A DISTÂNCIA CERTA QUE FAZ A DIFERENÇA
Apesar de serem constantes e acontecerem quase sempre, de forma inconsciente. A distância psicológica é algo que acontece a todo momento nas relações ininterruptas que mantemos com o mundo. A grande questão é saber que ao conseguirmos desenvolver habilidades capazes de torná-las conscientes podemos ter muitos ganhos com ela. Uma pesquisa realizada por Cheryl Wakslak e colegas da USC Marshall School of Business, mostra que ter consciência da distância psicológica permite estabelecer melhores resultados em nossas ações e a alcançar metas mais desafiadoras, mas não é só isto.
“…podemos fugir da realidade, mas não podemos fugir das consequências de fugir da realidade. ” Ayn Rand
Sendo o espaço subjetivo que percebemos entre nós e a tudo aquilo que ocorre a nossa volta em nossas relações, são analisadas ao nível das percepções individuais, a distância psicológica é uma experiência de separação individualista, na qual nos tornamos o ponto de referência, que permite-nos ver as coisas em outras perspectivas. É por isso que, em vez de ignorar os fatos e simplesmente deixar a vida ao acaso e esperar que a sorte decida em nosso lugar, podemos desenvolver na prática a consciência desta poderosa ferramenta e aprender a estabelecer uma distância psicológica muito mais eficiente em nossas relações, trazendo resultados melhores e mais precisos que façam sentido para a própria vida.
Os estudos sobre a distância psicológica pormenorizam que este distanciamento quando bem estruturado, se obtém um significado aumento de performance. O discernimento do distanciamento, favorece a responder com níveis diferentes emocionais cada situação, tendo mais clareza do nosso envolvidos no nível intelectual e emocional em situação no qual podemos medir a real importância aos fatos em nossa vida. A capacidade de ajustar a distância psicológica tem demonstrado fator fundamental para nossas conquistas. Por exemplo, um estudo desenvolvido na Universidade de Michigan afirma que quando a distância psicológica é grande, tendemos a pensar em termos mais abstratos, enfocando o quadro geral, o desejo de certas opções, e por que as queremos. Em contraste, quando a distância psicológica é pequena, nosso pensamento é mais concreto: enfocamos os detalhes, a viabilidade das opções, e como vamos usá-las. Desenvolver a consciência da distância psicológica, permite utilizá-la de duas formas: ajustando a distância ou substituindo um tipo de distância por outro.
Provavelmente ainda deve estar se perguntando – O que a distância psicológica tem a ver com o fato de alcançar ou não nossas metas e fortalecer nossos propósitos?
Uma outra pesquisa realizada por Cheryl Wakslak e colegas da USC Marshall School of Business, mostra que se souber usar a distância psicológica, há uma maior permissibilidade de que você estabeleça metas mais desafiadoras, isto porque, seus estudos apontam que existe grau específico de distância que seja sempre a melhor para cada condição. Desta forma, estreitar ou ampliar elas conforme forem necessárias para alcançar a distância psicológica ideal, traz resultados singularizados. Em outras palavras, toda e qualquer ação para ser bem-feita, tem que ter por si um propósito e para que seja possível realizá-lo você tem que efetivamente descobrir quais são os motivadores corretos no qual deverá dar mais foco, e com o uso adequado do distanciamento psicológico, é possível promover a construção motivacional que oportuniza a garantia de condições que aumentem a vontade para a realização de um objetivo concreto, a partir de uma progressão pelo qual cada um pode ser capaz de compreender e assimilar a relação entre as metas e a percepção introspectiva de como alcançá-las, vivenciando uma análise sistêmica entre os esforços necessários e os resultados possíveis. O distanciamento psicológico está diretamente relacionado ao controle e domínio sobre os próprios destinos diante a um forte sentido de motivação.
