POR QUE TEMOS SEMPRE A IMPRESSÃO QUE NOSSO CÉREBRO ESTÁ SEMPRE QUERENDO NOS SABOTAR?
“La gran capacidad del pensamiento no es recordarlo todo, sino olvidar un montón de cosas.” (Jorge Luis Borges)
Se você em algum momento da sua vida já se pegou se autoquestionando com perguntas como: Será que sou incapaz? Por que estou me sabotando? O que me levou a procrastinar tanto assim? Por que nada tem dado certo na minha vida? Ou então, questões sabotadoras daquilo que não foram concluídos, como das vezes que você decidiu que finalmente irá colocar em prática aquele sonho, mas acabou deixando-o de lado na semana seguinte! Ou às vezes que prometeu que ia começar seu inglês e não passou do primeiro módulo! Que ia se exercitar na segunda-feira, mas acabou largando a academia depois de algumas semanas! Ou teve uma boa ideia de negócio e até projetou como colocá-la em prática, mas desistiu no caminho! Ou, ainda, sente que tem dificuldade para levar adiante mesmo objetivos mais triviais, como beber devidamente mais água durante o dia, dormir mais cedo ou ler determinado número de páginas de um livro por dia? Acredite! Você certamente não está só. Aliás, se você acha que estas questões não irão perseguir você pela vida, está completamente equivocado.
Deixa-me contar uma parte da minha história. O dia que eu deixei não só a engenharia, mas toda a área de exatas no qual já fazia parte da minha vida educacional e profissional a pelo menos 13 anos e passei a me dedicar profundamente ao estudo e a ciência do comportamento humano, foi por causa deste tipo de questionamento. Tudo teve seu começo justamente porque questões como estas rondavam tanto minha vida, que em algum momento realmente achei que estava sofrendo de algum mal maior — seja dito de passagem, não faltaram médicos da “cabeça” para dar seu diagnóstico como pânico, depressão, ansiedade, Burnout, etc. Lembro-me como hoje que quando tomei consciência de que estava vivendo um estigma sobre mim mesmo, ou seja, não parava de repetir frases como “eu sempre desisto das coisas” ou “não vou nem começar porque sei que vou desistir”, percebi que viciei meu cérebro em dar desculpas. Eis então que resolvi desafiar a mim mesmo, com a seguinte questão: O que estou fazendo com a minha vida?
A realidade é que a mais ou menos quinze anos atrás, mesmo que em meu trabalho tudo estava indo muito bem e na minha vida pessoal eu não podia reclamar, havia em mim uma sensação intensa de um vazio que não sessava. Tendo uma posição de status no trabalho, uma pessoa importante ao meu lado, várias coisas boas acontecendo a minha volta, eu ainda sentia que algo faltava e a presença da autossabotagem não saia da minha cabeça.
Fo então que entendi que este eu, que chamo de eu-acusador — que todos temos dentro de nós em maior ou menor grau-, realmente pode se tornar um grande inimigo, e quem já viveu ou esta vivendo ele dentro de si neste momento sabe o quanto é difícil saber lidar com ele, seja consigo mesmo, com as relações humanas, com o trabalho ou mesmo em construir objetivos para a vida.
Quero convidar você a fazer um exercício comigo! Se desligue um pouquinho de tudo que está fazendo, feche os olhos e tente lembrar da última vez que passou por isso, que ficou angustiado com questões como estas acima apresentada, em que você se autocoloca em julgamento. Conseguiu lembrar? Por acaso sua lembrança veio acompanhado de sentimos ruins. Tipo a raiva, a insatisfação, o medo, a ansiedade, a angústia ou coisas assim? Pois é, percebeu o quanto isto é parte formadora de nossas crenças!
Realmente é difícil olharmos para nós mesmos e piora ainda mais se tivermos que contrapor a nossos próprios sentimentos trazendo certas questões para a realidade, tirando-as do calabouço. Isso tem explicação. Neste artigo quero tratar justamente sobre isto, do por que temos sempre a impressão que nosso cérebro está sempre querendo nos sabotar. Diferente do que a literatura rala que traz respostas, quero fazer algo a mais e ajudar não só a entender mais profundamente, com a ajuda da psicologia comportamental e neurociências, algumas destas questões que realmente pesa na vida e no qual temos nos habituados a ocultá-las, perdendo as rédeas e tornando a lucidez da vida algo realmente distante de perceber e sentir. Quero também ajudar você a compreender a importância de fazer muito mais perguntas do que querer encontrar respostas.
