ARTIGOS (DE MINHA AUTORIA),  COACHING COMPORTAMENTAL,  DESENVOLVIMENTO HUMANO,  LIDERANÇA,  NEUROCIÊNCIA,  PENSAMENTO SISTÊMICO,  PSICOLOGIA,  PSICOLOGIA SOCIAL,  RELACIONAMENTO

FAÇA DA CRISE A PRÓPRIA RUPTURA

Não há como negar que a pandemia mexeu com todos quando falamos principalmente da vida profissional. A incerteza que há com a pandemia é um dos maiores desafios, seja para a economia, ciência, governos, negócios, emprego, relações sociais tão como do medo de perder os entes queridos. 

Não precisa muito para conhecer pessoas que estiveram nos últimos anos em uma curva de ascensão em sua carreira, desde aqueles mais novos que estavam conseguindo sua independência financeira como profissionais voando alto promovidos para cargos executivos e salários melhores, mas que de repente tiveram que interromper seus sonhos e minimizar e seus ambiciosos apetites e aceitar essa condição de aperto e estagnação.

Nessa conjuntura aqueles que estão desempregados cada vez mais sentem o desalento com a falta de perspectiva meio a tamanho caos; os empregados deslocam-se a alienar sobre sua situação na empresa, nessa alucinação, há uma grande parte que acreditam que as chefias estão usando a pandemia como desculpa para disparar ações internas, aproveitar para aumentar as horas de trabalho, que elas querem fazer cortes, que pretendem fazer uma transição para uma força de trabalho mais automatizada e também que pretendem realocar funcionários. A verdade é que todos estão mais ansiosos, seja por causa do trabalho remoto, incertos com o futuro de suas carreiras e outros que resultam da baixa confiança nas chefias da mesma forma de quantos mais estão perdendo a esperança de conseguir se reempregar.

Observe que esses são apenas alguns dos agravantes que estamos vivenciando todos os dias e que vem afetando direta e indiretamente nosso comportamento e a nossa forma de ver a realidade. Não faltam dúvidas sobre a atual situação crítica que estamos passando.

A verdade é que empregados ou não, muitos profissionais estão deixando de buscar seus ideais perdendo a confiança nas suas próprias habilidades, na carreira um dia desejada, nas empresas no qual trabalham e mesmo no seu futuro profissional.

Na maioria, acham que está cada vez mais difícil se agarrar as certezas e a segurança de um futuro profissional. Talvez por isso, é possível afirmar que fazer hoje escolhas planejadas sobre o futuro, procurar oportunidades e agarra-las, encontrar no mercado aquilo que faz mais sentido da mesma forma saber abrir mão das que não fazem mais e simplesmente deixar de reagir diante de emergências, tem se tornado um grande desafio. Afinal, agora o que está em jogo é a sobrevivência e a garantia de uma renda sustentável e tudo isso está envolvido nessa tríplice lacuna entre trabalho, família e a vontade incessante de sempre ir além.

Com carteira assinada ou não, não faltam profissionais que estão descobrindo a dura pena que prosperar não é mais resultado somente da vontade e dos esforços, nem mesmo uma questão de compatibilizar criteriosamente o conhecimento e toda experiencia desenvolvida. A grande parte dos profissionais sabem que não há mais garantia de sucesso e se dedicar somente a aquilo que realmente se preparou está se tornando uma escolha cada vez mais distante para se perseguir.

Mesmo diante a tantas perguntas sem respostas é fato de que é preciso respirar fundo e buscar equilíbrio para gerenciar diligentemente o próprio capital humano, esforçando-se para cumprir com precisão suas obrigações tanto no trabalho como em casa. Não é à toa que o impacto dessas cobranças na vida pessoal e profissional tem levado muita gente a crises e transtornos psíquicos, como se corpo e mente estivesse em descompasso com a realidade. 

Não somente por causa de todas as problemáticas ou mesmo pelo fato de trabalhar em casa; muitos estão sofrendo porque não consegue encontrar esse equilíbrio que os leve a uma autoavaliação sobre a própria identidade e suas questões existenciais. A verdade é que encontrar esse equilíbrio diante a perspectiva de vida que estamos entranhados com essa pandemia entre vida profissional e pessoal, no melhor dos casos, passou a ser algo ilusório e, no pior, uma mera narrativa.

Nesse sentido, a emoção acaba se tornando um grande inimigo interpessoal. Sua força agi justamente para cegar das possibilidades. Construindo sentimentos derrotistas onde cada vez mais permeará as desculpas para manter um círculo vicioso entre o esgotamento e a insegurança.

Quando chegamos a esse ponto de esgotamento e insegurança é porque está na hora da ruptura entre o futuro e o passado e nesse sentido isso é possível se tomarmos as rédeas da vida e aceitar quebrar paradigmas encarando nossas crenças afim de ressignifica-las para desafios ainda desconhecidos.