Fato é que estar otimista é muito diferente do que estar motivado. A razão de ser otimista pode muitas vezes conduzir a fazer com que se cometa erros na hora de avaliar as próprias capacidades. Para alcançar um objetivo tem que ter a consciência de que haverá desafios, dificuldades no qual tem que ser considerada ao traças as metas, portanto toda e qualquer realização tem menos a ver com força de vontade e mais com habilidades específicas de enfrentamento. E é aqui o fundamento do avanço gradual, está no sucesso de cada passo dado o aumento importante da motivação, e esta sensação positiva que a motivação proporciona a pessoa gera aquilo que é imprescindível para qualquer conquista, a Confiança.Somente quando se é confiante, instigado pela motivação é que assisti seguro e capaz de lidar com eventuais dificuldades ou problemas, perseverante para alcance dos objetivos propostos. A teoria da distância psicológica nos ajuda a construir este sentido motivacional. Além de tudo, gera confiança porque possibilita estabelecer novassinapses, conexões entre os neurônios, responsáveis por promoverem a comunicação neuronal através de novas ativações das vias neurais que confere um sentido a mais de experienciamento. Os quatro tipos de distância psicológica de forma prática, são:
Distância social: A distância social tem muito a ver com a capacidade de procurar entender a outra pessoa. Buscar compreender quais são os possíveis pensamentos, sentimentos e motivos das ações do outro. Logo, também está relacionada diretamente com teoria da mente. O aprimoramento da habilidade de atribuir e representar, em si próprio e nos outros, os estados mentais independentes – crenças, intenções, desejos, conhecimento, etc – e de compreender que os outros possuem crenças, desejos e intenções que são distintas da sua própria, reduzindo consequentemente a distância social. O inverso disto é o distanciamento, ou seja, quando você se coloca de forma abstrata nas relações com os outros, você passa a aumentar a distância psicológica. Na prática isto pode representar um ajuste significativo nas metas. Neurologicamente falando, quando nos sentimos mais amparados socialmente, dentro de um melhor convívio, sentimos mais satisfeitos e com isto mais abertos e seguros em alcançar nossas metas, ou seja, quanto melhor estivermos em nossas relações mais seguro sentimos individualmente.
O interessante é que estudos de larga escala realizada com diversos líderes de equipes – no qual observei em minhas consultorias, demostraram que quando suas equipes são gerenciadas por seus líderes de forma mais aberta, através de uma relação mais abstrata a equipe tende a se sentir menos pressionados, mais satisfeitas, e mais visionárias.
Distância temporal: Determinar prazos obrigatórios, menores e mais dinâmicos são excelentes forma de diminuir a distância temporal que consequentemente irá melhorar significativamente seu foco, sua produtividade e seu desempenho. Isto foi demostrado nos estudos apresentados pelos professores Dan Ariely e Klaus Wertenbroch. O mesmo é valido para a forma com o qual interpretamos o futuro. Concentrar-se nos resultados desejados — antecipando a sensação e as emoções de realização — pode ajudá-lo a identificar temas e pontos que o conduzam a eles. Com a antecipação introspectiva dos resultados esperados, você consegue tornar mais representativo, dando a devida atenção e ainda é capaz de fazer ajustes quando está tentando definir metas desafiadoras. O aumento da distância temporal faz com que as razões para estabelecer suas metas fiquem mais teóricos do que realizar efetivamente os passos necessários para alcançá-las.
