SERÁ QUE VOCÊ TEM UMA PERSONALIDADE EMPATA?
Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam algo de si, levam algo de nós.
Há aqueles que deixam muito, levando um pouco de nós.
Há aqueles que deixam pouco, levando muito de nós.
Há também aqueles que deixam pouco, levando pouco de nós.
O que não há são aqueles que não deixam nada, não levando nada de nós.
Mas, há aqueles que deixam muito, levando muito de nós.
Talvez esta seja a maior responsabilidade vida. Saber que nada se dá ao acaso!
(Marcello de Souza, Adaptado a partir do pensamento de Antoine de Saint-Exupéry)
Não há como negar, o egocentrismo e o narcisismo estão em ascensão em nossa sociedade, assim como se dá cada vez mais espaço para narrativas de sociopatas e psicopatas, enquanto claramente há um declínio significativo da valorização das pessoas empáticas — perfil este tão importante para a nossa convivência e para a saúde mental. Nesta equação há também um traço de personalidade muitas vezes desprezado, mas não menos importante e significativo, que são as pessoas Empatas.
Apesar de já ter percebido em algumas pessoas, conhecer a teoria e já ter lido sobre estudos de caso, até a alguns meses nunca havia atendido uma pessoa com um alto grau Empata. A verdade é que há na ciência explicação e que tem estudado cada vez mais este traço de personalidade. Mesmo assim, apesar de hoje haver material suficiente para projetar um processo bem elaborado, confesso que tem sido um grande desafio fazer um trabalho de desenvolvimento cognitivo comportamental para que essa pessoa consiga ter uma vida mais plausível com a própria realidade introspectiva.
Aliás, é muito comum que para a maior parte das pessoas sejam um tanto céticas e questionem essa definição Empata. Isto porque tendemos sempre a avaliar o mundo ao nosso redor como nossos semelhantes a partir dos nossos padrões e tendemos a projetar nosso próprio estado emocional nos outros e, em um mundo cada vez mais ruidoso, realmente está cada vez mais difícil perceberemos que há pessoas muito mais sensíveis que nós quanto falamos de emoção e sentimentos.
Os empatas são pessoas altamente sensíveis que têm a habilidade de sentir e entender as emoções e energias de outras pessoas. Embora a pesquisa sobre cognição tenha estudado os empatas em detalhes, ainda há muito a aprender sobre como exatamente isso funciona no nível psíquico-emocional.
Os empatas percebem e compreendem o estado emocional das outras pessoas, mesmo que essas emoções sejam completamente diferentes das suas próprias. Isso significa que eles podem sentir as emoções dos outros como se fossem suas, e em alguns casos quando há um alto grau empata, é capaz de experimentar a mesma intensidade que a pessoa que está passando por essas emoções. Essa habilidade pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, pois pode ajudá-los a serem compassivos e empáticos, mas também pode ser emocionalmente avassaladora em certas situações.
Definição:
Para entender melhor, primeiro é preciso saber que empata não empatia. Claro que a empatia é considerada uma habilidade social e emocional importante, pois permite que as pessoas se coloquem no lugar dos outros e compreendam e respeitem suas experiências, uma capacidade que é indispensável para toda e qualquer relação saudável. A habilidade de se colocar no lugar do outro e entender suas emoções é valiosa para a empatia e o relacionamento interpessoal. Empatia não é só compreensão e compartilhamento das emoções, mas do respeito mútuo.
Já a personalidade empata se refere a um traço de personalidade que influencia a maneira como a pessoa interage com o mundo e como ela é afetada, isto porque são altamente sensíveis. Ser um empata é muito mais do que ser altamente “sensitivo”, e não é algo limitado somente às emoções. Empatas conseguem perceber sensibilidades físicas e urgências sentimentais, assim como não conseguem compreender que há certas motivações e tem dificuldade de interpretar as intenções das outras pessoas. Fato é que: Ou você é um empata ou não é!