Parece sem sentido, mas não faltam estudos hoje, seja de economistas a sociólogos que acham que essas transições, maiores de ressignificações, estão ficando cada vez mais comuns, e se formos pesquisar não faltam exemplos para corroborar com a tese. 

Um dos grandes estudiosos e entusiastas desse fenômeno de sucesso de ruptura profissional é o professor de administração na Harvard Business School, que ficou mundialmente conhecido pelo seu estudo em inovação dentro de grandes empresas Clayton M. Christensen. Autor de vários livros que entre eles está o excelente best -seller “O Dilema da Inovação”, é considerado como pai da inovação de ruptura. 

Christensen apresenta firmemente a tese de que a inovação que emplaca de verdade é aquela que cria novos mercados e redes de valor, rompendo com isso a ordem estabelecida. Em outras palavras o que ele incentiva e defende é que quando quebramos nossos mais profundos paradigmas e encaramos transformar nossa realidade profissional através de uma ruptura daquilo que fazemos hoje para algo totalmente novo temos muito mais chance de sucesso profissional tão como de superar momentos críticos como o que estamos hoje vivenciando.

Em seus trabalhos há centenas de milhares de estudos e evidências que efetivamente mostram como o raciocínio disruptivo melhora as chances de sucesso profissional, ou mesmo de um produto, empresas e até de países. Se partimos para o mundo corporativo, de uma forma muito simples é possível fazer uma análise de mercado e ver que os fundos de investimento que se concentra em empresas que provocaram alguma ruptura, bateram índices de mercado relevantes por uma margem considerável na última década. 

Clayton Christensen não deixa dúvida que é possível fazer sua ruptura pessoal — não apenas aqueles empreendedores que criam empresas disruptivas, mas para gente que trabalha em empresas e pula de uma organização para outra ou mesmo para os que estão perdidos diante a tantas mudanças e incertezas e que passam seu tempo pensando nesse momento o que fazer daqui para frente com uma crise que não tem data para passar e que está batendo sempre na porta.

Mas não se engane, Christensen deixa claro que é preciso primeiro entender qual posição em que cada um se encontra. A ruptura não é algo de modismo ou uma receita magica de autoajuda, afinal nem todo mundo precisa sair da rota se ela já está bem pavimentada para encontrar seu sucesso.

Muitos nesse momento, estão enfrentando a pandemia de maneira veraz aos seus ideais, não por sorte, mas sim por muita dedicação e sintonia consigo mesmo, está avançando rumo a sua meta ambiciosa e prospera, pleiteando chegar ao topo. Claro que para esses casos a ruptura obviamente é desnecessária, afinal se está fazendo o que gosta o que sempre desejou como parte da estratégia de vida, então para que quebrar tudo isso. Nesse sentido Christensen chama isso de inovação sustentadora.

Inovação sustentadora é quando a pessoa está bem, firme e cada vez melhor naquilo que já faz e garante ainda mais valor para si mesmo e para aqueles que estão a sua volta.

Agora, para aqueles que estão perdidos ou que a estratégia de crescimento financeiro ou hierárquico que hoje estão envolvidos não brilha em seus olhos, é porque talvez chegou a hora de tomar as rédeas da vida e ter sua ruptura profissional. Para isso, podemos considerar 6 pontos fundamentais que podem facilitar essa caminhada:

1.     Não se intimide pela audácia de fazer diferente:

 Desde a década de 1990 e se fortaleceu a partir da primeira década desse século no Brasil assim como Estados Unidos e em muitos outros países desenvolvidos e capitalistas, o emprego duradouro e a carteira de trabalho com poucos registros estão ultrapassada. Está cada vez mais comum trocar de emprego, como também em países mais ricos trocar de carreira. Há muitos estudos que vem demostrando que muitos profissionais tem levado em consideração sua qualidade de vida e colocado na balança o que vale mais, se é a paz interior ou relutar a continuar fazendo aquilo que não traz alegria e que intimamente leva a um desgaste. Partir para algo diferente ou se entregar ao mercado e aceitar as regras como estão sendo expostas agindo contra a própria vontade é o realmente pesa.

Isso não quer dizer que tomar a decisão dessa ruptura não quer dizer que o caminho será mais fácil. Para aqueles que não se identificam com esse modelo ou não está mais aberto a aceitar tais regras de mercado é preciso ter em mente que mesmo assim tem muito trabalho e dedicação a assumir. Perseguir com vontade para estar sempre à frente dos oponentes e ter claro que seu aprimoramento é parte fundamental para enfrentar a concorrência. À medida que vai melhorando ao longo das dimensões de desempenho que o mercado sempre valorizou, a dedicação no aprimoramento leva ao risco de oferecer mais do que o mercado pede e isso sim é fazer a diferença. Agora se a intenção é apenas fazer de forma confiável, ainda que não brilhante, lembre-se que assim pode ser feito com igual eficácia por muitos outros que talvez de forma mais rápida e barata por quem vem chegando. Claro que todo começo é árduo e isso não pode ser motivo para o desencantamento profissional. O esforço continuo é a chave para todo e qualquer sucesso.