Para começar, precisamos deixar claro que nestes momentos em que as emoções superam a razão, quando aflora o eu-acusador, somos engolidos por uma realidade bem diferente do que esperamos de nós mesmos, talvez porque encaramos isto não como um desafio, e sim como uma crença, um descrédito sobre nossos valores, desejos, vontades e sonhos. Não por menos, acabamos ficando irritados, mal-humorados e nem percebemos o quanto reagimos com rispidez, impaciência e acusações. Isto ocorre por causa da química que produzimos em determinadas situações quando nossos sentimentos são abalados negativamente. Como um alucinógeno, nossa mente é contaminada por tantos elementos químicos que gera uma pressão descontrolável para enfrentarmos frente a frente à vida. Eis aqui um grande problema que talvez seja o mais importante para você trazer para a lucidez e efetivamente dar a devida atenção a este tema: Saiba que o eu-acusador impede de darmos conta de quanto acabamos projetando as nossas frustrações em nós mesmos e também nos outros. Pior, não se engane, quanto maior a intimidade temos com uma pessoa, mais fácil de perdermos a sensatez e o bom senso para lidar com ela. Não atoa que a presença deste eu-acusador no começo se disfarça da ideia de encontrar respostas, mas na verdade com elas a intenção é ter algo ou alguém para culpar. Magoando pessoas que deveríamos dar o nosso amor. Não por acaso que o primeiro sintoma do eu-acusador é a toxidade e o isolamento.
Claro que poderia aqui resumir o eu-acusador, dizendo que talvez seja simplesmente pela falta de lucidez da nossa realidade que esta vida tão agida nos leva e não por menos, uma parte disto é verdade, para fugir das problemáticas do dia a dia, temos nos acostumados a colocar no outro a responsabilidade da nossa alegria e também da nossa tristeza e que nem conseguimos visualizar a possibilidade não só de estarmos errados, mas do que está errado em nossa vida.
Para podermos ir mais fundo sobre este tema, é importante antes saber que mudar de ideia, alterar a rota, desistir de objetivos, fazer auto questionamento que uma vez pareceram importantes, acontece com todo mundo, é da nossa natureza e às vezes resultado das circunstâncias de vida e que por fim nos ajuda a se atentar com a realidade. O problema é quando isto passa a persistir e prejudicar nossa vida pessoal e profissional com a autossabotagem, autocritica, desistência por exemplo, que se torna repetitiva a ponto de atrapalhar o bem estar através de nossos sentimentos de frustração, raiva, culpa e inadequação, gerar vícios e compulsões (por comida, pensamentos negativos, compras, sexo, por exemplo), sintomas físicos como tensão muscular e dores, como de cabeça e no corpo, além de questões psíquicas como depressão, ansiedade, angústia, etc.
Neste sentido, é muito comum encontrarmos estudos que buscam explicar que parte deste eu-acusador quase sempre tem origem em crenças de insuficiência e inadequação que formamos sobre nós mesmos na infância, sendo parte da tal criança interior, mas não é bem assim. Digo isto porque nosso passado, nossa história, nossas crenças é parte não necessariamente do problema, mas também da aprendizagem que carregamos com a vida, e nada justifica que precisamos ser reféns da nossa própria história. Temos o grave erro, e volto aqui a repetir, de ficar buscando encontrar respostas, no qual muitas vezes recai em determinar culpados. Querer empurrar as questões de nosso presente para o passado, para outras pessoas, para determinados acontecimentos na vida, é sim um grande erro. Por isso mesmo, não se engane, isto muitas vezes é sinal de impotência, para não dizer covardia — na dúvida, procure um especialista!
Da mesma forma que passar por essa experiência chamado vida é bem desafiadora, não temos controle sobre a nossa vida a não ser imaginariamente — como dizia Epicteto, grande parte da vida é regida pelo acaso. A qualquer momento podemos ser surpreendidos por acontecimentos contra ou a favor do nosso melhor. Alguns acontecimentos são mais leves e outros bem pesados, sendo fundamental nos prepararmos para esses momentos desenvolvendo a nossa resiliência, e podemos fazer isso começando pela compreensão de como nossa mente funciona. Desta forma vamos trazendo a consciência sobre nossas ações que irá refletir nas nossas escolhas e que por sua vez também vai ajudar a nos colocar no lugar do outro desenvolvendo a empatia (que tanto precisamos) com os outros e com nós mesmos, e assim o eu-acusador vai perdendo as forças, passamos a ter clareza da responsabilidade que temos com a vida, pela nossa alegria ou tristeza, pelo sucesso ou fracasso, pelo prazer ou dor, pelo gosto ou sofrimento, enfim, assim, deixando de usar a estratégia de acusação para liberarmos das crenças que tanto nos limita.
Quando cada pessoa aprender a olhar para si mesmo sob um olhar de compreensão, deixa de focar os defeitos que acredita enxergar em si mesmo e no outro, isto já será um bom começo para uma vida bem vivida, entendendo e transitando pela vida de forma mais leve e menos equivocada. Para isto, vamos aqui falar de alguns pontos fundamentais para esta auto conscientização e o que está por trás da falta de persistência e como superá-la e por isso mesmo este eu-acusador sempre volta atormentar nossa vida. Antes disso é preciso ao menos explicar dois pontos:
- O PODER DO AGORA
Não! Não é mais um capítulo da autoajuda! Mas é um bom começo para acabar de vez com o eu-acusador.
