O PODER DA EMPATIA NAS RELAÇÕES
Roman Krznaric, historiador da cultura e membro docente fundador da The School of Life de Londres, diz que “as pessoas estão muito focadas em problemas individuais. “A mensagem principal desta pesquisa é que nós precisamos instigar uma mudança cultural do ‘comprar’ para ‘pertencer’ — de valores extrínsecos para intrínsecos —, de modo que a identidade e o bem-estar sejam baseados mais na qualidade dos relacionamentos e no senso de pertencimento a uma comunidade do que no tamanho da nossa conta bancária ou nas ofertas de um lifestyle de luxo. “ Para ele “a Empatia tem o poder de curar relacionamentos desfeitos, derrubar preconceitos, nos fazer pensar em nossas ambições e até mesmo mudar o mundo. “
Diante a importância da sua compreensão, hoje vou falar sobre O Poder da Empatia nas Relações.
Nossos instintos jamais foram suficientes para dominar a própria vida. Ao nascer, se não houver alguém que nos alimente e nos guie, provavelmente não sobreviveremos. Nós humanos, somos tão complexos que nascemos intelectualmente “vazios” e temos que aprender com as relações que construímos durante a vida, transcendendo a nossa natureza, indo muito além dos nossos instintos, disse Rousseau, “a vontade do homem fala ainda quando a natureza se cala”. Criamos, inventamos, nos adaptamos a toda e qualquer necessidade para nossa sobrevivência. Buscamos soluções que não estão prontas na natureza. E isto nos faz sermos diferentes um do outro. Somos individuais em nossa concepção, entretanto somos necessariamente seres sociais para nos desenvolver e viver. O ser humano é impreterivelmente um ser relacional, precisa das relações para ter vida. Faz parte de nosso desenvolvimento o convívio humano e nossas relações com o mundo.
Os seres humanos por natureza são seres exclusivos. A biologia humana e toda sua composição estrutural são únicas. As experiências vividas jamais serão repetidas, assim também é a própria relação com a vida. Todas as percepções da psique humana, sempre serão únicas e nunca se repetirão. O mesmo são as sensações. Podemos compartilhar de momentos felizes, podemos compartilhar de momentos tristes, podemos estar ao lado na alegria, como podemos estar juntos na dor e na tristeza, mas as emoções e sentimentos em todas as relações de nossa vida pertencem unicamente a cada um de nós. Não podemos sentir na essência, exatamente o que o outro senti.
Aprender a conviver e nos relacionar talvez seja o maior de todos nossos desafios, pois é um processo vivo, ético, que exige de cada um de nós o amadurecimento que ocorre a cada instante de vida, e representa a virtude essencial de sermos o que somos.
Entretanto, parece que algo não está indo tão bem, ao que se percebe estamos entranhados e um momento inequívoco das relações sociais. Seja pela intolerância social, um estado que representa a indiferença psicológica em nossas relações, ou mesmo pelo contexto comportamental, de um mundo cada vez mais individualista. Fato é que nos tornamos imediatistas diante a urgência de tudo que ocorre no dia a dia, nos deixando cada vez mais distantes de nossa natureza nas relações, do diálogo, da inclusão, da troca de afetos, das ideias e do conhecimento, tornando-nos polarizados. Enfrentamos a predominância do narcisismo aonde ninguém escuta mais ninguém. Estamos socialmente afundados na ignorância, no vazio da falta de ideias, pensamentos e dialogo. O que há agora é uma espécie de padronização comportamental. Diante a rivalidade em um mundo de certezas absolutas baseados nos achismos, na analogia do certo e errado, na ignorância de supor que temos todas as respostas para a vida. Um mundo instigante com a violência, revoltas, crimes, desrespeitos e tudo aquilo que possa diminuir a importância do ser humano que somos.
“Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente, e a Empatia representa o aprimoramento consciente nas relações. “ Marcello de Souza
Viver a vida é viver as escolhas. Não é diferente nossas relações. Na vida temos opção de sermos antipáticos, repugnante, mantendo o sentimento de repulsa em relação a algo ou alguém, discordando com tudo que harmoniza as relações. Podemos ser simpáticos, estabelecendo uma boa educação e respeito pelos outros, criando laços. Podemos também ser empáticos, uma virtude da moral e de nossos valores.
