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PRESENTES PARA O CÉREBRO

Não há como deixar de relacionar final de ano com festas e presentes, gesto no qual tem implicações físicas e mentais. Apesar de quase ninguém se atentar a isso, há diversos fatores neurais que geram uma combinação bioquímica trazendo à tona a alegria no final do ano e que vai impactar em nossa psique, desde ações como desembrulhar aquele presente que você recebe, fazer caridade e até mesmo escolher o mimo mais adequado para cada amigo ou pessoa da família. Todas nossas ações que se florescem nessas datas são estrategicamente pautadas por uma sofisticada rede de estruturas sinápticas em seu cérebro. Por isto quero aproveitar os dois dias que faltam para o natal para ajudar você a entender o poder dos presentes. Vamos lá!

Que atire o primeiro pedaço de panetone trufado quem nunca ficou ansioso em querer desembrulhar logo aquele presente colorido com seu nome escrito nele. Não há como negar, receber um presente nos faz sentir aquela potência de ser que só a alegria pode gerar. Para começar esta aventura em entender como faz bem estas datas, começo aqui a demostrar que há uma diferença quando recebemos um presente:

Primeiro vamos falar daquele presente que não atendeu suas expectativas: Ao ganharmos algo que corresponde às nossas expectativas, sentimos uma onda de bem-estar, e a alegria vem logo à tona. O problema neste caso é quando o que ganhamos não atende as expectativas. Assim, pode haver uma raiva e frustração. Quando as necessidades são ignoradas, não satisfeitas ou até mesmo bloqueadas, sentimos desconforto e frustração. Tais sentimentos estão relacionado também a raiva. Primeiro é que a frustração inibe a atividade hedônica que geralmente, logo interfere no processo envolve mudanças cognitivas, tais como a mudança de valores, de objetivos, de atenção e da interpretação de uma situação ocasionando uma baixa momentânea de encefalinas, que tem propriedades analgésicas, estas atuam sobre a sensação de dor. Por causa disso, há processos neuroquímicos que desestimulam no cérebro os caminhos hedónicos, o que possivelmente evita os sentimentos intensos e positivos. O processo de adaptação ao ambiente também pode sofrer alterações, assim há tendência para construir elaboradas justificações para serem consideradas ao ambiente de maneira negativa, principalmente quando aos envolvimentos sociais. Por isso que a maneira como lidamos com as necessidades não satisfeitas pode afetar na forma em que lidamos com a frustração – aliais, temos que tomar cuidado com o mundo em que vivemos no qual estamos cada vez se acostumando sempre a focar no nosso próprio prazer e satisfação, tornando-nos incapazes de enfrentar a frustração de uma forma saudável.

Neurologicamente falando, quando recebemos um presente no qual não atende nossas expectativas, nosso cérebro, especificamente na região do sistema límbico – que é um importante centro regulador do comportamento sexual, do comportamento agressivo, respostas emocionais e da reatividade a estímulos biologicamente relevantes – serve como gatilho para a frustração, a amígdala recebe estímulos que ativa o hipotálamo, responsável por ligar o sistema nervoso ao sistema endócrino, sintetizando a secreção de neuro hormônios. Então, as glândulas supra-renais vão começar a secretar hormônios do estresse comocortisol, adrenalina e noradrenalina. Muito cortisol diminuiu a serotonina – esse é o hormônio que faz você feliz. Uma diminuição na serotonina pode fazer você sentir raiva e dor com mais facilidade, bem como aumentar o comportamento agressivo e levar a tristeza e até à depressão.