Uma pessoa que tem traços de personalidade empata traz consigo uma característica específica de personalidade em que se demonstra uma sensibilidade e conexão emocional profundas e diferenciada com os outros, além de uma capacidade natural de sentir e absorver as emoções e sentimentos, como um “para raio”. É como se a pessoa empata pudesse experimentar as emoções dos outros transformando em próprios sentimentos, como se lhe pertencessem. Diferentemente da empatia.
Quando nos aprofundamos para entender melhor este perfil logo percebemos que há muitos equívocos de diagnósticos que tendem a trata-los como síndromes ou transtornos mentais. Há uma razão que está justamente na incapacidade de controle sobre seus sentimentos e emoções. Por causa desta facilidade de ser um canalizador de emoções e sentimentos, torna-se normal que um empata tenda a ter uma variação de humor intensa, já que ao mesmo tempo que é um receptor, dificilmente conseguem identificar a origem daqueles que o contagiam. O que confunde sua própria perspectiva de tudo que está acontecendo dentro e fora de si mesmo.
Não por menos que o empata podem começar o dia de bem com a vida e repentinamente ter seus sentimentos alterados, impactando no seu estado emocional o que os levam a sentir-se devastado, deprimido, necessidade de isolamento tão como cansados — sem absolutamente nenhum motivo aparente. Além disso, dificilmente conseguem fazer uma autoanálise e reflexão interna do que está acontecendo consigo mesmo. Por isso tendem sempre a se concentrar mais no que está fora deles, muitas vezes ignorando as suas próprias necessidades, abrindo mão daquilo que lhe é essencial. Todo empata é um grande doador, no sentido de deixar muito e quase sempre levar pouco.
Quebrando mitos
Existem algumas pessoas que entender o empata como uma pessoa abusiva, e isto não é verdade! Embora seja possível que uma pessoa tenha características empáticas e, ao mesmo tempo, apresente comportamentos abusivos, essas duas características são fundamentalmente opostas. Vamos esclarecer a diferença entre elas:
- Empatia: A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender e sentir as emoções e perspectivas alheias. Um empata tem uma sensibilidade mais aguçada para perceber os sentimentos dos outros e, muitas vezes, procura oferecer apoio e compreensão.
- Comportamento abusivo: Comportamento abusivo é caracterizado por agir de maneira prejudicial, controladora, manipuladora, desrespeitosa ou violenta em relação a outra pessoa. Isso pode incluir abuso emocional, verbal, físico ou psicológico, onde a pessoa abusiva tende a dominar e exercer poder sobre a vítima.
Embora possa haver casos em que uma pessoa com habilidades empáticas possa agir de forma abusiva, esses comportamentos não devem ser atribuídos à sua empatia. O abuso é um problema de comportamento e relacionamento, geralmente enraizado em questões de poder, controle e traumas pessoais, e não diretamente associado à capacidade empática.
Se alguém demonstrar empatia genuína, isso não significa que a pessoa será abusiva. A empatia é, na verdade, uma qualidade desejável, pois ajuda a construir relacionamentos saudáveis, respeitosos e compassivos. No entanto, é importante estar ciente de que algumas pessoas podem manipular ou usar suas habilidades empáticas para ganhar controle ou manipular outras pessoas, e isso não deve ser tolerado.
Neurologicamente falando:
A neurociência agora oferece uma resposta para os empatas: uma linha de pesquisa recente demonstrou que ver outras pessoas sendo tocadas ativa áreas sensoriais primárias do seu cérebro, da mesma forma que experimentar o mesmo toque. O que essas descobertas sugerem é belo em sua simplicidade – que você literalmente “sente com” os outros.
Não há como negar que a compreensão interpessoal excepcional que nós, humanos, demonstramos é, em grande parte, um produto de nossa capacidade de resposta emocional. Somos automaticamente afetados pelos sentimentos de outras pessoas, mesmo sem comunicação explícita.
Nosso envolvimento às vezes é tão poderoso que temos que fugir dele, virando a cabeça quando vemos alguém se machucar mesmo em um filme. Os pesquisadores afirmam que essa capacidade surgiu muito antes da evolução dos humanos.
