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COMO LIDAR COM A PANDEMIA DA DESATENÇÃO

O vício em tecnologia é apenas um sintoma da falta de foco, não sua causa. A raiz está em nossos valores e propósitos. (Marcello de Souza)

Se você já acordou decidido a dar um basta na rolagem infinita das redes sociais e focar em uma tarefa importante, aposto que já tentou seguir pelo menos uma destas dicas: desativar as notificações dos aplicativos, esconder o aparelho, usar apps de produtividade que bloqueiam o acesso às redes sociais ou mesmo deixar o celular bem longe do alcance dos olhos. Aposto, também, que nada disso funcionou por muito tempo, não é mesmo!

Somos bombardeados pela ideia de que na raiz de nossos problemas de atenção reside um único e poderoso culpado: a tecnologia moderna. Se realmente quisermos focar, parece que precisamos desligar todos os nossos dispositivos, sair das mídias sociais e nos refugiar no mato e viver como pré-históricos para fazer uma desintoxicação digital. 

Mas, como Desenvolvedor Cognitivo Comportamental, sou plenamente contrário a esta ideia. Seria uma idiotice querer achar que voltar ao passado fará sermos pessoas melhores, mais concentradas. Nossa era não é diferente de qualquer outra — sempre houve e sempre haverá razões para a desatenção.

Não por acaso que a meditação não surgir do nada. Historicamente, as pessoas recorrem à meditação (e a outras formas de prática de estado de atenção plena) para lidar com as infinitas sensações que nosso próprio corpo produz.  E isto tem a ver com valores pessoais, com as intenções, com nossos propósitos.

O problema é que se tornou comum as pessoas acharem que o vício em tecnologia é o grande vilão quanto a esta pandemia da desatenção. Mas, não é! O que há é uma inversão de valores. O vício em tecnologia é só um sintoma da falta de foco, não a causa dela.  Aliás, por curiosidade, saiba que a falta de foco já aborrece a humanidade muito antes de Mark Zuckerberg e Larry Page — há registros de 420 d.C. que mostram monges medievais preocupados por não conseguirem manter seus pensamentos em Deus tanto quanto gostariam.

A TÃO PRESENTE CRISE DE ATENÇÃO

Uma crise de atenção pode acontecer sempre que você não se permite uma pausa, um momento só seu. Quando você não permite que sua mente “descanse” sem estar envolvida em nenhuma tarefa você com certeza está dizendo para si mesmo que a vida é assim, onde tudo tem que estar em movimento. Não por acaso, que um dos maiores problemas hoje é que estamos sempre envolvidos em algo. Para dar conta disto, não faltam ferramentas digitais ao nosso alcance, dizendo que podemos fazer mais do que já estamos fazendo, frente ao acesso constante de uma infinita forma de comunicação, conteúdo e interação— como não deixar nossos pensamentos vaguear, sem restrições.

Da mesma forma é estupidez pensar que podemos nos desconectar. Não podemos simplesmente desligar o telefone e pausar o e-mail. Não podemos criar um mundo livre de distrações. A questão não é a existência deste mundo, e sim como interpretamos ele; é o modo como vivemos: não estamos permitindo às nossas mentes prestarem atenção de forma diferente para aquilo que importa para nós. É uma questão de valor!

A Psicologia Comportamental Revelando Nossos Padrões

A desatenção é uma pandemia moderna que obscurece o caminho para uma alegria genuína e duradoura. (Marcello de Souza)

Por um detalhe irônico, a pressão e o estresse de ter que se concentrar em uma tarefa ou demanda podem ser a causa de sua distração. Quando isso acontece, você pode tentar se acalmar ou se distrair de maneiras improdutivas, navegando e clicando mentalmente sem nenhum sentido, por assim dizer, afastando-se ainda mais da realização de sua tarefa. Se você já teve de lutar para recuperar o foco, você não está sozinho. Uma pesquisa recente sobre o uso de mídias sociais no local de trabalho constatou que, embora possa oferecer uma “pausa mental”, para 70% dos funcionários o universo digital distrai do trabalho que precisam fazer.

O que sabemos é que estamos lutando para que nossos pensamentos não se desviem da tarefa em questão. Quantas vezes por dia você olha para cima percebendo que sua mente está em qualquer lugar, menos no que precisa ser feito bem à sua frente? Pode ser incrivelmente frustrante — você sabe que existem consequências reais por perder o foco (um prazo vencido, um carro se aproximando que você não percebe, ou algo pior) e, ainda assim, você simplesmente não consegue mantê-lo no que é preciso.

