NEM TUDO É DESVANTAGEM PARA O PESSIMISTA
Para aqueles leitores da autoajuda, provavelmente este título deve soar estranho, isso porque cada vez mais somos bombardeados por milhares de vezes com frases sobre ideias vindas do universo da motivação onde se propõem a estimular o otimismo; até por alguns profissionais da saúde que tentam relacionar uma vida saudável ao fato de ser otimista. Mas a realidade não é bem assim, estudos comportamentais têm demostrado que o empenho em “ver o lado bom” não é algo tão saudável. Pesquisas sugerem que olhar para a vida com ressalvas, sem apostar excessivamente na alegria e na busca excessiva pela felicidade pode trazer mais equilíbrio e benefícios do que a maioria das pessoas supõem, além de auxiliar no desenvolvimento cognitivo comportamental.
Em 1732 Benjamin Franklin começou a publicar o famoso Almanaque do Pobre Ricardo (Poor Richard’s Almanac, em inglês), no qual boa parte dos provérbios deste almanaque, tais como “Um tostão poupado é um tostão ganhado”, ou “Tempo é dinheiro”, ou “a tristeza não serve para nada, senão para ofender”, trazia como apelo uma visão positivista da situação do país e isso de certa forma tinha o intuito de contagiar as pessoas a pensarem positivamente. Desde então esta ideia passa a fazer parte do cotidiano das pessoas e que volta a ser explorada fortemente no período pós guerra com a economia consumista americana dominando o mundo. Certo de ser um mercado de bilhões de dólares, o mundo da autoajuda passa a se tornar carro chefe para muitos escritores e editoras. A introspecção e a visão realista do mundo passam a ser distorcidas e cada vez mais confundidas com pessimismo.
Visto como algo a ser evitado a todo custo, é quase impossível não ser compelido a ser “otimista”. Convido você a escolher a opção “pensamento positivo” no site Amazon.com por exemplo, e você encontrara uma lista infindável de produtos criados para “ajudá-lo” a ver a vida através de lentes cor-de-rosa, incluindo o calendário de parede “poder do pensamento positivo” e uma serie de posteres “superando a adversidade com coragem e determinação”. Se colocar o tema otimismo e felicidade no google não faltarão treinamentos, palestrantes e publicações que defendem a motivação em suas preleções, fato é que “ser positivo” é como um padrão de pensamento que paira na vida de todos como uma regra para ser feliz.
Na verdade, a positividade não é tudo aquilo que tantos gostariam. Embora muitos autores apelem para o inexplicável, como coisa de campo e energia, não faltam pessoas que garantam que assumir uma atitude otimista possa trazer benefícios, como saúde e prosperidade transcendentais, fundamentada em teses que para não dizer que são indefensáveis, digamos que são um tanto curiosas tamanho a criatividade. Entretanto, o que se pretende aqui debater não é sobre a autoajuda e sim o entendimento que em determinadas circunstâncias, o otimismo pode ser prejudicial.
Contrário à linha positivista, partindo muito mais para uma ideia realista, a psicologia acadêmica durante décadas deu ênfase em analisar e pesquisar situações reais e sob a perspectiva de evitar qualquer posicionamento que viesse a florir a análise sobre o comportamento humano. Até hoje uma leitura atenta dos livros-texto de psicologia revela uma predominância de tópicos dedicados ao lado realista da vida:─ doenças mentais, distúrbios, patologias crimes, dependências e adições, dificuldades, preconceitos e assuntos do gênero, ─ refletindo, provavelmente, a preocupação em encontrar formas de remediar problemas reais pessoais dado ao comportamento a nível sociais.
Em contra partida, na década de 1990 começa a surgir um novo campo de pesquisa quanto ao impacto da felicidade na vida das pessoas. Liderado pelo psicólogo Martin Seligman da Universidade da Pensilvânia, um grupo de pesquisadores estabeleceram um campo chamado de psicologia positiva. Essa disciplina florescente explora as causas e efeitos da felicidade, força de caráter e virtudes, capacidade de recuperação e outros aspectos importantes da adaptação psicológica e da saúde. Mas o próprio Seligman já alertava em seus estudos o otimismo pode distorcer a visão da realidade e impedir de ver as questões reais da vida com clareza.