Você tem ideia do quanto somos capazes de nos conscientizarmos sobre tudo que está acontecendo neste exato momento a nossa volta? Convido você a parar tudo por alguns minutos e tentar perceber absolutamente tudo que está acontecendo a sua volta. Vejamos então, você consegue chegar em um percentual do quanto você realmente tem consciência de tudo que está acontecendo, agora? Uns 50%, quem sabe uns 20%, ou então no pior caso, 10%. Errou!
Na realidade, somos capazes de perceber apenas 5% da realidade neste exato momento. Não! Não ache que isto é algo ruim. Nosso cérebro é capaz de fazer inconscientemente uma análise geral e dar importância e atenção para aquilo que ele acha que importa. Aquilo que faz mais sentido para o momento consciente do agora — aliás, vale lembrar aos desavisados que só existe consciência no agora!
Para evitar sobrecarregarmos de informações desnecessárias, ele agora, neste exato momento, está inconscientemente escolhendo focar em algo que possibilite você a aprender e aprimorar o modo de viver. Por isso mesmo nosso cérebro é especialista em dar atenção em tudo que é informação, principalmente quando há algo nela que possa favorecer a acrescentar dados naquilo que já temos alguma referência em nosso banco dados (memórias). Se você tivesse que ler este artigo e ao mesmo tempo ficar prestando atenção nos carros do lado de fora, no latido do cachorro, no vizinho cantando, no celular, na temperatura, na digestão, no batimento cardíaco, na cadeira desconfortável, na urina que está na sua bexiga, na intensidade da luz solar, etc. não haveria tempo para nada, muito menos para a aprender com a vida. Se existe uma razão de viver, ela está no aprendizado contínuo.
Quer mais um número? Não se assuste! Para tanto, vamos voltar aos 5% do 100% porcento que conseguimos perceber conscientemente sobre tudo que está acontecendo com a vida neste momento, ok!
Pense em alguma decisão que você vai ter que tomar em um breve futuro. Pode ser algo simples, como se vai tomar uma cerveja a noite ou então se vai demitir aquele funcionário ou mesmo se confirmará sua presença no curso que é fundamental para sua carreira. Pensou? Pense mais e mais, pelo menos por alguns minutos na decisão e suas consequências. Quantos porcento você acha que conseguiu ter de consciência neste momento focando nesta problemática? Uns 30%, quem sabe uns 20%, ou então no pior caso, 10%? Sim, provavelmente 10% de consciência plena. De todos os pensamentos, opiniões, decisões, escolhas, sentimentos, emoções, estratégias, planejamento, previsões, etc., se você se esforçar muito e parar somente para se autoconscientizar de tudo que envolve esta decisão e formar a partir daí pensamentos estruturados sobre o assunto, eles serão baseados em 10% do sentimento formado por tudo aquilo que está acontecendo a sua volta (realidade). Aliás, todo seu processo mental, de pensamentos às decisões, tem por princípio seu sentimento, que por sua vez é formado a partir daquilo que sente agora, ou seja, sua relação com o mundo neste instante. Bom! Dito isto, de tudo que passa na sua consciência neste momento é somente só 10% do possível de você estar plenamente consciente das suas ações. Mas, não se engane! É 10% dos 5% daquilo que sua mente separou para você perceber a realidade da vida a sua volta. Não acaba aqui — agora, só mais um número. Conseguimos alcançar ou melhor, tomar decisões e fazer escolhas conscientes a partir deste 10% somente 40% do tempo no dia. O restante é sua mente decidindo por você!
Entendeu? Todo o resto é inconsciente onde muitas informações nossa mente despreza e outro tanto serve de referência para outras questões. Na realidade, a partir de nossos sentimentos, a nossa mente faz uma aposta para o instante seguinte da vida! Eu sempre digo que se você quer saber como vai sua vida e o que se pode esperar de você mesmo, então interprete racionalmente, o que está sentido agora!
Mas, não quero estar aqui dizendo tudo isto para desanimar você. Pelo contrário. Quero que você entenda que tudo que ocorre com você primeiro está relacionado com seu sentimento. Ele é o termômetro para tudo que você vai fazer daqui em diante. Por sua vez, a sua capacidade de intervir nele é quase nula, mas possível. Isto porque, em contra partida, todas suas ações podem intervir nele direta e indiretamente. Em outras palavras, grande parte da realidade da vida que conseguimos nos conscientizar é resultado das nossas próprias ações. Conforme o mundo que vamos criando dentro de nós se relaciona com o mundo fora de nós, vamos sincronizadamente construindo uma realidade entre ações e reações, mesmo que seja com apenas este 10% dos 5%. Da mesma forma que não podemos culpar nada fora de nós por aquilo que acontece dentro de nós. Tudo está em relação, tudo é sistêmico e tudo é aprendizado.