Distância espacial: Lawrence E. Williams e John A. Bargh, dois psicólogos da Universidade Yale, nos Estados Unidos, através de seus estudos comprovaram que a influência de um espaço ordenado e aberto é diferente do efeito causado por um ambiente fechado e apertado. As pesquisas começaram com o chamado estímulo subliminar, usado para criar uma atitude ou sensação inconsciente. Os voluntários estimulados pelo ambiente espaçoso se mostraram mais abertos e menos estressados do que os que permaneceram em ambientes mais fechados. Williams e Bargh continuou seus estudos sobre a distância espacial. Os pesquisadores perguntaram aos voluntários sobre a força de seus vínculos emocionais com os pais, irmãos e a cidade natal, verificando que os expostos a maior distância psicológica espacial relataram elos frouxos com esses importantes esteios emocionais. Ou seja: a proximidade física revelou também maior ligação emocional. O notável é que tudo se dá de forma inconsciente: a distância espacial entre dois objetos arbitrários tem, aparentemente, força suficiente para ativar um símbolo abstrato de proximidade e segurança no cérebro, que, por sua vez, tem energia suficiente para moldar nossas respostas ao mundo. Em termos práticos, quando diminuímos a distância espacial tendemos a pensar de forma mais concreta. Os estudos mostram que mesmo uma ação tão simples como ficar de frente para um objeto pode fazer você percebê-lo como se estivesse mais próximo. Quando você quiser aumentar a distância espacial a fim de estimular o pensamento abstrato, tente ir para um lugar diferente. As pesquisadoras Joan Meyers-Levy e Juliet Zhu mostraram que mudanças sutis em espaços de escritório e de varejo, tais como tetos mais altos, encorajam as pessoas nesses ambientes a pensar de forma mais criativa e a estabelecer mais conexões entre conceitos.
Distância experiencial: Desenvolver maneiras que possam deixar de lado as questões hipotéticas e usar técnicas que possa experimentar aquilo que deseja, antecipadamente. Um processo muito comum no mercado de bens de consumo, por exemplo. Empresas de consumo utilizam de protótipos e pesquisas de campo de maneira a levar ao conhecimento do mercado testes que possibilitam analisar a reação do consumidor antes de investir em sua implantação plena do produto. A verdade é que tudo aquilo que é apresentado em forma gráfica com tópicos destacando os recursos de um novo produto pode ser mais convincente do que uma demonstração ao vivo. Por isto, em termos práticos, procure sempre pesquisar, estudar, analisar e se possível experimentar antecipadamente aquilo que deseja para suas metas. Desta forma, você pode dar mais ênfase a seus desejos e objetivos ou até mesmo conseguir evitar uma possível decepção de que aquilo que busca não é tão relevante assim para sua vida. Muitas vezes a aproximação da distância experimental nos auxilia a encontrar dentro de nós, muito das razões de nossas metas, e as vezes podemos perceber que aquele objetivo era na verdade a representação de um vazio dentro de nós. Toda distância psicológica envolve os processos subjacentes de pensamento, substituir um tipo por outro pode estimular um pensamento mais abstrato ou mais concreto. ”
Vamos ver alguns exemplos:
Distância social: Caso você esteja envolvido com pessoas pessimistas ou que tenham menos dinamismo que você, as vezes faz bem você se utilizar a distância social e espacial. Muitas vezes pessoas negativas acabam por prejudicar nossos objetivos. O ambiente é um grande influenciador de nossas emoções. Emoções constroem pensamentos.
Se você está em uma situação em que precisa ser mais reflexivo para encontrar melhores alternativas para o desenvolvimento de uma meta, se utilize também da distância espacial, com certeza poderá ajudar você a ser mais abstrato ou mais conciso com suas ideias.
Ao definir uma meta ambiciosa, você pode tirar proveito em relacionar a distância social em conjunto com a distância temporal. Uma vez em direção a um grande acontecimento, estipule objetivos menores. Crie marcadores de prazos para cada um deles, e compartilhe seus compromissos com pessoas que você confia. Isto nos ajuda a chegar lá.
Lembre-se, nosso sistema motivacional sempre é acionado quando alcançamos objetivos previamente determinados. O ideal é marcar quando você pretende começar e acabar a tarefa, e dar atenção no caminho que fará para terminá-la.