Segundo, vamos falar do presente que recebeu de surpresa: Quando ganhamos algo quando não se espera nada, a alegria passa a ser independe do conteúdo, aliais, a intenção, o gesto, o ato, são muito simbólicos neste caso. Assim é o simbolismo que impacta a mente. Por isso, muitas vezes frases como “não precisava” sempre escapa.  Realmente, não há como negar, ganhar presente de surpresa é bom e alimenta a alma e nossas mais importantes necessidades como ser amado, respeitado, admirado, pertencente, valorizado, etc.  Agora, saiba que isso não se dá por acaso. Há toda uma estrutura neural que gera toda essa sensação a partir do resultado da ação de um conjunto de neurônios especializados na percepção do prazer. Isso não é por acaso e se faz presente em nosso processo evolutivo e cumprem uma função crucial que é a manutenção da vida. Porque tem a ver também com o sistema límbico que é a área responsável pelas emoções e comportamentos sociais, e que através do sistema nervoso autônomo, controla certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos os mamíferos, interferindo positiva ou negativamente no funcionamento visceral e na regulamentação metabólica de todo o organismo que nos levam entre outros, a satisfazer as necessidades vitais. Por isso que há uma maximização do contato com os estímulos benéficos e minimização do contato com os estímulos prejudiciais. A avaliação cognitiva de recompensa aumenta a probabilidade de sobrevivência e reprodução, bem como promove aprendizagem associativa, comportamento consumatório e desencadeia valências emocionais positivas, no ato de comer, beber, reproduzir-se e proteger-se, por exemplo. Não por menos que há modulações bioquímicas que ocorrem durante certas situações, por exemplo, no período de festas que anuncia a chegada de momentos de alegria, para muita gente, influenciam a predisposição para determinados estados emocionais. No sistema hedônico (antecipação do prazer), se dá principalmente na área tegmental ventral e no núcleo accumbens o estão os principais mensageiros químicos endógenos, entre eles os mais conhecidos que são a dopamina e encefalinas que funcionam como “neuromediadores” da satisfação. São estas substâncias liberadas no cérebro gera à sensação de prazer. Da mesma forma, sentimos prazer ao receber um presente já que corresponde a uma disponibilidade de dopamina no núcleo accumbens. Diante dessas descobertas da ciência, de fato podemos afirmar que a neurobiologia do prazer está em relação aos presentes. As modulações bioquímicas observadas durante certas situações, por exemplo, no período de festas que anuncia a chegada de presentes e outras alegrias, certamente influenciam nossa predisposição neurológica para determinados estados emocionais. É importante considerar também que a sensação de bem-estar experimentada quando ganhamos um presente está ligada a uma ativação do sistema hedônico proporcionado por nossos neuromediadores de prazer (dopamina e encefalinas). Agora, se, por infelicidade, o presente não chega, é possível que a atividade hedônica do circuito diminua, ocasionando uma baixa momentânea de encefalinas. Essa reação também desencadeia uma sensação de frustração e tristeza.

Agora, também é importante compreender que incitar o sistema de recompensa não é assim tão simples, e o prazer costuma estar mesclado à sensação de alegria, que não pode ser reduzida aos movimentos neuroquímicos (embora seja fortemente influenciada por eles). Esse estado complexo necessita da “injeção de prazer” para ser sentido, por isso se a pessoa espera por um presente, então que ele seja algo que tenha a ver a necessidade da representação, ou seja, depende da noção adquirida do que a pessoa estima como valor (pessoal e subjetivo para cada um), é aquilo que ela vai entender que seja a forma no qual você reconhece o valor que ela representa para você, logo, após diversas experiências com essa pessoa, que seja um presente que tenha algum significado pessoal de desejo e só assim você vai ouvir com sinceridade: “Era exatamente o que eu queria!”

   O PRESENTE CERTO

Acertar na compra do presente nem sempre é fácil. Algumas crenças a respeito dos gostos alheios podem atrapalhar na hora de escolher o mimo mais adequado a quem queremos agradar Algumas pesquisas recentes sobre o ato de presentear podem ajudar quem está em busca de um mimo para agradar pessoas queridas. Salvo exceções e casos específicos, optar por coisas simples e práticas parece ser mais interessante pelo menos do ponto de vista da ciência. Estudos da psicologia social tem demostrado que, embora tendamos a acreditar que presentes sofisticados (e caros) serão mais apreciados, quem recebe, em geral, fica mais feliz com coisas que possam ter uma função em suas vidas. A indústria da propaganda insiste em querer fazer-nos acreditar que o preço ou o esforço que dedicamos em um presente, por exemplo, é o que faz diferença, mas a pessoa que recebe não sabe desses detalhes, ela apenas vê o objeto e pensa de que maneira irá encaixá-lo em sua vida.

Tanto os homens como as mulheres tendem a valorizara opção prática e simbólica pelo autorreconhecimento com o presente, se identificar com aquilo que está ganhando, desde que seja sincero. Outra coisa, dica muito importante: cuidado com papéis de embrulho exagerados. Fazer embrulhos com um saco de papel verde e liso – ou mesmo entregar sem embalar –pode ser mais apropriado do que aparecer com algo deslumbrante e cheio de fitas. Estranho? Mas a neurociências explica e a explicação faz sentido: Pacotes muito atraentes tendem a aumentar as expectativas em relação ao conteúdo e também o risco de que a pessoa fique decepcionada, caso não faça jus à embalagem. Então, a menos que tenha certeza de que o conteúdo realmente seja requintado, como uma joia ou algo de valor (monetário), eu indico categoricamente você a considerar pacotes mais modestos. Eu também sugiro que você não se acanhe em perguntar o que o outro quer ganhar. Pesquisas mostram que quem recebe um presente, em geral, fica mais satisfeito com o que solicitou do que com algo atencioso que não estava em sua lista ou não vai servir para nada.