Saiba que são o resultado introspectivo daquilo que damos a atenção que vai formar as nossas crenças. O que quero dizer, que para ressignificar uma crença, basta mudar o modo de ação e reação. Toda a realidade da vida é uma criação e fazemos ela a partir daquilo que queremos da própria vida — escolhas, onde toda escolha tem valor. Se a consciência é algo tão resumido da vida com a vida, talvez esteja faltando praticá-la para com ela tomarmos então melhores decisões para aprimorarmos cada vez mais nossas escolhas. Os números parecem ser desanimadores, mas não são. O que quero dizer é que se apenas 40% do nosso tempo estamos conscientes e já chegamos até aqui, imagine se praticarmos para aumentar este percentual de conscientização! Como praticar?
Fazendo aquilo que importa para vida! Não entendeu? Viver a vida o mais distante do cotidiano e das facilidades da vida. Fazer coisas diferentes. Ler coisas diferentes. Percorrer caminhos diferentes. Comer coisas diferentes. Conhecer lugar diferentes. Desafiar-se! Claro, sempre prestando o máximo de atenção possível a tudo que está experimentando. O cérebro é viciado no saber! Viciado em novidade tão como em desafios!
Mas, o que nos impede? Uma das respostas mais contemporâneas possíveis, eu chamo de ruído (aliás tema e título do meu próximo livro):
- RUÍDOS
Para não estender muito, vamos direto para onde hoje perdemos mais tempo — a internet. Não se assuste, uma pesquisa realizada em 2022 pela agência de marketing digital Sortlist, diz queo brasileiro ocupa o segundo lugar da lista como um dos países que passam o maior tempo online do mundo. Em média, uma pessoa gasta 10 horas e 8 minutos por dia navegando na internet, o que equivale a 154 dias por ano. O Brasil também gasta 3 horas e 42 minutos por dia nas redes sociais, o que equivale a 56 dias por ano.
Caro leitor, a internet é um meio fantástico de acessarmos conteúdos, interagir com pessoas, mas saiba que também é um canal que dá abertura a comentários ácidos, agressivos e na maioria das vezes o fato nem foi lido ou foi interpretado erroneamente. Esse é um bom exemplo de como acabamos agindo reativamente e acusando pessoas sem motivo algum, mas extravasando e usando o outro como depósito das nossas dores emocionais. Mas, isto é pouco perto do mal que estamos cada vez mais nos habituando a lidar com ela na nossa vida.
Para quem estuda a mente e o comportamento humano sabe que o nosso cérebro tem diversos recursos que tem por principio auxiliar-nos a evitar a dor e o sofrimento e gerar mais prazer. Afinal, acordamos cedo e dormimos tarde, efetivamente para tentar sentirmos prazer mais que dor e sofrimento a cada dia que passa. Transtornos como depressão, pânico, ansiedade, entre outros se consolidam quando percebemos que estamos perdendo mais que ganhando. Sem ganho não vemos a chance de sentir prazer frente a tanta dor ou sofrimento. Não por acaso, tendemos sempre a dar mais atenção para informações negativas, e menos atenção para informações positivas. Da mesma forma que tendemos sempre a lembrar mais das coisas ruins do que das coisas boas que aconteceram durante a vida. Estudos recentes têm demostrado que nossa memória guarda informações (lembranças, experiências, acontecimentos, etc) negativas em média 10 vezes mais que às positivas. Isto tem uma simples explicação que antropologicamente se dá ao fato de que devemos sempre lembrar de tudo que nos fez mal, que nos colocou em risco, gerou dor ou sofrimento. Afinal, se houve alegria, é por que está tudo bem! O contrário é porque algo não vai bem e precisamos evitá-lo novamente a qualquer custo, obviamente por causa da falta de prazer. O resultado disto é o que chamamos de crenças limitantes. Tudo que deu errado no passado, vamos tentar reconstruir com determinados fatos no presente. O problema é que nossa memória se interrelaciona com tantas outras que a construção da realidade agora é muito distorcida daquilo que aconteceu lá trás de verdade, tudo é muito subjetivo — fazendo um parêntese: Como exemplo, me lembro de um cliente que sofreu um acidente de moto quando mais jovem, teve uma parada cardiorrespiratória, sobreviveu, porém nunca mais conseguiu pisar em um avião. Você deve estar perguntando: O que a moto tem a ver com o avião? (Pois é, este é o papel de um desenvolvedor cognitivo comportamental. A TCC faz exatamente isto, interligar diversas informações até chegar em algum lugar desde que seja o ponto de partida — por fim, ele hoje voa de avião!)
