FRASES, PENSAMENTOS E REFLEXÕES,  PENSAMENTO SISTÊMICO

INTEGRIDADE

Este autor articula a ideia de que ser nós mesmos tem algum tipo de valor intrínseco. Não importa quem você seja, ser você tem valor. Isso – como você agora sabe – não é verdade. Sem sombra de dúvida, é melhor ser uma Madre Teresa inautêntica do que um Anders Breivik autêntico. De fato, ser você mesmo não possui nenhum valor intrínseco. Em contra partida, o que tem valor inerente é cumprir suas obrigações para com as pessoas às quais está conectado (ou seja, cumprir seu dever). Se é ou não “você mesmo” enquanto faz isso é essencialmente irrelevante. Frequentemente, a busca pelo eu faz com que outros sejam sacrificados no caminho, impedindo que você cumpra adequadamente seus deveres e obrigações para com eles. Em minha opinião, é melhor estar em dúvida sobre o que seus sentimentos viscerais significam – e sobre se você encontrou ou não a si mesmo – do  que segui-los e perseguir esse vago conceito do eu de maneira bitolada. Quando aceitamos que o eu é algo impossível de definir e os sentimentos viscerais são pouco confiáveis, a própria dúvida se torna uma virtude. A integridade mais profunda à dúvida – incluindo a dúvida sobre si mesmo – como virtude. Para isso, primeiro, você precisa aprender a ignorar seus instintos.