Quando se consegue quebrar o status quo e partir com determinação para aquilo que está além das próprias expectativas torna você capaz de considerar o tamanho da recompensa maior que a ruptura pode trazer. Mas esteja preparado e não se intimide porque a inovação de ruptura na atividade profissional tende a começar como uma alternativa de baixo retorno seja ao que está desenvolvendo como estratégia ou serviços existentes, e é óbvio que ninguém quer adotar uma estratégia de carreira que reduza sua renda. Mas, ao promover uma ruptura na carreira, os parâmetros que o norteiam mudam. Às vezes, a pessoa tem que abrir mão de alguns valores pessoais e aceitar uma redução na renda em troca de uma trajetória mais fundamentada e fortalecida; afinal, a meta final da ruptura é mais e melhor demandada por aquilo que você produz. Em outros casos, até é possível ganhar mais e desbancar a concorrência no novo papel, organização ou setor, entretanto, tenha em mente que na ruptura pessoal o retorno financeiro não é o primeiro objetivo. Fatores psicológicos e relacionais são primordiais a serem considerados. 

  2.     Saia do comum e busque na ruptura algo além que possa ser atendida de forma mais eficaz: 

Um princípio fundamental para a ruptura está na inovação. Se é para tomar a decisão de quebrar seus próprios paradigmas e ter uma ruptura profissional que faça então baseado no princípio que se deve estar focado em buscar por aquilo que realmente irá fazer a diferença, tendo em mente que o mercado busca por aqueles que não só atendem a uma necessidade, mas que tem algo a mais para entregar. Quem quer provocar uma ruptura tem que pesquisar até encontrar quais as necessidades que não estejam sendo devidamente satisfeitas. Atuar em mercados onde ninguém esteve, está ou quer estar.

 3.     Encontre seu melhor para promover a ruptura:

Quando acha uma necessidade que o mercado não satisfez, a pessoa disruptiva tem que se certificar de que a necessidade casa com as vantagens que só ela tem. Por isso a analise criteriosa e sem qualquer sentimento tem que prevalecer, afinal sempre haverá o riso de mercado, lançar algo novo, que pode não emplacar sempre será melhor do que o risco da concorrência e ter que competir com profissionais já estão plenamente estabelecidos. Por isso, ao planejar uma ruptura pessoal, pense não só naquilo em que você se destaca — mas naquilo em que você se destaca e a maioria dos outros, não. Considere isso como seu alicerce, eles são seus pontos fortes para a ruptura.

 4.     Não ande em círculos, mas se preciso de um passo atrás ou ande de lado:

Assim como a sobrevivência de todo o qualquer profissional é ter lucro, o crescimento da receita, e a robustez de se estabelecer depende de aprendizagem contínuo e progresso. É muito comum as pessoas caírem na tentação de quando chega a um determinado patamar se estagna. Fazer isso com sua vida profissional é cavar a própria sepultura.

A ambição não pode ultrapassar a lógica das coisas. Então, que seja começando explorar mercados menores, que mesmo que os riscos de igualem aos grandes, eles podem ser a bússola que fará alcançar voos mais altos e talvez também sejam mais lucrativos. Mesmo que a receita obtida sobre os resultados não seja ainda suficiente, não há caminho melhor do que se desenvolver pelas experiências. Quando pesquisamos o sucesso das pessoas, percebemos que o crescimento pessoal volta e meia estanca no alto de uma clássica curva S. Por isso, vale a reflexão de que em uma ruptura, deve-se considerar os problemas que podem saltar para um novo papel, setor ou tipo de organização e ao se lançar numa trajetória de crescimento totalmente ambiciosa, pode haver empecilhos que são maiores que o próprio sonho. 

Vale também ressaltar que uma ruptura pessoal, nem sempre significa deixar o emprego e partir para outro, vale também avaliar se a chance não está exposta necessariamente dentro da própria empresa. De repente, mesmo que seja um movimento lateral, vale a chance de acelerar a carreira a médio e longo prazo, ou como muitos dizem, um passo para o lado pode ser rumo a um trampolim. 