Porque estou dizendo tudo isto? Você sabia que a média no mundo é que uma em cada cem publicações, são positivas o restante é negativo. Você consegue perceber o quanto isto influencia a sua relação com a vida? Seja no instragam, facebook, linkedin, twitter, portal de notícias, jornal, filmes, novelas, séries, etc. Voltando ao acidente da moto e o medo de avião — consegue entender a relação de história e que no fundo é a mesma coisa! O cérebro não sabe distinguir o real do imaginário e nem você conscientemente escolhe o que irá virar memória ou não. Tudo é informação e com elas vamos construindo a nossa realidade. Aquela discussão no twitter, aqueles fakenews, aquela comparação ridícula de beleza e ostentação, aquele assassinato, atentado, briga, discussão, roubo, traição, enfim, temos acesso noventa e nove vezes mais de algo que vai desconstruir nossa relação com a alegria para sobrepor o ódio, raiva, inveja, rancor, impotência, pequenez, egoísmo, maldade, ganância, mentira, violência, falsidade, hipocrisia, etc, etc, etc. Se neste momento você estiver vivendo por conta de pensamentos ansiosos ou depressivos, acredite! Você provavelmente é mais uma vítima dos ruídos digitais. Mas, não acaba aqui. Pois é!
Você se lembra de quantos por cento tem da realidade agora presente? Então, se você estiver acessando uma rede social, é dela que vai construir seus sentimentos, portanto, pensamentos, decisões, escolhas, etc. Entendeu ou precisa desenhar?
Não há remédio, terapeutas, psicólogos, psiquiatras, padres, exorcistas, benzedores, espiritas, energia, campo, gurus, profetas, adivinhadores, tarólogos, sensitivos, cartomantes, videntes, reikianos, médiuns para dar conta de tanto transtorno que estamos habituando criar e a conviver. Mas, não acabo por aqui! Lembra que eu falei que nosso cérebro é viciado em informação. Então, e se esta informação que está acessando agora no seu celular pelas redes sociais for ou estiver relacionada com alguma de suas crenças, bom! Você sabe o que isto significa?
Formamos os pensamentos contra factuais a todos os instantes. Logo, você já sabe o que vai acontecer. Não é por acaso por exemplo, que a ciência e conhecimento perde cada vez mais espaço para fakenews, ou melhor, para a desinformação! Depois que você criou uma verdade — que sempre é tendenciosa a seus ganhos-, você dificilmente consegue sair dela, mesmo que todas as evidências passiveis e comprovatórias estejam a sua frente! Cientificamente isto se chama de pensamento contra factual. Se um acidente de moto pode virar fobia de voar, imagine o que você está agora criando com seus 5% de consciência se é que está consciente das informações que está acessando agora! Nunca se esqueça que nossas memórias são criadas a partir da emoção e sentimentos. Ou seja, todas as vezes que alteramos a emoção ou o sentimento, criamos fragmentos de memória.
Sei que parece que estou aqui como uma verdadeiro “tira prazer”. Mas, não é isto! Quero ajudar vocês a perceberem que muito dos problemas que criamos para nós é nossa própria culpa, justamente porque estamos abertos a qualquer lixo, seja de ambiente, relações humanas ou mesmo das informações que acessamos. Os pensamentos nos invadem o tempo todo e tem tudo a ver com isso, ou seja, com aquilo que permitimos vivenciar no dia a dia. Todo o pensamento vem dos sentidos, que por sua vez gera a emoção, sentimento, pensamento e assim se estabelece um ciclo continuo. O maior desafio que temos é justamente conseguir estabelecer critérios para construir e vivenciar ambientes no qual gera, ou deveria gerar, muito mais harmonia, mas esse é um exercício é muito difícil em tempos atuais.
Essa é uma questão muito importante para refletirmos, pois somos o reflexo daquilo que sentimos. Por isso espero que esteja ficando claro o quanto é desafiador nos relacionarmos com o mundo da mesma forma que é o mundo em que estamos escolhendo criar!
Se você é uma daquelas pessoas que costuma ficar procurando o resumo do resumo, ou vive em busca de uma resposta e lê algo como as 10 lições para ser feliz, 8 hábitos de uma pessoa altamente eficaz, como fazer amigos e influenciar pessoas, poder sem limites, o poder do agora, etc., mas chegou até aqui, quero primeiro dar parabéns para você e também para mim. Ninguém que lê autoajuda vai tão longe (rs). Falando sério! Provavelmente se você tem este perfil deve ainda estar remoendo sobre meu comentário da tal criança interior, afinal acho que todas estas pseudociências sempre tem algo para falar da tal criança interior— por isso, vou voltar aqui neste tema, antes de seguir em frente, já que não duvido que algum incomodo devo ter gerado até agora dentro de você, onde espero estar surgindo algumas razões, quem sabe justificativas, de ter escolhido o mundo que vive agora. Para isto não deve estar medindo esforços para justificá-la.