No entanto, apenas recentemente descobriu-se que há um certo perfil de personalidade que tem muito mais sensibilidade quanto a empatia, capaz de literalmente sentir não só o toque ao ver a outra pessoa se tocando, como também há pessoas, mesmo que raras empatas, com nível tão elevado de sensibilidade que consegue sentir a intensidade do toque.
Apesar da falta de uma definição universalmente aceita do empata, os mecanismos de compartilhamento e compreensão da experiência do outro sempre foram de interesse científico e público – e particularmente desde a introdução dos “neurônios espelho”. Neste sentido, a neurociências fez diversas descobertas que apontam certas diferenças fisiológicas de uma pessoa empata para as pessoas consideradas empáticas. Começando justamente pelos neurônios espelho. A relação específica entre os neurônios espelho e os empatas está relacionada ao fato de que os empatas têm uma maior ativação desses neurônios em certas áreas do cérebro. Isso pode explicar, em parte, a tendência dos empatas a entender e compartilhar as emoções dos outros de forma mais intensa e intuitiva. Estudos utilizando ressonância magnética funcional (fMRI) mostraram que as pessoas com alta empatia tendem a apresentar uma maior atividade dos neurônios espelho quando observam as expressões emocionais de outras pessoas. Isso sugere que os empatas podem ter uma sensibilidade aumentada para processar as emoções e intenções dos outros através da ativação desses neurônios espelho.
Há também uma relação com a área cerebral ligada à empatia localizada no giro supramarginal, que é parte do córtex cerebral e fica localizado perto dos lobos temporal e frontal. Trata-se, basicamente, de uma região do cérebro cuja função é fazer a distinção entre nossas próprias emoções e as alheias. Quando precisamos tomar uma decisão muito rapidamente, por exemplo, essa região tem sua atividade reduzida.
Os pesquisadores também descobriram uma maior ativação do córtex somatossensorial, quando exposto este tipo de perfil a certos testes emocionais. Se trata de complexo de regiões cerebrais que processam informações sensoriais. Como mais tarde foi confirmado por outros estudos, essa atividade se assemelhava fortemente à resposta somatossensorial que os participantes mostravam quando, por exemplo, eram realmente tocados da mesma maneira.
Um estudo recente de Esther Kuehn e colegas descobriu que, durante a observação de uma mão humana sendo tocada, partes do córtex somatossensorial ficavam particularmente ativas quando (a julgar pela perspectiva) a mão claramente pertencia a outra pessoa, quando este estudo se estendeu para os empatas a ativação desta área era muito mais intensa que o normal.
Esses fatos sobre o cérebro são fascinantes, mas podem parecer um pouco distantes da maneira como pensamos sobre a empatas. Mas considere um estudo publicado no início deste ano, que fornece evidências de que esse espelhamento sensorial está de fato ligado à nossa capacidade autorrelatada de ter empata com os outros.
Michael Schaefer e seus colegas também examinaram os cérebros de seus participantes enquanto assistiam a clipes de filmes de toques aplicados a mãos humanas. Consistente com os resultados anteriores, o córtex somatossensorial primário dos participantes (a representação do cérebro da superfície do corpo) respondeu indiretamente à observação do toque. No entanto, os participantes também preencheram o Índice de Reatividade Interpessoal (IRI), um teste de papel e lápis que mede quatro dimensões específicas de nossa capacidade de empatia com os outros. E adivinha? Quanto maior a pontuação dos participantes na subescala “Tomada de perspectiva” do IRI, mais forte seu córtex somatossensorial primário reagiu ao toque observado. Esses dados sugerem que as respostas de espelhamento do cérebro estão de fato associadas à capacidade empática e empata pessoal. O quanto você simpatiza com outras pessoas parece também refletir o quão fortemente seu cérebro – seu córtex somatossensorial primário – “sente” com elas quando você as vê sendo tocadas. Claro que há outras áreas envolvidas, como:
- Ativação da amígdala: A amígdala é uma estrutura cerebral envolvida no processamento das emoções. Alguns estudos indicam que as pessoas empáticas podem apresentar uma maior ativação da amígdala em resposta a estímulos emocionais, o que pode contribuir para a sua capacidade de sentir e absorver as emoções dos outros de forma intensa.