O problema que a partir da psicologia positiva as informações passaram a ser cada vez mais distorcidos e outros manipuladas e inúmeros estudos surgem sem serem devidamente fundamentados para que efetivamente representa estudos científicos, observa a psicóloga Barbara Held do Bowdoin College, num artigo de 2004.Na verdade, a maior parte dos dados que apoiam o pensamento positivo não tem valor acadêmico nenhum. Por exemplo, muitas publicações sobre a positividade usaram-se de um artigo de revisão publicado em 2010 pelo psicólogo Anthony Ong, como se o resultado do artigo apontasse que pessoas otimistas tendem a ser fisicamente mais saudáveis e podem até viver mais. Entretanto, como defendido pelo próprio autor, o que o artigo realmente quer dizer de seus estudos são apenas correlacionais, isto e, se baseiam em associações estatísticas entre pensamento positivo e resultados na vida real, mas não informam nada sobre causa e efeito. Por isso, como resultado, ele observou que pensar positivamente não torna as pessoas mais saudáveis, mas, inversamente, ser mais saudáveis pode nos levar a pensar positivamente e isso tem a ver com as explicações vindo do campo da neurociência quanto aos certos neurotransmissores que influenciam o humor, emoção e sentimento. Há uma outra interpretação para o mesmo resultado: pensamentos positivos e boa saúde dependem de um terceiro fator – ser extremamente ativo, dizem – mas isso não foi medido na maioria dos estudos da psicologia e sim em alguns achados da neurociência.
A mesma condição acabou por distorcer a maior parte dos estudos que buscavam mostrar que a ideia positivista pode melhorar o ânimo de pessoas deprimidas ou ser o alicerce para o crescimento da carreira profissional. Após inúmeras evidências ficou claro que os resultados mais otimistas sobre otimismo, são irrelevantes, na verdade é mais uma perspectiva rósea para alegrar a realidade.
O pensamento positivo pode sim ajudar a nos estimular a assumir riscos razoáveis; mas ser muito otimista pode nos levar a ignorar os perigos reais e expor-nos de forma excessiva a riscos desnecessários ou descontroláveis
Outro estudo muito interessante é o da psicóloga Joanne Wood sobre pessoas que adotam a ideia de reforço positivo, ─ tipo, sou muito bom, sou muito esperto, sou forte, sou vencedor, sou popular, as pessoas me amam; mostram algo realmente que precisa ser levado em consideração, a primeira delas é que quanto mais se fundamenta a ideia introspectiva do EU em reforços positivos mais a pessoa distorce da sua realidade, e mais distante vai ficando do seu auto aprimoramento como pessoa, isso quer dizer que este perfil de pessoas tem dificuldades de compreender e se autoanalisar quanto suas imperfeições, erros, atitudes negativas, da mesma forma que tendem a ser mais individualistas, prepotentes e narcísicas, com a facilidade incrível da justificativa do apontamento dos erros aos outros. Por sua vez, estas pessoas também tendem a apresentar uma ligeira melhora no estado de espirito. Mas, entre os participantes com baixa autoestima, o reforço positivo produzia efeito contrário, piorando seu estado emocional e tinha seus sentimentos abalados, sendo observado que este tipo de auto abordagem positivista, serviam apenas para lembra-las de quantas vezes tinham fracassado em suas metas de vida.
No artigo do psicólogo Christopher Peterson, um dos fundadores do movimento da psicologia positiva ao lado de Seligman, teve o cuidado de fazer uma análise diferenciada entre o que é otimismo realista – que espera o melhor enquanto permanece em sintonia com os potenciais desafios, e otimismo irrealista – que ignora esses desafios. Talvez essa sua colocação é vital para compreensão melhor deste artigo, já que a partir deste estudo os psicólogos Shigehiro Oishi e Richard Lucas, defendem que está preocupação, daquilo que é realista para o que imaginário, deve se fazer presente como descrito por Peterson. Usando dados a partir de estudos de grandes amostragens realizadas em diversos países, descobriram que, embora pessoas extremamente felizes tendem a construir melhor os relacionamentos interpessoais íntimos e atuarem mais em trabalhos voluntários, pessoas moderadamente felizes são mais bem-sucedidas financeira e educacionalmente e também são mais ativas politicamente. Da mesma forma são mais inovadoras nas ideias pessoais e profissionais. Aqui vale esclarecer que Oishi e sua equipe deram ênfase no entendimento da felicidade e não o otimismo em si, embora os dois possam estar intimamente associados. Além disso, os resultados levantaram a possibilidade de que, embora uma atitude realisticamente positiva em relação ao mundo geralmente ajude a atingir certas metas na vida, atitudes otimistas tem seu preço ─ consome muito da pessoa, tornando-se cansativo e com o tempo estressante.