Sim, é fato que se pode dizer que vamos construindo a nossa personalidade (grande parte herdado da genética) e adquirindo uma bagagem baseada no conjunto de valores e crenças que experienciamos dentro de nossas casas, que são ferramentas para construirmos a nossa forma de pensar e julgar tudo o que sentimos e, consequentemente, o que vivemos. A contaminação mental começa ainda quando crianças. Realmente você pode argumentar que apesar de termos uma noção geral do que é certo ou errado, em tempos atuais estamos nos esbarrando no que é certo para cada um de nós, como se nossas verdades fossem mais verdadeiras do que a do outro – o que chamo de individualismo dos idiotas, ou então, cientificamente viés da autoconfirmação. Sei que existem muitos fatores que estão agregados ao processo, como, por exemplo, o que vamos aprendendo com nossos pais, na escola, na convivência com os amigos, com parentes, sendo que todo um conjunto de experiência que de alguma forma sempre agrega material a nossa bagagem de aprendizado. Nossa rede de pensamentos vai sendo alimentada a todo instante até a morte. Tudo ao nosso redor é parte da construção da realidade que vamos criando, sendo assim intencionalmente sempre acrescentando algo a mais para a qualidade dos pensamentos, seja para o lado negativo ou positivo. Agora, imagina uma criança acessando a internet neste momento! Consegue imaginar como ela vai crescer? Quais os parâmetros que ela vai ter da vida?
Fato é que todo este resumo descrito até que é para ajudar a se conscientizar que a todos os instantes precisamos trazer para nós a lucidez do que estamos fazendo conosco, precisamos sair da falácia de planejamento, e entender que somos livres para podermos escolher do que queremos alimentar a nossa alma, ou seja, de coisas negativas ou então de boas leituras, filmes, amizades, exemplos e relacionamentos mais positivo. De lixo ou de conteúdo fundamentado, reais, ao lado de relacionados saudáveis de acordo com a realidade da vida que efetivamente pretendemos viver. Queremos uma vida a partir de vieses ou construir uma realidade no qual somos autores da própria obra.
Não se engane! A qualidade da estruturação que vamos armazenando em nossas memórias está diretamente ligada as nossas escolhas diárias, aliás, aquilo que está indo para nossa memória depende do estado de sentimento — ou são formados por momentos alegradores ou entristecedores e é você que escolhe parte significante disto! Sendo que todo esse processo relacional com o mundo é que vai nos ajudando a formar opiniões a respeito do que pensamos e do que escolhemos. Quanto mais restrita à nossa vida, mais risco de ficarmos presos a ideias fixas, mas se conseguirmos ampliar a nossa visão, vamos construindo mais conexões e, consequentemente, mais entendimento acerca da vida. Saiba, e quero que reflita que todo esse processo impacta em todo e qualquer relacionamento. Somente vivendo uma vida real é que vamos entendendo como é difícil estabelecermos relações duradouras e saudáveis. Estamos na realidade tão aliados e intoxicados com ruídos que perdemos o senso da teoria da mente. Em outras palavras, da lucides que em qualquer relação todos possuem bagagens e percepções bem diferentes a respeito da vida e é esta a beleza do viver. Olha que ponto chegamos! Reagimos às diferenças porque estamos desaprendemos a respeitar opiniões e comportamentos diferentes dos nossos, o que gera ainda mais estresse e confusões. O fato é, portanto, que espero até aqui ter compreendido alguns pontos de reflexão que possa gerar em você dúvidas e com isso promover pensamentos que venha a ajudar a definir melhor sua visão de vida, estando mais consciente e procurar meios para não se deixar levar pelo primeiro pensamento que surge a sua mente.
Por fim, vou deixar aqui algumas dicas valiosas e tão simples para desintoxicar de tanto ruído e tanto lixo que se tornaram parte da vida, afinal não podemos jamais esquecer que os sentimentos desafiam a todo momento nossos pensamentos que desafiam a nossa saúde emocional e que por fim tem tudo a ver com as escolhas que fazemos:
- Saia agora das redes sociais
Melhor conselho que este não existe!Acredite se neste momento você está aí criticando este tópico, realmente é porque você está alienado. Claro que não quero aqui promover a sua desconexão com o mundo, mas sim que reflita sobre o que você está fazendo com sua vida. Pense um pouco! Você tem mais amigos virtuais do que reais? Você toda hora olha para o celular para ver se tem alguma mensagem? Você fica procurando a todo momento informações no celular, sem saber exatamente o que está buscando? Você dá mais atenção para informações duvidosas do que para conteúdos sérios, de pessoas moralmente consciente do que posta? Você fica lendo fofocas, vendo fotos dos outros felizes enquanto sua vida está chata? Você da atenção para noticias sobre desgraças, brigas, violência, intrigas, mentiras, traições, etc? Você segue só pessoas que pensam ou agem como você? Etc…
Enfim, acho que está entendendo onde quero chegar! A internet está provavelmente entre as maiores e mais significantes descobertas do ser humano, ao mesmo tempo, ela é também uma das armas mais leitais já criadas! Tudo depende como você usa ela. Portanto, pare agora. De um tempinho para você. Veja como e o que está sentindo neste momento! Busque interpretar o que o corpo e a mente está agora querendo dizer a você! A partir disto, tome uma decisão na vida e procure se conectar com aquilo que é real e lhe faz bem e não com este lixo ruidoso que estamos cada vez mais viciados acessar. Acredite! A vida que passa tão rápido sempre dá a você a mesma chance de fazer dela o seu melhor como o seu pior. Basta estar consciente para escolher!