A busca incessante por informação e a constante exposição a estímulos digitais reforçaram uma pandemia moderna: a desatenção. Mesmo tentando desativar notificações, usar apps de produtividade ou afastar o celular dos olhos, em muito pouco tempo vai perceber que nada disso funciona. A verdade é que a desatenção tem raízes profundas e intricadas no modo no qual valorizamos a própria vida e como nos conectamos com o mundo à nossa volta.

Para compreender e normalizar a nossa capacidade de foco, é precisamos primeiro mergulhar nos labirintos internos que há dentro de nós e somente lá que encontraremos perguntas que precisam ser continuamente feitas para entender nossas próprias escolhas. Questionando nossos próprios anseios e motivações, que muitas vezes nos levam a buscar prazeres efêmeros e ilusórios. Afinal, estamos inseridos em uma sociedade que exalta o imediatismo e cultua a gratificação instantânea, negligenciando os benefícios do esforço e da perseverança.

Além disso, é importante considerar as consequências da desatenção em nossas vidas diárias. Não é novidade para ninguém que a falta de foco afeta nossa vida em toda sua concepção, seja na vida privada, familiar ou profissional, prejudica nossos relacionamentos pessoais, adoece, está diretamente relacionada com a saúde física e mental além de gerar estresse e ansiedade.

Não por acaso que enquanto somos constantemente bombardeados por estímulos cativantes, nos tornamos também vulneráveis a uma armadilha moderna: a ilusão do prazer fácil e a atração pelo caminho mais curto. O vazio que se instala após esse prazer passageiro nos coloca diante um paradoxo crucial: continuar cativos da superficialidade ou buscar a alegria verdadeira e duradoura.

Você deve estar se perguntando, o que o prazer tem a ver com o foco. E é aí que está a grande chave da desatenção!

A psicologia comportamental nos mostra que o prazer genuíno e alegria autêntica são construídos a partir de uma combinação de esforço, significado e conexões reais com os outros e conosco mesmos. Ao nos permitirmos mergulhar em nossas próprias profundezas, podemos encontrar um propósito maior que transcende a busca por prazeres efêmeros, proporcionando uma satisfação mais profunda levando-nos a um foco mais direcionado, porque estamos sempre em direção daquilo que realmente importa para nós.

Primeiro é preciso entender que o ser humano é motivado pelo prazer. Toda ação humana só se dá quando a nossa mente enxerga ganhos, portanto prazer. Está para o prazer a alegria de viver.

A alegria é uma construção introspectiva que se dá a partir da emoção positiva e contagiante que se manifesta em sentimentos positivos. Que gera uma “potência do ser” ou como dizia Nietzsche, “vontade de potência”. Vale lembrar que ele se refere à força vital que impulsiona todos os seres vivos em direção à realização de seus desejos, objetivos e ambições. Para Nietzsche, essa vontade de potência é uma característica essencial da vida e motiva os seres humanos a buscarem a superação e a expansão de si mesmos. Representada como um sentimento de satisfação ou contentamento com algo em nossas vidas, no motivando a seguir em frente. É um estado de espírito caracterizado por sentimentos de prazer, contentamento, euforia e bem-estar.

No entanto, aqui quero que entenda que a busca incessante por prazer é algo paradoxal. Isso porque ao mesmo tempo ele é fundamental para desejarmos o instante seguinte de vida, ao mesmo tempo pode nos escravizar. De um lado está o prazer conquistado por nosso esforço, dedicação, por fazer algo que nos faz sentido e que exigiu muito de nós para alcança-lo, do outro está o imediato, o prazer banal, ilusório, que pode muitas vezes deixar uma sensação de vazio e falta de propósito em nossas vidas.

Fato é que passamos a vida nos esquivando da dor e sofrimento e buscar o prazer. E nesta tênue linha de emoções e sentimentos, pode nos levar a querer percorrer os caminhos mais curtos, menos desafiadores e neste momento corremos o risco de sermos aprisionados pela banalidade e é justamente aí que nos desconectamos da realidade que há em nós é perdemos a capacidade de dar atenção para aquilo que importa.  