Distância temporal: Se você está com dificuldades de definir suas metas devido ao tempo, se utilize da distância temporal, usando marcadores definindo cada pequena conquista para que sua somatória termine enfim na meta final. Compartilhe seus compromissos com aqueles que confia. Outra estratégia é se utilizar da distância experimental, que muitas vezes nos ajuda a encontrar ainda mais força para conquistar aquela meta. O experimento demostrando efetivamente o que nós queremos, eliminando tempo perdido para outras coisas que as vezes nem fará sentido no final. A distância social também pode ser um grande aliado, conversar com outras pessoas que já alcançaram aquilo que é sua meta pode nos ajudar a minimizar o tempo que perdemos com eventuais tropeços que acontecem ao longo de uma jornada, facilitando o caminho a ser percorrido. Temos que também estabelecer uma rotina de rever sempre nossas metas, afinal, a vida é um processo de mudança constante e muitas vezes as nossas metas podem ser atualizadas para que esteja mais congruente com o tempo.
Distância espacial: Talvez a distância substituta mais óbvia para a espacial seja a social. Se você está fisicamente separado das pessoas que poderiam te ajudar vá alcançar sua meta então vá atrás, se conecte, relacione, reduza a distância não só as visitando, mas também enfatizando suas características e interesses em comum. Para se manter firme nas suas metas e objetivos, você deve estar em contato constante com todas as pessoas que podem ajudá-lo. Você pode diminuir a distância espacial com colegas longínquos, para isto hoje existem milhares de ferramentas que podem de ajudar. Redes sociais, Skype, WhatsApp, entre tantos outros. Conectando-se com o mundo você pode encontrar inúmeras ideias, percepções, opiniões, que podem lhe ajudar. O importante é apenas saber filtrar as informações e conseguir qualificá-la para seu propósito.
Distância experiencial. Sempre que possível procure antecipar de alguma forma as experiências que você poderá ter ao alcançar sua meta. Os movimentos, sensações, pensamentos, sonhos e memórias também são resultantes de sinapses criadas a partir dos experimentos na vida, sejam reais ou imaginários. O processamento das informações é gerado pelos impulsos nervosos, que passam de uma célula à outra, produzindo uma cadeia de informação em uma rede de neurônios que vão dar mais sentido as coisas, ampliando o campo de possibilidades. Automaticamente seu cérebro iniciará um processo relacional de possibilidades antes não pensadas. Usufrua sempre que possível de todas as outras distancias juntas. Por isto, pesquise o máximo que puder sobre sua meta e construirá cada vez mais sentido a seus propósitos e então, crie ela dentro de você para experimentá-las, antecipando-a na própria imaginação; ou então, se utilize da distância social para estabelecer conexão com as pessoas que já alcançaram o que deseja e assim você está possibilitado de experimentar, a grosso modo, a resultante daquilo que o espera. Uma pesquisa global recente, demostrou que 69% dos participantes disseram que o conteúdo online fornecido por outros consumidores os ajudou a decidir se comprariam um produto, e o boca a boca na internet é particularmente influente quando a distância social é pequena. Da mesma forma, as melhores práticas parecem seguras porque pessoas de sua organização ou indústria já as adotaram. A validação social é uma forma poderosa de convencer os outros a adotar novos produtos e novas práticas.
A distância psicológica é uma excelente ferramenta que devemos amadurecer em nosso dia a dia para nosso próprio aprimoramento diante as perspectivas da vida. A vida só existe nas relações que temos com o mundo e que acima de qualquer meta que queira alcançar está primeiramente a própria essência de nós mesmos, naquilo que sentimos. Por isto que todas conquistas devem ser primeiro imaginados, planejados, desejados, trabalhados e então idealizados, da forma a qual são necessariamente movidas pela inciativa de atingir seus ideais através de verdadeiros esforços, tão grande quando necessário. Quanto mais estímulos promovermos, será o quanto o cérebro recebe e, portanto, maior o desenvolvimento para estabelecer sentido, ampliando possibilidades. Em outras palavras, seu uso é também uma forma de criar novas sinapses, de perceber coisas diferentes, sair da rotina e alterar hábitos, mudando o comportamento habitual. As alterações comportamentais afetam a ativação neural e as vias neurais e vice e versa.