A Empatia não é garantia de que sentiremos o que exatamente o outro sente, mas é a vontade de entender e aceitar o outro, mesmo diante a todas as barreiras que possam existir, como as intelectuais, econômicas, sociais, culturais, entre outras. Aceitando, discutindo e buscando encontrar valores que pertençam ao outro, no encontro da Ética das relações. Está na Empatia a junção da sublimidade com a vida. Fato é que a Empatia representa um aprimorando de todo ser humano diante ao reconhecimento das maiores virtudes de cada um de nós. Talvez a primazia para o resgate de um equilíbrio ético diante a este mundo liquido no qual estamos vivendo.
É preciso ter Empatia para aprendermos com nossos próprios valores. Ela nos ajudará a entender que não existe verdade absoluta, que não existe certezas, mas sim respeito, compaixão e amor. É preciso a Empatia para a sobrevivência da raça humana. A Empatia, ou melhor, a falta dela é uma das grandes razões de chegar aonde chegamos. Sem a Empatia se resplandece todo tipo de intolerância, preconceitos, bullying além de instigar própria violência. Na sua ausência deixamos de respeitar o próximo, aguçando nosso próprio egoísmo, tornando-nos donos da razão.
“Uma mensagem difícil se torna uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém. ” Rosenberg, Marshall B
Com origem no termo em grego empatheia, que significava “afeto físico ou paixão”. Foi adaptado pelos filósofos Hermann Lotze e Robert Vischer para criar a palavra alemã Einfühlung (“sentir-se”), que foi traduzido por Edward B. Titchener no em inglês, Empatia. Usada pela primeira vez em 1873, Robert Vischer queria explicar com o uso desta palavra as experiências do sentimento que o ser humano tem em suas relações com o mundo. O filósofo alemão Theodor Lipps trouxe o tema para a psicanálise e ajudou a formatar seu significado no qual conhecemos hoje.
O comportamento humano por muito tempo foi se formando a partir da recusa do outro, com pessoas antipatia. Foi no cristianismo, que nossa cultura foi se transformando, passamos a ser conduzidos a assumir a responsabilidade pelos sentimentos de outros e a tomar as mensagens como pessoais. Por isto, muitas vezes, quando nos relacionamos com um problema de outra pessoa nossa primeira reação é encontrar em nós algo que possa minimizar essa angustia, tentando aliviar e outras resolver. Esse comportamento ainda é considerado por muitos como Empatia. Mas saiba que todo processo de ajuda, opinião, orientação ou conselhos, que tenha o objetivo de amparar a outra pessoa a sair de um determinado problema, não é Empatia.
Há aqueles que também entendem que o simples fato de partilhar o sentimento do outro, de forma solidária e agradável pode ser interpretada como Empatia. Não, neste caso estamos falando de simpatia. Perceber o sentimento e transmitir sentimentos agradáveis com alguém, conseguindo despertar sentimentos positivos, é uma maneira simpática de lidar com as pessoas.
A base fundamental de um processo empático é estarmos no presente, no agora, por inteiro. Quando passamos solidarizar e a propor um direcionamento a vida de outra pessoa, não estamos no presente. Qualquer proposta cognitiva que tenha por objetivo apresentar ajuda ou solução, bloqueia o tipo de presença que a Empatia requer, pois daí passamos agir na temporalidade, ou seja, em vez da Empatia, damos opiniões e explicamos pontos de vistas próprios diante a nossas experiências.
Quando nos envolvemos em um diálogo aonde nossa percepção nos conduz a refletir de acordo com nossas crenças e experiências, deixamos de estar no presente e passamos a avaliá-la na temporalidade.