Nossas escolhas são impulsionadas por impulsos e recompensas prazerosas, e como o equilíbrio entre prazeres imediatos e prazeres conquistados pode impactar nossa capacidade de foco e bem-estar emocional. É fundamental refletir sobre o que verdadeiramente nos traz alegria e satisfação duradouras, buscando direcionar nossas ações e escolhas em prol de uma vida significativa e plena. Ao reconhecermos e superarmos as armadilhas do prazer fugaz, podemos encontrar um caminho para uma atenção mais consciente e uma conexão mais autêntica com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.

A busca pelo prazer e recompensas imediatas, características inerentes à natureza humana, colide diretamente com a necessidade da atenção plena tão necessária em tarefas complexas e de longo prazo. Afinal, é mais fácil se render aos estímulos rápidos e viciantes do que se dedicar a atividades que nem sabemos mesmo o porquê estamos fazendo e que demandam esforço e paciência.

Essa constante sensação de desilusão dada pelo imediatismo e resultado da falta de uma contínua autoanálise na vida, e isto pode ser avassalador. O medo do fracasso, a insegurança em relação ao futuro e os conflitos internos podem minar nossa confiança e nos levar à autodesvalorização. O individualismo e a falta de conexão genuína com os outros também contribuem para a sensação de isolamento e desengajamento. Tudo isto vai refletir na nossa capacidade de dar foco para aquilo que importa.

Por isso posso afirmar que o foco, ou melhor, a atenção plena, está relacionada diretamente ao autoconhecimento e a autoaceitação. Sem ao menos estes dois alicerces não hão como lidar com a desatenção. Para a mente humana a vida se dá por conquistas, objetivos, proposito. Sem isto não como sentir prazer de maneira consciente.

Conhecer nossos pontos fortes e limitações pode nos ajudar a desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com os desafios diários e encontrar significado e propósito em nossas atividades cotidianas. Ao compreendermos o impacto das nossas escolhas e como valorizamos nossa própria vida, podemos buscar uma maior conexão genuína com o mundo à nossa volta e vivenciar uma alegria mais duradoura e autêntica.

Opa! Espera aí! O que isto tem a ver com o vício em tecnologia?

Pois é! Quando não há esta vontade de potência (Usando aqui o termo sugerido por Nietzsche), não há prazer. Mas, o ser humano é movido pelo prazer, você poderia dizer! Exatamente! Na falta de um objetivo, de um proposito, de algo que realmente importa, vamos nos apegar por aquilo que é banal, inútil, vazio. Quando empreendedores como Mark Zuckerberg e Larry Page lançaram suas plataformas digitais eles já sabiam que o mundo está carente de sentido, não por menos que ele usou da psicologia para alienar as pessoas que hoje se comportam como zumbis. O que quero dizer é que a mente humana é viciada em informação, em novidade, em movimento. Logo, ao mesmo tempo que não sabemos para onde ir, passamos a projetar um sentido naquilo que pode suprir o vazio com o prazer. O prazer imediato que o mundo digital gera em nós! Deixa-me explicar melhor isto!

Neurociência: O Cérebro em Meio à Tempestade de Estímulos

Encontrar equilíbrio emocional e conexões genuínas é o caminho para recuperar a capacidade de atenção plena. (Marcello de Souza)

As neurociências nos fornecem um fascinante vislumbre do funcionamento do cérebro diante de tantas distrações. O sistema de recompensa do cérebro, liderado entre outros, pela produção da dopamina, que é acionado quando recebemos gratificações, reforça comportamentos associados a essas recompensas. Neste mesmo sentido, as redes neurais do cérebro podem ser afetadas por estímulos altamente gratificantes, como as proporcionadas pelo mundo digital.

Um celular por exemplo, os estímulos altamente gratificantes. As notificações constantes, os likes em redes sociais e a sensação de estarmos sempre “conectados” ativam o sistema de recompensa do cérebro, fazendo-nos buscar cada vez mais essas gratificações instantâneas. Em um único local sua mente vai encontrar novidades, provocações, conflitos, comparações, movimento, entre tantos outros estímulos que incitará o sistema de recompensa e com isso passamos a sentir prazer quando acessamos ele.  Quando sentimos prazer, automaticamente seu cérebro vai entender que aquilo é suficiente para substituir a sua vontade de potência, dando lugar ao vazio existencial. O prazer nos cega. Não por acaso que vivemos em uma sociedade que normalizou a falta de objetivo, sonhos, propósito e assim, de repente você não consegue mais se desconectar. Incapacitando você de conseguir ter atenção plena em algo ou alguma coisa que realmente importa.