- Falta clareza sobre o que e como fazer
Os excessos poluem nossa mente. Assim como tudo em excesso faz mal, informações também! Por isso, é comum se empolgar com uma ideia e dar os primeiros passos para realizá-la, mas depois paralisar. Muitas vezes isso acontece simplesmente porque não há clareza dos seus objetivos porque sua mente está congestionada, por isso não sabe o que fazer dali para frente. Para evitar que aconteça e destravar a ação, busque conhecimento e faça um planejamento realista de metas que deseja alcançar. Desacelere! Desconecte com aquilo que é externo a você por um tempo. Se conecte com você mesmo. Não importa o que os outros acham se aquilo que vai fazer não tem valor para você! Identifique seus sentimentos que estão associadas ao seu objetivo. Ligar sentimentos positivos à ação é chave para se envolver com ela e querer repeti-la e sempre fazer algo a mais. Não pense só no final e sim no prazer de toda a caminhada. De todo o percurso. Se desafie. Faça algo diferente e real. Procure alimentar seu cérebro com aquilo que ele mais gosta que é conhecimento, desafios e superações. O mais importante de tudo: Não seja uma pessoa mediana, faça o que fizer com excelência.
- Suas metas e expectativas são muito altas
Seja realista, mas não seja hipócrita. Saiba estabelecer metas, criar objetivos e estratégias realistas, agora não seja hipócrita para alimentar sua zona de conforto. O grande prazer da vida está nos desafios. Por isto, crie estratégias para semana que vem, seis meses, dois anos, cinco anos, etc. Coloque no papel, crie uma agenda, visualize suas ações para perceber o quanto está crescendo dia após dia. Agora, não faça da suas metas um pesadelo que venha a criar cada vez mais crenças limitantes. Na dúvida, contrate um bom coach ou então um terapeuta comportamental para que possa ajudá-lo a entender melhor você mesmo.
- Você faz as coisas sempre do mesmo jeito
Se você quer morrer cedo, faça sempre as mesmas coisas!
Um dos maiores equívocos é tornar a vida um cotidiano. Vou além! Pessoas que se esforçam para não errar, têm dificuldade para receber feedbacks negativos e se importam demais com o que os outros pensam dela, são pessoas que tendem a desistir com mais facilidade das coisas porque costumam acreditar que só existe um modo certo de realizar as coisas — o que nunca é verdade. Tem uma frase minha que sempre digo a meus clientes: Se você tem absoluta certeza sobre algo, é porque provavelmente você está errado!
Lembre-se também que a crença de que certas características, como organização, persistência, inteligência e criatividade, nascem com a pessoa e nunca mudam é uma falácia. Da mesma forma que manuais de autoajuda só ajuda o escritor a ficar rico. Faça as coisas com sua identidade. Construa-se! Deixando na sua própria obra e desafios a sua assinatura. Tenha seus sonhos, seus desejos, suas vontades e sua coragem! Se adapte a realidade que quer construir para você. Não espere o mundo se adaptar a ela! Isto nunca vai acontecer!
- Você foca no resultado, não no processo
A vida é sempre a melhor escola. Nunca se esqueça disto! Da mesma que só na dor e sofrimento é que somos capazes de aprender a fazer melhores escolhas, a pensar e refletir com a vida! Se você é um daqueles que tende a evitar o erro a qualquer custo, alguém com mentalidade fixa precisa de recompensa rápida para se engajar em uma atividade ou processo, procure imediatamente ajuda de um especialista comportamental! Não é exagero. Se quer alcançar seus sonhos saiba que em vez de focar no resultado final da empreitada, deve estar presente, consciente de cada escolha, com cada etapa dela e celebrar as pequenas conquistas durante o percurso.