 5.     Não se sinta pressionado, de tempo para as coisas acontecerem: 

Uma estratégia de ruptura pode estar presente em sua própria estratégia emergente. Em outras palavras, o realismo é parte continua de uma boa conduta e muitas vezes em vez de fazer uma análise detalhada do mercado vale a pena também estar aberto as críticas e observações. Sempre que se vai dar um passo a frente, tem que estar preparados para também aprender com os erros e com os feedbacks, para aprender e se adaptar. Se for ao mercado e ouvir as pessoas que conseguiram alcançar com sucesso sua ruptura, vai perceber que 70% das pessoas que deram certo, terminaram com uma estratégia distinta da adotada inicialmente. Por isso, em quase todos os casos de ruptura é possível não ver, de início, qual será o destino.

 “Se quiser triunfar, é preciso pegar novos caminhos, em vez de percorrer trilhas batidas do sucesso convencional”. (John D. Rockefeller)

 6         Você é o responsável por suas escolhas:

Deixe de prestar atenção na poluição de informações que rodeiam sua vida. Se esquive dos lixos que os meios digitais continuamente expõem você a dúvida e não acredite em modelos de sucesso. Faça você mesmo sua pesquisa, experiencie pela sua própria vivência. Não há receita pronta que te levará a lugar algum. Seja autêntico, seja você. A ruptura é uma decisão singular, tem que partir sua perspectiva de vida, na visão de você com você mesmo. De acordo com Christensen toda inovação de ruptura, quando uma profissional busca o crescimento deve estar atento a seus ideais e se a intenção é explorar um mercado novo, em vez de estabelecido, saiba que a probabilidade de sucesso é seis vezes maior e o potencial de receita, 20 vezes maior. Sua dominância sobre suas perspectivas e que realmente busca enfrentar vai aumentar drasticamente suas chances de ter sucesso financeiro, social e emocional, desde que você aposte no seu melhor. 

Acredite, não vai faltar forças “ocultas” que sempre vai te empurrar ao estado de coisas atual. Não vai faltar pessoas interessadas em sua vida e em sua carreira e provavelmente sempre irão aconselhá-lo a evitar a ruptura. Nesse instante, saiba ouvir e filtrar. Se segure na sua autenticidade e autoestima para não patinar. Diferente disso, corre um sério risco de deixar passar oportunidades que gratifiquem mais por sacrificar o crescimento pessoal. 

Nos acostumamos a dar muita atenção à construção de objetivos e tentar achar o ideal. O ideal é a força motriz vitais do crescimento, mas pode também ser seu inimigo. Por isso, não menospreze suas capacidades agora. Se quiser fazer o seu mundo avançar, é preciso inovar primeiro dentro de si — e promover seu encorajamento para sua própria ruptura. Ela é possível e lhe trará como prêmio um sentido a mais para você encontrar o seu melhor.

Sobre o Autor:

Marcello de Souza, fundador da Coaching & Você, é apaixonado por assuntos referentes a gestão, liderança e fascinado pelo cotidiano e pelas mais diversas formas do desenvolvimento da inteligência comportamental humana. Estudioso, escritor, pesquisador e admirador da psicologia social, vive em busca constante do crescimento intelectual e comportamental humano.

Tem mais de 21 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, atuando como agente, facilitador palestrante e consultor internacional. Tem vasto conhecimento em gestão e consultoria de equipes multidisciplinares, liderança e gestão de projetos de alto impacto, relacionamento e negócios. Coordenou times e clientes, atuando na implementação de novas ideias, simplificação de processos e identificação de áreas frágeis, bem como na antecipação de cenários com ações inovadoras de alto impacto além de desenvolver a excelência nas pessoas.

Seu trabalho seja como Coach, Mentor, Terapeuta, Palestrante e Treinador, seja em campo ou em seu consultório, utiliza dos mais alto níveis de conhecimento que envolve desde neurociências, psicologia social e comportamental como também ferramentas especializadas para análise a avaliação comportamentais, técnicas como Coaching, PNL, Hipnose, Constelação Sistêmica Organizacional e Familiar, Psicologia Transpessoal, Logoterapia, entre tantos outros fundamentos que foram alcançados em mais de 21 anos de experiência e pela busca contínua do conhecimento.

Marcello de Souza convida você a ler seu recém lançado livro “O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO, O TERRITÓRIO É VOCÊ”, publicado em mais de 40 países. A venda em:

Português: 

Audiobook: 

https://play.google.com/store/audiobooks/details/Marcello_de_Souza_O_mapa_n%C3%A3o_%C3%A9_o_territ%C3%B3rio_o_terr?id=AQAAAEBc2xubVM

Inglês:

Quer saber mais, acesse: https://linktr.ee/marcellodesouza

Lembrando sempre que é fã e respeita a opinião do outro, aceita o diálogo para discussões contrárias, mesmo que a opinião do outro não consiga responder as ideias e pensamentos existentes nas reflexões, aqui, escritas.

Contato:

E-mail: contato@coachingevoce.com.br

www.coachingevoce.com.br

www.marcellodesouza.com.br

Telefone:

Campinas: 19 3090 0001

São Paulo: 11 3181 7720