Em um mundo onde a ansiedade e o estresse se tornam cada vez mais normal e presente a falta de foco passa a ser uma tentativa inconsciente de fugir de nós mesmos e das inseguranças que carregamos. Por isso mesmo o excesso de estímulos pode se tornar uma forma de escapismo, impedindo-nos de confrontar nossas preocupações e enfrentar desafios com clareza.

Fato é que este constante bombardeio de informações e estímulos digitais tem um impacto significativo em nossa saúde mental. A busca incessante por novidades e as comparações constantes podem levar ao aumento dos níveis de estresse e ansiedade. O cérebro, sobrecarregado por tantas distrações, pode entrar em um estado de exaustão mental, prejudicando nossa capacidade de concentração e clareza de pensamento.

A ansiedade resultante do medo de perder alguma informação relevante ou de não estar constantemente conectado pode se tornar cada vez mais normal e presente em nosso dia a dia. A sensação de estar sempre “ligado” ao mundo digital pode gerar uma sensação de urgência e de estar sempre em alerta, o que afeta negativamente nosso bem-estar emocional. Espero que agora entenda a relação da desatenção e o vício digital.

Construindo Projetos Sólidos: Metas e Propósito

A jornada de autodescoberta é desafiadora, mas nos leva a uma vida mais significativa, conectada com nossos valores e objetivos. (Marcello de Souza)

Espero que já tenha compreendido que a ausência de objetivos claros pode nos deixar à deriva, sem direção e propósito da mesma forma que o inverso disto também é uma verdade. Quero também que entenda que tudo isto trata-se de neurônios e química. Sim! Ter ou não foco é um processo bioquímico!

Hoje a neurociências nos ensina que definir metas sólidas é essencial para orientar nossa atenção e esforços. Ao estabelecer metas alcançáveis e significativas, podemos direcionar nosso foco para o que realmente importa em nossas vidas, isto porque quando criamos objetivos acionamos no nosso cérebro o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA) que é crucial para darmos foco em nossas vidas, já que ele desempenha um papel central na seleção e no direcionamento da atenção.

O SARA atua como um filtro mental, permitindo que informações relevantes cheguem ao córtex cerebral e afetem nossa consciência, enquanto bloqueia estímulos irrelevantes ou menos importantes. Quando o SARA é estimulado adequadamente, podemos estar mais atentos, alertas e concentrados em nossas atividades. 

Nesse contexto, torna-se ainda mais evidente a importância de darmos valor às nossas atribuições diárias e reestruturarmos nossa capacidade de foco e assim tomarmos consciência de como nossas escolhas diárias, hábitos e ambiente afetam nossa capacidade de concentração.

Ao adotarmos estratégias que fortalecem e equilibram o SARA, podemos otimizar nossa atenção, tornando-nos mais produtivos, conscientes e conectados com nossas metas e propósitos na vida. Assim, ao buscar desenvolver nosso foco e atenção, é fundamental considerar a importância do Sistema Ativador Reticular Ascendente como um aliado para alcançarmos uma mente mais clara, produtiva e focada em nossas realizações pessoais e profissionais. Parte superior do formulário

 No entanto, esteja ciente de que, o prazer conquistado sem o estimulo do SARA, vai gradativamente diminuindo a sua atividade, distanciando-nos da capacidade de lidar com desafios e obstáculos, levando-nos a contínuos e momentâneas distrações. Como também vai prejudicar a capacidade de resiliência e de aprendizado — são também habilidades fundamentais para nos levantarmos e continuarmos avançando rumo a nossos objetivos —, no fundo está rede neural estão todas conectadas.

A Jornada de Transformação: Uma Vida com Foco e Significado

A desatenção pode afetar diversos aspectos de nossa vida, desde nossas relações até nosso desempenho no trabalho e estudos. No entanto, ao compreender as raízes desse fenômeno e ao abordar nossas questões internas com empatia e autocuidado, podemos começar a reconstruir nossa capacidade de foco. Ao cultivar relacionamentos significativos, encontrar ferramentas para acalmar o cérebro e construir projetos sólidos, nos capacitamos para enfrentar as distrações do mundo moderno com mais clareza e determinação. A jornada de autodescoberta e superação é desafiadora, mas recompensadora, pois nos leva a uma vida mais significativa, conectada com nossos verdadeiros valores e objetivos.