   AS FESTAS QUE ESTÃO PARA O VAZIO

Vale também lembrar que quando fazemos algo que no fundo venha a representar uma imposição social, o prazer de presentear entes queridos se perde. Por isso convido vocês a sempre se questionarem por que nos vemos na obrigação de comprar o que não precisamos. É verdade que fim de ano, é um tempo de merecido descanso, ainda que por alguns dias – pelo menos para grande parte das pessoas, também deve ser um período para utilizarmos como um momento para rever projetos, avaliar realizações dos meses passados, se preparar para novas empreitadas, abraçar pessoas queridas pela sinceridade. Também deve ser considerado como um período de paz e alguma providencial reclusão para recarregar as energias. Mas, nem sempre isso é possível. Quem empreende cansativas jornadas em busca de presentes (ou lembrancinhas, que sejam), roupas novas (e acessórios que combinem com elas) e ingredientes para preparar os pratos das ceias nos dias que antecedem o fim do ano sabe que essa rotina tem bem pouco de reconfortante – Isso me fez lembrar quando no fim de semana que antecedia o Natal, tive que presenciar uma pessoa visivelmente irritada, que apesar de estar repleta de compras de tudo que desejava, não media esforços por demostrar a insatisfação de comprar os últimos presentes, dizendo coisas como: “Agora só falta comprar estes presentes para ficar livre disso.” Foi quando percebi que um destes presentes tão cansativos era o meu.

Por isso, convido vocês a refletirem sobre qual é realmente o valor que está sobrepondo as festas e aos presentes. Talvez seja mais sadio detectar o que precisamos de fato, em vez de nos curvarmos às imposições e ao sentimento de obrigações e que nos fazem pensar equivocadamente. Nunca se esqueçam que demandas e presentes não alimentam o coração. Não por menos, não faltam exemplos de pessoas que estão agora, neste exato momento na fila do caixa dizendo “malditos presentes” e que certamente são exatamente os presentes para as pessoas mais próximas que deveria de fato haver valor: o cônjuge, filhos, parentes e amigos por quem, provavelmente, merece algum tipo de afeto. Por isso que digo que qualquer sentimento de imposição (certamente mais subjetiva que externa) de cumprir a listas por obrigação, seja qual for o presenteado se tornavam malditos e isso, fala a verdade, não faz bem nem para você e muito menos para a outra pessoa, afinal, qual a sinceridade para tanto esforço.

Não me refiro aqui a pessoas com traços fortemente patológicos, histéricos graves e principalmente compulsivos, para quem o consumo desenfreado realmente se caracteriza como um sintoma do distúrbio, mas talvez para aqueles que de certa forma traz dentro de si o egoísmo, narcisismo, ingratidão, aqueles apequenados. O que precisamos ter muito claro dentro de nós é que um presente bonito não compensa lacunas afetivas; tampouco uma roupa nova muda a vida de alguém, exceto talvez para a Cinderela, mas essa já é outra história.

Por fim, que fique para você refletir que antes de ser vítima da “validação social” – conceito que se refere à busca de modelos para nossas próprias atitudes no comportamento daqueles que nos cercam. Faça o que tem que fazer neste final de ano por amor. Faça porque se importa com a pessoa. É verdade que até hoje um dos aspectos que mais influem em nossas decisões é a atitude dos outros: olhamos para o que os demais fazem (ou fizeram) em circunstâncias similares e procuramos seguir seu exemplo, ainda que (felizmente) com alguma dose de criatividade. Tendemos a apostar que se muitos seguem um determinado caminho aquele deve ser o mais correto. Mas isso para as festas natalinas só vai gerar mais frustração, correndo ainda o risco de magoar pessoas que não merecem ser magoadas tão o como exigir de você que faça algo que não queira. De qualquer forma, se vai fazer uma ceia e dar presentes, que em todos os instantes, seja feito com amor. Afinal, é disso que estamos falando, ou que deveríamos estar falando, não é mesmo!  Feliz natal e prospero ano novo!

 Para refletirmos:

No ano passado…

Já repararam como é bom dizer “o ano passado”? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem…Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse “tudo” se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

“Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados”.

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos…

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.

Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição – morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.

 Mario Quintana

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 Marcello de Souza começou sua carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto, desde 2008 vem buscando intensamente compreender a relação do comportamento humano com a liderança e a gestão. Dentro do universo do desenvolvimento comportamental, não mede esforços para sua busca contínua de conhecimento, com isso se tornou pesquisador, escritor, facilitador, treinador, consultor, mentor e palestrante além de atuar como coaching e terapeuta cognitivo comportamental. Como amante da psicologia comportamental, psicologia social e neurociências criou o seu canal do YouTube para compartilhar com mais pessoas a paixão pelo desenvolvimento cognitivo comportamental.

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2 Comentários

    • Marcello De Souza

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