Agora, quando vamos para os estudos referente aos pessimistas, muitos paradigmas são quebrados. Veja, pessimistas defensivos, por exemplo, tendem a se desgastar muito com futuras condições estressantes, como entrevistas de emprego ou provas muito exigentes, além de superestimar suas probabilidades de fracasso. No entanto, preocupações como essas funcionam muito bem para muitas pessoas, pois permitem que elas estejam mais bem preparadas. Um trabalho realizado pela psicóloga Julie Norem e seus colegas que privar pessimistas defensivos de seu mecanismo preferido de defesa ─, por exemplo, forçando-os a “animar-se” ─ pode piorar o desempenho de suas tarefas. Além disso, num estudo realizado com participantes idosos, Seligman e o psicólogo Derek Isaacowitz descobriram que pessimistas estavam menos propensos a depressão que os otimistas depois de vivenciarem fatos negativos em suas vidas, como a morte de um amigo, perda significativa de dinheiro ou mesmo o fim de um relacionamento. Os pessimistas tendem a passar mais tempo consolando-se mentalmente por questões desagradáveis. Além disso, estudos apontam que o traço de pessimismo inclui foco nos resultados em relação a suas expectativas para o futuro. Enquanto os otimistas frequentemente esperam resultados positivos, os pessimistas pensam que resultados negativos são mais prováveis. O pessimista defensivo, traz por si uma habilidade, como um meio para atingir seus objetivos.
Enquanto existem estudos que apontam que pessoas muito positivas podem trazer como traços de defesa o otimismo para lidar com questões mal resolvidas pessoais. O pessimista já lida melhor com essas questões pessoais. Os cientistas sugerem que o pessimismo defensivo é uma estratégia que pessoas ansiosas utilizam para gerenciar sua própria ansiedade. Da mesma forma que é uma ferramenta de expor suas próprias fragilidades.
Além disso, os pessimistas acabam construindo mentalmente uma perspectiva mais detalhadas das questões no qual são atribuídas a ele o que lhe dá uma perspectiva estratégica melhor para lidar com situações de risco e para garantir que nenhum percalço imaginado aconteça realmente – como treinar para a entrevista e chegar mais cedo para não se atrasar.
Há também alguns estudos que apontam para o desempenho de atividades cognitivas, que demostram algo realmente intrigante. O pessimista tem mais dificuldade de ser manipulado ou enganado. Por serem mais detalhistas, dificilmente caem facilmente em golpes. Além disso quando eles são forçados a expressarem outros comportamentos no qual não condiz com sua personalidade, eles passam a ter dificuldades cognitivas. Normalmente não são bons mentirosos. Isso sugere que pessimistas defensivos aproveitam seu humor negativo para motivar-se a melhorar.
Com relação a saúde física e mental ele são é mais útil em situações nas quais não se tem controle ou influência sobre um resultado. Quando o resultado não é o esperado os otimistas tendem a sofrer, isso é mais prejudicial para o seu bem-estar e eles experimentam maior desapontamento e humor negativo do que os pessimistas. A estratégia defensiva do pessimista – como se preparar para prevenir resultados negativos – também pode ter benefícios de saúde reais. Embora esses indivíduos se preocupem mais com ficar doente durante um surto infeccioso em comparação com os otimistas, eles também são mais propensos a tomar medidas preventivas. Pessimistas experimentaram níveis significativamente mais altos de autoestima em comparação aos outros estudantes propensos à ansiedade.
O filósofo francês Blaise Pascal, um pessimismo por essência, por assim dizer, tem muito a nos ensinar. Em seu livro Pensees, Pascal não mede esforços para confrontar seus leitores com provas da natureza resolutamente desviante, lamentável e indigno da humanidade. Para ele a felicidade é uma ilusão. ”Qualquer um que não enxerga a variedade do mundo é ele próprio vaidoso”, diz ele. A miséria é a norma, ela afirma: ”Se nossa condição fosse verdadeiramente feliz, não precisaríamos tentar desviar de falar a respeito dela”. Temos de encarar os fatos desesperadores da nossa vida de cabeça. ”A grandeza do homem”, ele escreve, ”vem de saber que ele é miserável.” Dado o tom, chega como uma surpresa a descoberta de que ler Pascal não é de forma alguma a experiência deprimente que poderia se presumir. O trabalho é consolador, emocionante e, às vezes, hilariante, de qualquer forma tem muito a nos ensinar sobre a visão realística da vida.
Muitos pensadores arriscaram falar sobre o tema. Confúcio dizia que “o pessimismo torna os homens cautelosos, enquanto, o otimismo torna os homens imprudentes”, já Oscar Wilde afirmava: “o pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos”. Porém, outras figuras históricas tinham uma visão mais pessimista sobre o pessimismo como Winston Churchill, que disse “o pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”. A verdade é que mesmo frente a tantos estudos além de uma rica literatura sobre pessimistas e otimistas que vai desde Nietzsche, Schopenhauer, Espinosa, Sartre, Viktor Frankl, entre tantos outrospesos-pesados da filosofia, talvez o pessimismo ou otimismo encontre na esperança seu grande paradoxo. É a esperança – no que diz respeito à nossa carreira, nosso amor, nossos filhos, nossos políticos e nosso planeta – que é essencialmente a culpada de nos irritar e nos amargurar. Alguns pensadores de destaque não só defendem o pessimismo defensivo, mas se atrevem a defender o pessimismo generalizado, ou seja, a suposição de que “desde o início e justificadamente as coisas tendem a ir mal em quase todas as áreas da existência”, como expressa o filósofo Alain de Botton no seu livro, A arquitetura da felicidade:
“Nossa satisfação nesta vida depende em grande parte das nossas expectativas. Quanto maiores nossas esperanças, maiores serão os riscos de raiva, amargura, decepção e perseguição. […] Assim, e por mais estranho que pareça, o pessimismo é uma das maiores fontes de serenidade e satisfação humana”.