Imagine um futuro em que você possa despertar cada dia com um propósito claro, empenhando-se em projetos que trazem significado à sua vida. Uma vida em que você possa se dedicar plenamente a suas tarefas, viver momentos de conexão autêntica com os outros e alcançar suas metas com confiança.

Essa transformação é possível, e ela começa com o princípio da essência humana — a socialização.

Como Voltar Ao Normal

Se você quer reeducar a sua mente, e voltar a capacidade de atenção plena, comece encontrando equilíbrio emocional, que aliás é fundamental para recuperar o foco e a atenção. Neste sentido as relações humanas desempenham um papel crucial nesse aspecto. Isto porque quando estamos presentes com outras pessoas o nosso cérebro consegue encontrar sentido maior para a vida.

O afeto humano é um excelente caminho para voltarmos para a realidade presente. Está nas trocas psíquicas, químicas e fisiológicas causadas quando estamos na presença de outra pessoa, o feixe de luz que o cérebro precisa para se recompor ao mundo real. Agora, é preciso entender que quando se fala de relações humanas, estou falando de relação saudáveis e plurais. Permitir-se socializar com pessoas que pensam diferente, que estão abertos a se relacionar em busca de afeto e troca genuína. Não é somente amigos, familiares e colegas, que claro são importantes para nossa trajetória, mas ir além para reestabelecer o equilíbrio a partir de um senso de pertencimento e apoio emocional muito maior relacionando-se com pessoas que estejam fora das nossas bolhas.

Além disso, você também pode fazer alguns exercícios mentais, por exemplo:

  • Estimule o cérebro com perguntas: Ao fazer perguntas a si mesmo durante a execução de uma tarefa, você mantém o cérebro ativo e focado. Perguntas como “Por que estou fazendo isso?”, “Qual é o próximo passo?” ou “O que é necessário para resolver esse problema?” direcionam a atenção para o objetivo da tarefa e ajudam a evitar distrações.

Exemplo prático: Ao trabalhar em um projeto, em vez de apenas seguir as etapas de forma automática, pergunte-se: Qual é o objetivo final desse projeto? Porque é importante? O que vai trazer de ganho real para minha vida?

Isso o ajudará a manter o foco no resultado desejado e a trabalhar de forma mais eficiente.

  • Não pare de aprender: O conhecimento é essencial para manter o foco. Quanto mais informações você tem sobre a tarefa ou o problema que está enfrentando, mais rápido será para encontrar soluções e evitar distrações causadas por incertezas.

Exemplo prático: Se você está estudando para uma prova, revisar os conteúdos e buscar informações adicionais em livros ou fontes confiáveis diferentes aumentará sua memória e o ajudará a se concentrar melhor durante a prova.

  • Faça o que tem que ser feito sem tempo a perder: O cérebro tende a esquecer informações rapidamente, então é importante agir rapidamente após receber uma tarefa. Ao iniciar a ação imediatamente, você evita que outros pensamentos ou tarefas interfiram no foco.

Exemplo prático: Se receber um e-mail com uma tarefa urgente, comece a trabalhar nela imediatamente, evitando distrações e garantindo que sua mente esteja totalmente voltada para a tarefa.

  • Pratique o foco várias vezes por dia: A capacidade de manter o foco pode ser aprimorada por meio de exercícios simples. Ao praticar a concentração em objetos ou atividades específicas, você fortalece sua habilidade de se manter focado nas tarefas mais complexas (Vou deixar alguns exercícios no final).

Exemplo prático: Escolha um objeto, como um ponto na parede, e concentre-se apenas no ponto por alguns minutos, deixando os pensamentos fluírem sem se prender a eles. Com o tempo, você notará uma melhoria na sua capacidade de manter o foco em outras atividades.

  • Cuidado com os ladrões de concentração: Identifique as possíveis interrupções antes de iniciar uma tarefa importante. Não precisa desligar os aparelhos eletrônicos (isto pode gerar ansiedade), apenas deixar fora do alcance da sua visão, silenciar notificações e comunicar às pessoas que você não pode ser interrompido ajuda a criar um ambiente propício para manter o foco.