A Empatia é estar presente com o outro e com tudo aquilo que ele está sentindo. De outra forma, é fundamento da Empatia ouvir na essência o que a outra pessoa está dizendo, retirando de nós todas as camadas para que a mensagem da outra pessoa permeie dentro de nosso “coração”, aceitando-a como é, da forma que é, sem críticas ou julgamento, não as tornando pessoais. Abrimos para entender o outro a partir das experiências dele. Permitindo apenas que a pessoa possa se libertar por completo, sentindo-se seguro, amparado e compreendido.
“Um encontro entre dois: olho a olho, cara a cara E, quando estiveres perto, arrancarei teus olhos E os colocarei no lugar dos meus E tu arrancarás meus olhos E os colocarás no lugar dos teus Então te olharei com teus olhos E tu me olharás com os meus”. Jacob Levy Moreno
Marshall Rosenberg, diz que “ embora possamos ocasionalmente escolher nos solidarizarmos com os outros ao sentir o que eles sentem, é útil ter consciência de que no momento em que estamos oferecendo nossa solidariedade, não estamos oferecendo nossa Empatia. Ao nos relacionarmos com os outros, a Empatia ocorre somente quando conseguimos nos livrar de todas as ideias preconcebidas e julgamentos a respeito deles. ”
A pesquisadora Brené Brown nos da sua perspectiva apresentando 4 características fundamentais em uma pessoa empática:
- Perspectiva – ter a habilidade de reconhecer e se colocar na perspectiva da outra pessoa
- Julgamento – ter a habilidade de não fazer nenhum tipo de julgamento
- Emoções – reconhecer as emoções da outra pessoa
- Comunicação – saber comunicar essas emoções que foram reconhecidas.
A Empatia parte da aceitação, em termos simples, a habilidade não apenas se colocar no lugar do outro, mas de respeitar, independentemente de quem seja, da forma que pensa, agi ou senti, sem julgar ou criticar, se envolvendo em uma troca de sentimento verdadeiro. Ter a maestria de observar o que o outro está vivenciando dentro de si, saber perceber o que a pessoa necessita e o que ela espera de nós para enriquecer a própria vida. Como isso, todo tipo de crítica, ataque, insulto e julgamento desaparece quando concentramos nossa atenção em ouvir os sentimentos e necessidades por trás de uma mensagem. A Empatia é compreensão respeitosa do que os outros estão vivenciando.
Ao nos relacionarmos com os outros, a Empatia ocorre somente quando conseguimos nos livrar de todas as ideias preconcebidas e julgamentos a respeito. Ela exige de nós uma reação que não pode ser preparada de antemão. Ela não requer nada do que já passou; ela requer presença, responsabilidade; ela requer você no agora.
Marshall Rosenberg esclarece que “A Empatia, por outro lado, requer que se concentre plenamente a atenção na mensagem da outra pessoa. Damos aos outros o tempo e espaço de que precisam para se expressarem completamente e sentirem-se compreendidos. Damos aos outros o tempo e espaço de que precisam para se expressarem completamente e sentirem-se compreendidos. ”
Percebemos que estamos em uma relação empática quando sentimos nosso corpo leve, tranquilizado, a sensação de um estado emocional positivo, de acolhimento, menos palavra e mais sensação do estado de presença.
“A compreensão intelectual bloqueia a Empatia. ” Rosenberg, Marshall B
A Empatia é um estado nobre, por isso nem sempre somos capazes de nos doar ao ponto de sermos empáticos. A vida é uma sequência de eventos exclusivos, únicos, no qual parte dela é formada pelo acaso e não está sob nosso controle. Por isso, é importante termos a sensibilidade de escutar nossa própria voz interior, perceber como estamos nos relacionando com nós mesmos. Se não formos empáticos com nós mesmos, não seremos capazes de sermos com outros. Para podermos oferecer a Empatia temos que necessariamente estarmos bem, harmonizados.
“Temos de esquecer a preocupação com o que os outros vão pensar de nós se quisermos estar em harmonia”. Joseph Campbell
A Empatia representa uma das virtudes mais importantes que podemos ampliar e desenvolver, ela está diretamente relacionada ao comportamento social. Refletindo na qualidade no qual nos relacionamos, impactando diretamente em nosso bem-estar, no nosso sucesso de nossa vida pessoal e profissional. Ela é o alicerce imprescindível para a habilidade tão necessário diante a nossas atitudes frente aos conflitos que constantemente somos expostos em nosso dia a dia.
