta: Baseada na interação entre mente e metáforas, a Hipnoterapia ajuda a superar obstáculos, padrões indesejados e promove a autodescoberta.
- Palestrante, Professor, Escritor e Pesquisador: Compartilhando conhecimentos valiosos e ideias em eventos, treinamentos e publicações para inspirar mudanças positivas.
- Consultor e Mentor: Aproveitando minha experiência em liderança e gestão de projetos para identificar oportunidades de crescimento e propor estratégias personalizadas.
Minha sólida formação acadêmica inclui quatro pós-graduações e um doutorado em Psicologia Social, junto com certificações internacionais em Gestão, Liderança e Desenvolvimento Cognitivo Comportamental. Minhas contribuições no campo são amplamente reconhecidas em centenas de aulas, sessões de treinamento, conferências e artigos publicados.
Coautor do livro “O Segredo do Coaching” e autor de “O Mapa Não é o Território, o Território É Você” e “A Sociedade da Dieta” (o primeiro de uma trilogia sobre o comportamento humano na contemporaneidade – 05/2024).
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2 Comentários
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