Exemplo prático: Se você precisa estudar para uma prova, encontre um local tranquilo, livre de barulhos e silencie seu celular ou coloque-o em modo avião, tire do seu ponto de visão, para evitar distrações de mensagens e notificações.

  • Sempre que possível reflita sobre seus pensamentos: Quando perceber que sua mente está divagando ou distraída, pare o que está fazendo e questione-se sobre o motivo disso. Essas reflexões proporcionam a oportunidade de ajustar o foco e identificar possíveis problemas ou desinteresses em relação à tarefa atual.

Exemplo prático: Durante o trabalho em um projeto, se notar que está pensando em outras coisas e não consegue se concentrar, pare um momento e questione-se sobre o motivo dessa distração. Talvez você esteja preocupado com outra tarefa que precisa ser concluída ou resolver algo que não foi resolvido. Nesse caso, anote a tarefa para lidar com ela mais tarde e retome o foco na tarefa atual.

  • Organize-se: A falta de organização pode levar ao caos e à perda de foco. Manter-se organizado, seja no ambiente de trabalho ou nas tarefas diárias, evita distrações e retrabalhos, permitindo que você se concentre nas atividades importantes.

Exemplo prático: Mantenha um espaço de trabalho organizado, com materiais e documentos bem dispostos, para facilitar o acesso e evitar a procura constante por itens necessários para suas tarefas.

  • Planeje sua agenda e seu tempo:** Organize suas atividades em uma agenda e defina prioridades. Separe as tarefas que possuem horários específicos daquelas que podem ser realizadas em horários mais flexíveis. Isso ajuda a focar nas tarefas importantes em momentos estratégicos do dia.
  • Exemplo prático: Reserve um período do dia, quando sua mente está mais alerta, para trabalhar em tarefas que exigem maior concentração e foco, deixando atividades mais simples ou menos urgentes para momentos em que sua energia mental é menor.
  • Organize sua mente por temas: Antes de começar uma tarefa ligada a um tema específico, certifique-se de resolver ou anotar preocupações urgentes relacionadas a outros temas. Isso permite que sua mente fique mais livre para se concentrar completamente na tarefa atual.

Exemplo prático: Antes de iniciar uma reunião importante, anote em uma agenda ou bloco de notas todas as outras tarefas que precisam ser realizadas após a reunião. Assim, sua mente estará mais focada e livre de preocupações durante o encontro.

  • Priorize: Conhecer seus valores e motivações ajuda a entender o que é mais importante e necessário em determinado momento. Ao priorizar as atividades de acordo com suas metas e objetivos, você pode focar nas tarefas que realmente importam.

Exemplo prático: Se você tem um prazo apertado para entregar um projeto, priorize a conclusão dessa tarefa antes de se envolver em outras atividades menos urgentes.

  • Reeduque suas distrações: Identifique as fontes de distração em seu ambiente e adote medidas para minimizá-las. Isso inclui reduzir o tempo gasto em redes sociais, sair de grupos irrelevantes e gerenciar melhor o uso do celular.

Exemplo prático: Ao trabalhar em uma tarefa importante, coloque o celular no modo silencioso e evite abrir redes sociais ou outras páginas que podem desviar sua atenção do trabalho.

  • Meditação: A prática da meditação pode ser uma forma eficaz de exercitar a atenção plena e melhorar o foco. Ela ajuda a estar presente no momento atual, evitando distrações mentais.

Exemplo prático: Reserve alguns minutos do dia para meditar, concentrando-se na sua respiração e deixando os pensamentos fluírem sem julgamento. Essa prática regular pode ajudar a fortalecer sua capacidade de se concentrar nas atividades diárias.

Além disso, investir em autocuidado é uma ferramenta valiosa para acalmar o cérebro e combater a desatenção. Práticas como exercícios físicos, meditação, arte, hobbys e contato com a natureza ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, permitindo que nossa mente se torne mais receptiva ao foco e à concentração.

Exercícios Práticos Infalíveis

Convido você a fazer um mergulho profundo em sua própria mente, onde a ciência e a prática milenar se unem para desvendar os segredos da atenção, potencializar o foco e restaurar a harmonia entre você e suas realizações. A jornada de autodescoberta e superação começa com a reconexão de você com você mesmo. Para isto, vou aqui deixar três exercícios para você praticar no qual tenho certeza que ajudará você a se reconectar e a ressignificar sua mente. Como um treino no qual precisa ser praticado sempre que puder, e assim reeducar a sua mente para fazer o que realmente tem que fazer.