- Maior conectividade entre regiões cerebrais: Pesquisas sugerem que as pessoas com características empatas podem apresentar uma maior conectividade funcional entre diferentes regiões cerebrais envolvidas no processamento emocional e social, como o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior e o córtex parietal inferior. Essa maior conectividade pode facilitar a compreensão e a resposta emocional às experiências dos outros.
- Empatia afetiva aumentada: Algumas pesquisas indicam que as pessoas empatas podem apresentar uma resposta emocional mais intensa quando estão expostas a emoções negativas, como tristeza ou dor. Isso pode estar relacionado a uma maior ativação de áreas cerebrais envolvidas na experiência emocional, como o córtex cingulado anterior.
Fato é que os empatas tem uma alta sensibilidade, como se regiões cerebrais especificas relacionadas aos sentidos, como se estivessem em estado de alerta constante, não por menos, tem uma percepção sinestésica de ambiente mais aguçada seja com sons, cheiros, sabor, cores, espaço – temporal, cinestesia, entre tantos outros sentidos e, inclusive, por aspectos que envolvem sinais não-verbais, ler expressões faciais e corporais, e captar as pistas emocionais que os outros transmitem inconscientemente. Além disso, as pessoas empatas tendem a ter uma forte intuição, como se pudesse sentir a energia emocional de um ambiente ou de um grupo de pessoas. Por isso, este traço de personalidade tende a sofrer e sentir-se sempre exausto. Sua estrutura mental está sempre sobrecarregada de informações sensoriais.
Quais são as características principais do Empata?
Como tem uma capacidade especial de se conectar emocionalmente com as experiências dos outros experimentando-as essas emoções como se fossem suas, cada empata tem seu nível grau de sensibilidade o que pode ser algo passível de se conviver como em outros casos é preciso de ajuda especializada para que se possa ter uma vida mais saudável e feliz:
- Sensibilidade emocional intensa: Os empatas têm uma sensibilidade emocional aguçada, sendo altamente receptivos às emoções dos outros, mesmo que essas emoções não sejam expressas verbalmente.
- Empatia profunda: Além de apenas compreender as emoções dos outros, os empatas sentem verdadeira empatia pelos sentimentos e experiências das pessoas ao seu redor.
- Intuição e leitura de emoções: Eles têm uma habilidade natural de intuir e ler as emoções das pessoas, mesmo quando estas tentam escondê-las.
- Forte intuição: Os empatas confiam em sua intuição para entender as situações e as pessoas, muitas vezes baseando suas decisões em sentimentos intuitivos.
- Cuidado com o bem-estar dos outros: Os empatas têm uma inclinação natural para cuidar do bem-estar emocional das pessoas com quem se relacionam, oferecendo apoio e compreensão.
- Facilidade em ouvir e aconselhar: Eles são excelentes ouvintes e estão dispostos a serem confiados com os problemas e desafios dos outros, oferecendo conselhos e apoio emocional.
- Energia emocional contagiosa: Os empatas podem absorver a energia emocional ao seu redor, o que pode levá-los a se sentir exaustos ou sobrecarregados em ambientes emocionalmente carregados.
- Necessidade de tempo sozinho: Devido à sua capacidade de absorver as emoções dos outros, os empatas podem precisar de tempo sozinhos para recarregar suas energias emocionais.
- Sensibilidade a ambientes: Eles podem ser sensíveis a ambientes caóticos, barulhentos ou negativos, buscando locais mais calmos e harmoniosos.
- Integridade e empatia genuína: Empatas são geralmente pessoas compassivas e preocupadas com os outros, demonstrando uma empatia genuína em suas interações.
Qual o impacto do perfil Empata no dia a dia pessoal e profissional?
