O FLORESCER QUE MOTIVA
Lembro-me de uma vez que assisti uma entrevista com o “guru” Peter Drucker, aonde um empresário pergunta a ele: Como é que se faz para motivar as pessoas? E ele categoricamente responde: “Eu estudei a minha vida inteira este assunto e vou te confessar uma coisa… não tenho a menor ideia! Mas eu sei o que ’desmotiva’, e, você também deve saber… A questão é: o que você faz que desmotiva as pessoas? Pare de fazer e, é muito provável, que a motivação apareça”.
Não precisa ser um gênio para logo saber o que desmotiva uma pessoa, reflita alguns minutos sobre a própria vida e logo as respostas começarão a aparecer. O contrário disto, tem a ver com desenvolver em si mesmo este impulso de fazer acontecer e isto tem tudo a ver com as escolhas da vida. Escolhas estas que florescem dentro de cada um de acordo com seu desabrochar diante a própria natureza. Fato único a cada ser, reconhecer na vida aquilo que faz sentido parte da premissa que cada um tem que primeiro reconhecer a si mesmo, no presente, no agora, quem realmente é, para que então possa encontrar na busca os desejos e a alegria de viver.
“A complacência pode instalar-se como resultado de nossa própria perícia. Podemos sentir-nos tão confortáveis com nossa capacidade que supomos saber tudo o que há para saber e paramos de crescer. Não temos mais ideais novas e relutamos em examinar as ideias novas de outros. Enquanto isso, o mundo já nos deixou para trás.”
(Robert J. Sternberg – Yale University)