Parte de uma técnica de meditação budista que treina a mente para prestar 100% de atenção no que está acontecendo no momento. Esse é um método realmente eficaz para o fortalecimento da atenção encontrado ao longo de meus estudos, no qual convido você a praticar. Ele tem tudo a ver com uma visão neurocientífica das práticas milenares de meditação. No trecho a seguir, ela explica os primeiros passos para aumentar a capacidade de concentração. Mas primeiro precisamos entender que muitas vezes, precisamos de fato agarrar o feixe de luz da nossa atenção, apontá-la e segurá-la onde ele precisa realmente ser apontado. Mas também é verdade que o foco pode vaguear, esvoaçar, ocasionalmente pegar algo que distraia nosso estado mental. De qualquer forma, seu feixe é afetado, e isso é algo sobre o qual a maioria de nós não tem muita consciência ou capacidade de controlar, não é mesmo?

Não podemos nos esquecer que a nossa atenção (feixe) representa a capacidade de selecionar uma fração de informações a partir de tudo o que existe. Quando digo atenção, refiro-me a informação que está sendo escolhida com o importante, seja qual for, e ela precisa ser mais bem processada e para que seja de melhor qualidade do que todo o resto em torno dela. Quando a atenção é direcionada para algo, seja um lugar, uma pessoa ou um objeto, os neurônios que a codificam ganham temporariamente influência sobre a atividade do cérebro (Lembra do SARA). Focar alguma coisa aumenta sua “claridade” e minimiza a importância de informações que são irrelevantes para nossos objetivos correntes. Sem essa capacidade, ficaríamos, com frequência, congelados, confusos e oprimidos. 

O problema que quando estamos literalmente sendo bombardeados de informação, perdemos a noção de que nossa atenção muda de forma, de estreita para ampla e dependendo das circunstâncias e das demandas do ambiente, fazemos coisas que nem sabemos mais porquê. Agora, se conseguirmos acalmar nossa mente, logo torna-se passível de perceber que o feixe não está onde deveria — os momentos em que precisa se concentrar em algo importante. Podem ser outros pensamentos, sentimentos, emoções fortes ou preocupações pessoais que estejam atraindo você ou então o maldito vicio digital batendo incansavelmente na sua cabeça até você divergir-se de si mesmo. Então, vamos começar os exercícios que devem ser praticados com frequência para recuperar o controle de si mesmo:

1º. Quando você se desviou da tarefa:

Para encontrar seu foco, a primeira habilidade que você precisa desenvolver é perceber quando seu feixe da atenção se desviou da tarefa em questão. Neste primeiro “exercício central”, seu objetivo é encontrar repetidamente seu feixe. O treino é o seguinte: direcione a atenção para um objeto-alvo, observe quando ela vagueia para fora desse alvo e, então, redirecione-a de volta para o alvo.  Pense nisso como se fosse o treinamento do seu pet. Vaguear por aí é o os pets mais fazem. Tenha carinho como você, faça isto sem cobrança, mas você deve se esforçar para ser coerente e claro em suas instruções e repeti-las várias vezes. Mas nunca se esqueça, se sua mente não seguir seu comando, não aceite a desculpa de que ela está cansada, que é impossível, que vai deixar para outra hora, que sua mente está cheia. Em vez disso, recomece o exercício de treinamento. Adote a mesma postura solidária consigo mesmo, porém firme, ao se envolver nesse treino — e observe quando antigos hábitos mentais, como justificar, castigar ou reclamar, aparecerem logo que você perceber sua mente divagar. Use sempre este “mantra”:

Agora, reformule a própria ideia de “divagação da mente”: não é uma falha nem um erro, mas um sinal para começar de novo e redirecionar a atenção de volta para o objeto-alvo.

2º. Consciência Da Respiração:

Para encontrar seu feixe, você também poderá recorrer a uma prática de atenção plena fundamental geralmente chamada de autoconsciência da respiração. Essa prática existe há milênios. A consciência da respiração pode, à primeira vista, parecer simples: foque sua atenção em sua respiração e, quando a mente divagar, traga-a de volta. As instruções são bem básicas, porém o que o exercício faz com o sistema de atenção do seu cérebro é tudo menos isso. O exercício de consciência da respiração atinge os três sistemas da atenção, pois permite que você pratique focar — ao orientar a atenção para a respiração; perceber — ao ficar alerta e monitorar a atividade mental em curso para detectar a divagação; e redirecionar — ao realizar o gerenciamento executivo do processo cognitivo para garantir que retornemos e permaneçamos na tarefa. 