Fato indiscutível, que praticá-la nas relações que temos com o mundo em nosso dia a dia é algo desafiador e muitas vezes parece ser impossível. Muitas e muitas vezes, seja no trabalho, na rua ou mesmo com a família, estamos susceptíveis a encontrar ambientes hostis, pessoas mal-humoradas, estressadas, esgotadas, que provoca em nós uma sensação de impotência. Por isso é crucial entender que é necessário praticar, praticar, praticar [….], indefinidamente, pois o mundo se transforma a todos instantes, e as pessoas não são mais as mesmas de ontem, antes de ontem, [….]. As relações e suas formas são únicas e não se repetirão.
A quem pertence a nossa paz? Com a prática e muita persistência, independe das hostilidades nas relações, a pessoa Empática sempre saberá responder esta questão. E então, a partir de aí, está pronto para perceber que sempre há uma mensagem importante por trás de uma atitude grosseira, uma conversa agressiva ou intimidante. Somente os Empáticos tem a sensibilidade de perceber que em outras palavras, aquele que ataca, agride e ofende o outro, no fundo está falando do espaço da própria dor. Muito daquilo que incomoda, irrita, revela muito sobre nós mesmos e muito pouco sobre o outro. Rosenberg diz que quase sempre, “no fundo de todas essas mensagens que permitimos que nos intimidem estão simples indivíduos com necessidades insatisfeitas pedindo que contribuamos para seu bem-estar. “
O interessante do desenvolvimento da Empatia é que aprendemos a controlar nossas emoções, ela faz parte do exercício que temos no desenvolvimento de nossa Inteligência Emocional. Ter consciência da Empatia muda a qualidade de toda relação, tornamos mais vulneráveis, abertos, como se sobressaísse de dentro de nossas emoções um campo protetor que nos direciona para a melhor maneira de lidar com aquilo que os outros têm a nos dizer. Neste ponto de vista, o psicólogo Rosenberg diz brilhantemente que “Somente nos sentimos desumanizados quando nos enredamos em imagens pejorativas de outras pessoas ou pensamentos negativos sobre nós mesmos…Começamos a sentir essa harmonia quando mensagens que anteriormente recebíamos como críticas ou culpa começam a ser vistas como os presentes que são: oportunidades de ajudar as pessoas que estão sofrendo. “
“Preste atenção às necessidades dos outros, e não ao que eles estão pensando de você. ” Rosenberg, Marshall B.
Certa vez eu assisti uma palestra da pesquisadora Brené Brown no qual o tema era O Poder da Vulnerabilidade, e aquilo me encantou, ajudou-me a mudar minha percepção de muito das minhas relações. Me fez compreender que a vulnerabilidade é um estado sublime da Empatia. Quando nos sentimos vulneráveis, dificilmente não conseguiremos atingir um estado Empático em nossas relações. Nestas situações raras estaremos conectados verdadeiramente com o outro.
Brown esclarece que, nas pesquisas desenvolvidas por ela, identificou que aqueles que mantinham em sua vida relações fortes e verdadeiras, tinham por si, uma forte sensação de pertencimento em seu grupo, possuíam intrinsecamente duas características fundamentais: a vulnerabilidade e a coragem, sendo as duas intimamente correlacionadas.
É interessante perceber o que Brené Brown encontrou em seus estudos. Sua conclusão foi que aqueles que se sentiam mais vulneráveis também eram mais transparentes com a vida. Permissíveis em reconhecer os próprios valores e os valores dos outros. Estavam abertas a experimentar o novo. Eram pessoas capazes de tirar suas camadas herdadas pela própria história, para se tornar mais livre, abertas a se expor, se expressando de uma forma autêntica e franca, aceitando o acaso como parte da vida. Sem julgar, sem criticar. Essas pessoas tinham dentro de si um propósito maior, a vontade de viver a vida e não esperar um dia para viver. Reconhecem que estão longe de serem perfeitos, mas tem a consciência que são perceptíveis, e passam a viver na busca constante da excelência.
