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FÁCIL FALAR; DIFÍCIL PRATICAR

Se as pessoas praticassem ao menos uma parte de tudo aquilo que diz que o outro deve fazer, as relações no mundo seriam muito diferentes. Tornou-se comum ver nas redes sociais pessoas apresentando discursos impecáveis em suas “lives”, sempre levando aos outros os modelos perfeitos de ser, com regras poderosas, palavras motivacionais e de superação, sucesso e empoderamento ou ainda, falar como se tivesse propriedade sobre como deve ser um relacionamento a dois, um casamento perfeito, e que a felicidade está no imperativo do amor próprio.

O problema que muitos destes que discursam não são empáticos, não se preocupam em conhecer a realidade do outro como também nunca conseguiram colocar em prática tudo aquilo que diz ser certo, e quando passa pelos desafios semelhantes ao que pregam em suas declarações, não sustentam suas palavras e não fazem um décimo daquilo que fala.Para estes a regra é simples: amar a si mesmo e fazer do outro um objeto.

É muito comum encontrar nestes discursos pessoas que muitas vezes querem te fazer acreditar que devemos considerar o outro sempre como um objeto. Perceba, eles sempre querem impor a você que é você a vítima e é o outro que está errado. Cheios de normas e regras, se esforçam para que acredite que você é humano e pode ser imperfeito já o outro não, ele deve se adaptar a aceitar como você é. Talvez isto explique na prática das pessoas se esquecerem de quem realmente são, passando a cobrar do outro muito mais do que merecem e sempre se dizem fazer muito mais do que faz. São estes discursos oportunistas que tornam normal a apontar sempre para outro tudo aquilo que na verdade está dentro de si mesmo.

Vejo também muitas pessoas falando de moral, ética, amor próprio, autoestima, relacionamento abusivo, relações tóxicas, ao mesmo tempo percebo que estes, por sua vez, não têm o mínimo senso de humildade, não é capaz de em nenhum momento fazer uma autorreflexão ou se colocar no lugar do outro, de buscar perceber o quanto de tudo isto tem a ver consigo mesmo, de praticar a empatia e o respeito mútuo. Se achando poderosos, donos da verdade, sem perder a prática de atacar aquele ausente, fazem alusão a fidelidade sem mesmo pratica-la, se ocultando dentro de si o que realmente lhe cabe e como uma sombra diz muito do contrário da sua realidade como “ser” para iludir os desavisados.

Não são capazes de perceber como usa as pessoas, o tanto que menti, engana, ou mesmo agem de maneira intolerante com as diferenças na forma de pensar ao mesmo tempo que se louvam de tratar de maneira igual aqueles que lhe interessam e discursa sobre o respeito ao próximo, mas esquece o quanto desrespeita aqueles não lhe interessam mais.

Talvez isto explique tamanha solidão e desilusões. Quando damos atenção a estes discursos estamos ao mesmo tempo demostrando o quanto estamos nos apequenando e nos tornando egoístas, preocupados em encontrar nestas propostas egocêntricas, respostas e não perguntas, como por exemplo do amor próprio se esquecendo que a razão de realmente sabermos dar valor a vida está no verdadeiro amor, e neste não cabe o egoísmo e a individualidade.

Na prática, esta busca eminente de querem passar para os outros aquilo que não somos ou não estamos aptos a praticar a nós mesmos, nos levam a desonestidade emocional e é daí que nasce o paradoxo da nossa intrigante: a dupla moral. Em outras palavras, é sentirmos vergonha de admitir nossas fraquezas, mas sem nenhum constrangimento de escondê-las atrás de nossas próprias mentiras, não se importando o quanto ferimos os outros por não sermos conscientes de quem realmente somos.

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2 Comentários

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      Marcello de Souza, Ph.D.