Aqui vai uma questão muito importante para você entender. Quando usamos a respiração ela nos ajuda a ancorar nossa mente com o corpo. Permite-se, portanto, experimentar as sensações corporais que se desenrolam em tempo real enquanto respiramos, no aqui e agora. Isso nos ajuda mais facilmente a perceber quando nossas mentes se afastam dessas sensações para pensamentos sobre o passado ou o futuro. Por fim, nossa respiração está sempre conosco. É o alvo constitutivo mais natural para nossa atenção, ao qual sempre podemos praticar, seja onde estiver!

Prática Central: Encontre Sua Feixe 

Aqui, éc preciso se preparar primeiro, tomando um lugar adequado para sentar-se com uma postura ereta, estável e em posição de líder. Você deve estar confortável, mas não relaxado demais. Senta-se “reto”, não “rígido”.  Ou seja, em posição ereta, com os ombros para trás, o peito aberto, em uma postura que pareça natural e corporifique uma sensação de presença altiva de um líder. Deixe suas mãos repousando no braço da cadeira, no assento ao lado ou em cima das pernas. Feche os olhos lentamente ou abaixe as pálpebras para ficar com um olhar tranquilo se isso for mais confortável. Respire e siga sua respiração. Você está seguindo a respiração sentindo o seu peito em seu ritmo natural — não tente controla-la.

Agora então, permita-se sintonizar-se com as sensações relacionadas à respiração. Explore seu sentido olfativo para possibilitar aproveitar a sensação do frescor do ar entrando e saindo de suas narinas, a sensação de seus pulmões enchendo o peito, sua barriga se movendo para dentro e para fora. Escolha uma área do corpo — ligada a qualquer sensação relacionada à respiração que seja mais proeminente — na qual se concentrar durante o resto deste exercício. Direcione e mantenha seu foco atencional nela, como um feixe com um feixe de luz forte e claro. 

Vá! Observe quando seu feixe se move e traga-o de volta. A verdadeira tarefa deste exercício, após você escolher o alvo para seu feixe e se comprometer a manter sua atenção ali, é prestar atenção ao que acontece a seguir. Observe quando surgirem pensamentos ou sensações que desviem seu feixe do alvo. Quando você perceber que seu feixe foi afastado, volte a concentrar-se na sua respiração.

Por fim, fato é que à medida que entendemos que a atenção é um espetáculo incessante, permeando cada instante de nossas vidas. Descobrimos que, para encontrar sentido nesse turbilhão de distrações, é preciso olhar para dentro. A verdadeira atenção plena transcende o mero foco momentâneo. É uma jornada interior, uma busca constante pela harmonia entre nosso ser e o mundo ao redor. A vantagem de tudo isso é que também somos responsáveis de nossa própria realidade, moldando-a com cada escolha consciente.

Espero, portanto, que se sinta inspirado, e também desperto a corajoso para mergulhar em si mesmo. Afinal, é ao se conhecer profundamente que desvendamos a verdadeira magia da existência. Portanto, abrace essa jornada com gratidão e perseverança, para se reencontrar-se na preciosidade de estarmos verdadeiramente presentes em cada passo deste momento chamado Vida.

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OBRIGADO POR LER E ASSISTIR MARCELLO DE SOUZA EM MAIS UMA PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO

 Marcello de Souza começou sua carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto, desde 2008 vem buscando intensamente compreender a relação do comportamento humano com a liderança e a gestão. Dentro do universo do desenvolvimento comportamental, não mede esforços para sua busca contínua de conhecimento, com isso se tornou pesquisador, escritor, facilitador, treinador, consultor, mentor e palestrante além de atuar como coaching e terapeuta cognitivo comportamental. Como amante da psicologia comportamental, psicologia social e neurociências criou o seu canal do YouTube para compartilhar com mais pessoas a paixão pelo desenvolvimento cognitivo comportamental.

Todos os dados e conteúdo deste artigo ou vídeo são escritos e revisados por Marcello de Souza baseados em estudos científicos comprovados para que o melhor conteúdo possível chegue para você.

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3 Comentários

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