Mas ele não acredita que isso repercuta negativamente sobre o caráter ou a vida do pessimista. De fato, ele afirma que, muitas vezes, não é ser pessimista o que nos leva à amargura e à raiva, e sim a esperança insatisfeita sobre o nosso trabalho, nossa família ou a política.
A incompatibilidade entre a grandeza de nossas aspirações e a dura realidade da vida que muito mais do que a intenção e a ação há o acaso. Mesmo que possamos buscar ter controle sobre a vida, na própria vida há uma força que não é possível ter controle que é o acaso. Ela gera violentas decepções que torturam nossa vida e deixam marcas. Daí o alívio, que pode explodir em arroubos de risos, quando finalmente alcançamos o que desejamos para confirmar que nossos piores presságios, longe de serem únicos, fazem parte da realidade inevitável da humanidade.
Sim, é verdade que sentimos verdadeiro terror em julgar que nós somos os únicos a nos sentirmos ansiosos, entediados, enciumados, perversos e narcisista e isso acaba sendo gloriosamente infundada e abre oportunidades inesperadas para a vida agir sobre nós. Mas, espero que também entenda que o objetivo aqui não é desencorajar a assumir os riscos necessários e expandir nossos horizontes. Não é questão de ser pessimista ou otimista e sim demostrar que tudo tem seu lado adverso que pode não valer para todos, particularmente aqueles para quem as preocupações e queixas surgem naturalmente como mecanismos de defesa.
Além disso, o pensamento positivo pode ser contraproducente se nos fizer ignorar displicentemente os perigos da vida. Finalmente, como advertiu a jornalista Barbara Ehrenreich em seu livro de 2009, adotar a ideia muito difundida de que atitudes positivas nos permitem “pensar num jeito de esquivar-se” de doenças como câncer por exemplo, tem um lado desagradavelmente obscuro: ela pode dificultar a recuperação dessas doenças, porque as pessoas se sentem culpadas por não terem sido mais alegres ou eficientes em seu empenho em curar-se.
Fato é que a visão de mundo pessimista não tem de pressupor uma vida desprovida de alegria. Se você é pessimista, não se lamente, afinal, ao que se sabe os pessimistas podem ter uma capacidade muito maior de apreciação do que os otimistas, pois eles nunca esperam que as coisas acabem bem e assim podem se surpreender com os sucessos modestos que ocasionalmente surgem em seus horizontes escurecidos. E, quando pessimistas se tornam cronicamente doentes, sua visão negativa do futuro pode ser mais realista e incentivar o tipo de comportamento que os profissionais de saúde recomendam para gerenciar sua doença. No fim os pessimistas insistem em considerar como deve ser e os otimistas ocupam-se em discorrer como poderá vir a ser. Ao mesmo tempo em que um pessimista aprende com o passado, o otimista encontra nele os elementos para alavancar o futuro. É o jogo dos tempos, e cada um é mais hábil a seu jeito. O segredo talvez no equilíbrio. Seja qual for a sua realidade no momento, evite ser somente pessimista, dê um pouco de espaço em ser um tanto otimismo e seja, acima de tudo, realista. Nada precisa parar você. Mas, tender somente para um lado demais também pode nos machucar.
Sobre o Autor:
Marcello de Souza, fundador da Coaching & Você, é apaixonado por assuntos referentes a gestão, liderança e fascinado pelo cotidiano e pelas mais diversas formas do desenvolvimento do comportamento humano. É terapeuta cognitivo comportamental e coaching. Também estudioso, palestrante, mentor, facilitador, professor, escritor, pesquisador e psicólogo social, vive em busca constante do crescimento intelectual e comportamental humano.
Tem mais de 25 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, atuando como agente, treinador, facilitador, palestrante e consultor internacional. Tem vasto conhecimento em gestão e consultoria de equipes multidisciplinares, liderança e gestão de projetos de alto impacto, relacionamento e negócios. Coordenou times e clientes, atuando na implementação de novas ideias, simplificação de processos e identificação de áreas frágeis, bem como na antecipação de cenários com ações inovadoras de alto impacto além de desenvolver a excelência nas pessoas.
Seu trabalho, seja em campo ou em seu consultório, aborda além das técnicas a excelência nas questões emocionais e comportamentais que permitem a plena realização pessoal e profissional da equipe e cliente, ampliando a eficiência, alcançando resultados surpreendentes.
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