A distância psicológica manifesta-se em diferentes níveis, cada um com um efeito concreto sobre o nosso comportamento e emoções diante a níveis cognitivamente constituídos. Esses níveis podem ser ajustados para assumir uma atitude mais objetiva ao analisar nossos vieses cognitivos e o nível de envolvimento emocional na situação. Desenvolver suas habilidades na prática, aprimora a sensibilidade de utiliza-la, realizando uma análise mais concreta e sensível da necessidade presente.
Quanto mais consciente maior será a possibilidade de experimentar a vida na plenitude e isto é permitir vivenciar cada experiência como única. São as experiências que possibilitam darmos valor a própria condição de viver. Nosso cérebro não cessa o fluxo mental e praticar a distancia psicológica aproxima daquilo que tem realmente sentido, minimizando os riscos de se perder tempo com aquilo que não tem verdadeiro propósito para nós. O ponto aqui é: Quanto mais você estimular o distanciamento psicológico, mais inteligente vamos ficar!
REFERÊNCIAS DE PESQUISA DE FONTE DE INSPIRAÇÃO
HAMILTON, R. Reduzindo a distância psicológica. Acesso: < http://hbrbr.uol.com.br/reduzindo-a-distancia-psicológica/>
HOSSEINI, H.; Psychic Distance, Psychic Distance paradox and behavioral economics: Modeling MNC entry behavior in foreign markets; The Journal of Socio-Economics; 2007.
SOUSA, C. M. P.; BRADLEY, F.; Cultural distance and psychic distance: two peas in a pod?; Journal of International Marketing; 2006.
SOUZA, M. O que distancia de nossas metas? Acessado em < http://www.marcellodesouza.com.br/como-aproximar-de-nossas-metas/>
Sobre o Autor:
Marcello de Souza, fundador da Coaching & Você, é apaixonado por assuntos referentes a gestão, liderança e fascinado pelo cotidiano e pelas mais diversas formas do desenvolvimento do comportamento humano. Estudioso, escritor, pesquisador e admirador da psicologia social, vive em busca constante do crescimento intelectual e comportamental humano.
Tem mais de 19 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, atuando como gestor, facilitador palestrante e consultor internacional. Tem vasto conhecimento em gestão e consultoria de equipes multidisciplinares, liderança e gestão de projetos de alto impacto, relacionamento e negócios. Coordenou times e clientes, atuando na implementação de novas ideias, simplificação de processos e identificação de áreas frágeis, bem como na antecipação de cenários com ações inovadoras de alto impacto além de desenvolver a excelência nas pessoas.
Seu trabalho, seja em campo ou em seu consultório, aborda além das técnicas a excelência nas questões emocionais e comportamentais que permitem a plena realização pessoal e profissional da equipe e cliente, ampliando a eficiência, alcançando resultados surpreendentes.
Na busca constante da sua capacitação e conhecimento, vem conquistanfo as principais certificações internacionais na área de Gestão de Projetos e Desenvolvimento Comportamental Humano, como: PMP, Prince2, Scrum Master, Green IT Citizen, ITIL, Advanced Coaching Senior ( BCI), Advanced Leader Coach Training, Trainer em PNL, Master Coaching, Master Analista Corporal e Comportamental, Master Behavioral Analyst, Lean It, Hipnoterapia Avançada, Constelação Sistêmica, Business and Executive Coaching, Neurocoaching, etc. Cursou ainda MBA Executivo em Gestão de Talentos Humanos e Coaching Executivo, MBA em Gestão de Projetos, Pós-Graduação em Gestão de Pessoas com Coaching e Pós-Graduação em Psicologia Positiva com Coaching. Atualmente é doutorando em Psicologia Social na UK – Universidad John F. Kennedy.
Em sua carreira teve o privilégio de ser treinado por: Amit Goswami, Robert Dilts, Richard Moss, Shayne Tracy, Bernd Isert, Cornélia Benesch, Michael Hall, Judith DeLozier e Jeffrey Zeig.
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