- Você está cansado
Se você já leu em algum lugar que nosso cérebro gosta de facilidade e evita o esforço, ainda mais depois de um dia cheio ou quando você está cansado, Desculpe-me! Estão tentando enganar você! Tudo é questão de habituar-se. Acredite, nosso cérebro é viciado em desafios, conhecimento, estratégias, esforço, etc. Somos uma máquina feita para ação, desde que seja fazendo algo que lhe dá prazer! Quem vai dizer para você o que é importante ou não é você mesmo! Por isso sempre digo, procure observar sempre o que está sentindo. Está no sentimento a bussola da vida! Diante do impulso de procrastinar ou desistir de algo que estava planejado, tente perceber seus sentimentos, com ele está seus pensamentos, emoções tão como as reações físicas. Para isso, saiba dar um tempo. Parar. Desintoxicar dos ruídos mentais. Nesse momento, respirar com calma algumas vezes pode ajudar e fazer as coisas fluírem. A respiração consciente é uma maneira de ativar a região do cérebro responsável pela tomada de decisão e planejamento e funciona como uma pausa ou restart mental. Oxigene seu cérebro para tornar mais fácil escolher que atitude tomar, em vez de se deixar levar por comportamentos automáticos.
Além disto, pratique:
- Técnicas atenção plena são excelentes para nos auxiliarem nessa mudança de padrão de pensamento e desintoxicar-nos, pois praticando a presença conseguimos olhar as situações ao nosso entorno com mais clareza e perceber nossos reais sentimentos;
- Desenvolva o hábito de se questionar cada vez que você se encontrar em um impasse, ou movido por uma emoção. Se pergunte quais as outras possibilidades e razões podem estar por trás de algo que o incomoda;
- Aprenda a identificar quando estiver agindo em função de um pensamento disfuncional, assim perceberá que muitas vezes está vendo o mundo através de lentes negativas e distorcidas da realidade como aprendeu desde criança.
São as pequenas mudanças de comportamento que podem nos auxiliares a lidar com o excesso e com os ruídos e principalmente a identificar quando os mesmos estão causando sérios problemas. Aposte em técnicas respiratórias, trazendo um estado de presença conseguimos enxergar com mais clareza, e assim abrimos espaço para enxergar as belezas contidas em todas as situações que nos desafiam nessa vida. Nunca esqueça, o ser humano é um ser social da mesma forma que adaptativo. Muitas vezes sua vida está sem graça, morna ou doentia porque você simplesmente passou a aceitar ela assim, adaptando-se a ela. Da mesma forma que o ser humano também é um ser desafiador, por natureza! Não seja vítima deste eu-acusador. Nem permita acreditar que o seu cérebro esteja sempre querendo nos sabotar, isto não é verdade! Somos sabotadores de nós mesmos! Tudo depende exclusivamente das nossas ações e reações com o mundo — Simples assim!
✅ Gostou? – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
OBRIGADO POR LER E ASSISTIR MARCELLO DE SOUZA EM MAIS UM ARTIGO E VÍDEO SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
Todos os dados e conteúdo deste vídeo são escritos e revisados por Marcello de Souza baseados em estudos científicos comprovados para que o melhor conteúdo possível chegue para você.
Não deixe de seguir Marcello de Souza também nas outras redes sociais, e faça parte da lista VIP para receber semanalmente por e—mail artigos exclusivos no qual publico continuamente. Além disso:
✍️ Deixe seu comentário
📢 Compartilhe com os amigos
🧠 O Canal Marcello de Souza_ oficial foi feito para descomplicar o entendimento sobre o comportamento humano e complementar as informações do blog:
http://www.marcellodesouza.com.br
🧠 Seja inscrito do Canal:
https://www.youtube.com/@marcellodesouza_oficial
Mídia Social
🧠 Linkedin:
https://www.linkedin.com/company/marcellodesouzaoficial
🧠 Instagram: @marcellodesouza_oficial
🧠 Instagram: @coachingevoce
🧠 Facebook: https://www.facebook.com/encontraroseumelhor/
🧠 Facebook:
https://www.facebook.com/coachingevoce.com.br/
🧠Site oficial: www.coachingevoce.com.br
🧠 Lista VIP para receber semanalmente artigos exclusivos de própria autoria:contato@marcellodesouza.com.br
🧠 Portifólio: https://linktr.ee/marcellodesouza
🧠 Apresentação e adaptação: Marcello de Souza
#cerebro #mentehumana #culturaintegrada #culturaresiliente #culturaintegrativa #cultura #gestão #coaching #gerenciamento #empolgação #decepção #frustração #ganancia #ego #narcisimo #raiva #perdadecontrole #pensamentosistemico #marcellodesouza #marcellodesouzaoficial #vendedordeideias #negociação #ansiedade #comportamentohumano #desenvolvimentocomportamental #coaching #leadercoach #coachingevoce #marcellodesouza #liderança #comunicação #relaçõeshumanas #culturaorganizacional #estarcerto #certeza #verdade #erros #errado #otimismo #pessimismo #alegria #felicidade #pesquisas #desenvolvimento #motivação #saúde #like #autoajuda #emprego #estratégia #arquiteto #felicidade #sofrimento #ambientedetrabalho #angústia #demissão #contratação #entrevista #turnouver #demissão #omapanãoéterritório #oterritórioévocê #culturadaemoção #emoção #sentimento #quietquitting #Desistentessilenciosos