A vulnerabilidade é uma virtude da Empatia. As diretrizes da vulnerabilidade estão exatamente na perspectiva em que na vida tem que ter a coragem de ser autêntico, respeitando todas as imperfeições que fazem parte de todos nós.
“Se não conseguimos ser autênticos com compaixão, não conseguimos nos conectar verdadeiramente ao outro. ” Brené Brown
Perceba então, a importância de se compreender a Empatia e toda a potencialidade que ela pode proporcionar a nossa qualidade de vida. Fato que não é simples nos tornarmos Empáticos de um dia para outro, seu aprimoramento exige de cada um muita pratica, diariamente, muita quebra de paradigmas e uma reinvenção constante de quem somos.
“Uma mensagem difícil se torna uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém. “ Rosenberg, Marshall B.
Temos espaço para ser empático a todos os momentos, sejam para estabelecer a confiança, equilibrar uma conversa mais acalorada, reanimar um ambiente, estabelecer laços afetivos e até mesmo quando temos que ficar em silêncio pelo simples fato de saber escutar com carinho os sentimentos e necessidades do outro.
A verdade é que permitir viver uma vida Empática é alegrar nossos corações. Passamos a estar conectados com nós mesmos, com nossas virtudes mais reluzentes, ajudando-nos a encontrar muitas vezes aquela “paz de espírito” que quase sempre precisamos. Perdemos o medo de sermos vulneráveis, somos capazes de ajudar doando aquilo que temos de melhor, seja nos conflitos, seja quando ouvimos um Não ou quando precisamos animar as pessoas, sendo capazes de escutar os sentimentos e necessidades expressos mesmo no silêncio. Rosenberg diz que “repetidas vezes, as pessoas transcendem os efeitos paralisantes da dor psicológica, quando elas têm suficiente contato com alguém que as possa escutar com Empatia. “
Empatia é um estado pleno de consciência de nós mesmos com a vida. Consciência de tudo daquilo que queremos, acreditamos, sabemos e desejamos. Ao ser uma pessoa consciente estamos no presente e nos tornamos autônoma, pensante, perceptível da clareza das escolhas, reconhecendo em nós as próprias virtudes e os próprios valores. Capazes de reconhecer os próprios erros, os próprios acertos, identificando as imperfeições e focando sempre na excelência para o convívio ético entre as pessoas. Com certeza, diante a está consciência, raramente sofreremos sobre aqueles antipáticos, dificilmente cairemos diante a ataques, ofensas, desrespeitos. Muito pelo contrário, fruto da nossa consciência é a sabedoria, estaremos então aptos a transformar antipáticos em empáticos.
Empatia é a premissa básica para não só o outro ficar bem mas para nós também ficarmos bem. Certo de compreender que para ficar bem é preciso oferecer ao outro a certeza que a nossa paz, estabilidade, harmonia interna não pertence as forças externas, mas sim exclusivamente a nós e ninguém pode nos tirar isso porque aquilo que está intrínseco na nossa consciência é formada pelos valores que jamais se perderão, permitindo percorrer a vida em um caminho em paz, sábio e com certeza, mais harmônico para o encontro com a felicidade.
“Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. […] Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado”. Rosenberg, Marshall B
REFERÊNCIAS DE PESQUISA
BROWN, B. O PODER DA VULNERABILIDADE. Acesado em: < https://www.youtube.com/watch?time_continue=8&v=n7tql5Oxol4>
CSIKZENTMIHALYI, M. A DESCOBERTA DO FLUXO: Psicologia do Envolvimento com a Vida Cotidiana. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
DEOS, R. VOCÊ É UMA PESSOA EMPÁTICA OU SIMPÁTICA? Acessado em: < http://disneybabble.uol.com.br/br/comportamento/voce-e-uma-pessoa-empatica-ou-simpatica>
KRZNARIC, R. O PODER DA EMPATIA – A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo. São Paulo. Zahar. 2015.
MARSHALL, R. B. COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Summus Editorial. São Paulo. 2003.