Como já dito, ser empata, por si só, não é uma razão válida para impedir que alguém não tenha uma vida normal. Ser empata é uma característica que pode ser altamente benéfica em diversas situações na vida, já que permite que a pessoa compreenda as emoções e necessidades de outras pessoas, criando um ambiente de mais colaborativo e empático. O problema é quando não se auto reconhece como empata. Isso porque há diversos fatores que podem gerar desafios específicos no dia a dia. Alguns dos motivos pelos quais algumas pessoas empáticas podem ter dificuldades e o que se pode fazer, incluem:
- Tomada de decisões difíceis: Empatas podem ter dificuldade em tomar decisões que possam causar desconforto ou insatisfação nos outros. É importante reconhecer que, em certas situações, decisões impopulares podem ser necessárias para o bem-estar geral da equipe e da organização. Uma estratégia útil é basear decisões em valores e princípios, focando no benefício a longo prazo para a equipe e a empresa.
- Autorregulação emocional: Empatas devem aprender a reconhecer quando estão sendo emocionalmente afetados pelas situações de trabalho e desenvolver habilidades de autorregulação. Isso pode incluir pausas para respirar, momentos de autocuidado, práticas de mindfulness ou a busca de apoio de um mentor ou colega para compartilhar as emoções e obter perspectivas externas.
- Desenvolver habilidades de comunicação assertiva: Empatas podem ser mais inclinados a evitar conflitos, mas a comunicação assertiva é fundamental em posições de liderança. Aprender a expressar suas opiniões de forma clara e direta, ao mesmo tempo em que demonstram empatia, pode ajudar a evitar mal-entendidos e resolver problemas com eficácia.
- Estabelecer limites saudáveis: É essencial para os empatas estabelecerem limites claros entre o trabalho e a vida pessoal para evitar a sobrecarga emocional. Definir horários de trabalho, planejar atividades de lazer e desenvolver um espaço de trabalho tranquilo podem ser estratégias úteis para manter esse equilíbrio.
- Fomentar o desenvolvimento de habilidades de gestão e liderança: Por causa do seu envolvimento emocional, estar em funções que exige posições firmes e assertivas pode ser um grande problema. Participar de programas de treinamento de liderança e buscar mentorias com líderes experientes podem ajudar os empatas a desenvolverem habilidades de gestão de liderança, como resolução de problemas, delegação e gerenciamento de equipes.
- Buscar um ambiente de trabalho de apoio: Trabalhar em uma cultura organizacional que valorize a empatia e apoie a saúde emocional dos funcionários pode fazer uma grande diferença para os empatas. Um ambiente de trabalho que incentive a abertura emocional e forneça apoio psicológico pode ajudar a reduzir a carga emocional enfrentada pelos empáticos.
- Encontrar equilíbrio entre empatia e objetividade: Embora a empatia seja uma qualidade valiosa, os líderes empáticos também devem equilibrá-la com a objetividade. Isso envolve tomar decisões baseadas em fatos e análise, bem como considerar as necessidades e emoções das pessoas envolvidas.
- Dificuldade de dizer não quando precisa ser dito: O empata tende a antecipar o sentimento do outro, o que prejudica conseguir tomar decisões mais difíceis emocionalmente. Normalmente não conseguem dizer não quando precisa ser dito, e muito menos limitar limites quando precisa limitar. Neste sentido, vale o empata sempre buscar compartilhar as decisões mais difíceis com outros gestores e lideres para que possa ter mais clarificação sobre as ações que tem que tomar.
- Facilidade de ser persuadido: Como tendem a interpretar as emoções e sentimentos, também são iscas fáceis para os oportunistas. São facilmente enganados e tendem a sempre ver o lado bom das coisas. Por isso, nunca deve tomar uma decisão de imediato sempre que puder evitá-la. É preciso dar limites ao contato mais intimo com a outra pessoa, principalmente na hora de tomar decisão.
É importante ressaltar que nem todos os empatas enfrentarão esses desafios e muitos podem aprender a gerenciar sua sensibilidade emocional de forma saudável e equilibrada. Além disso, ser empata pode ser uma qualidade valiosa, permitindo que as pessoas sejam compassivas, solidárias e compreensivas em seus relacionamentos com os outros, desde que desenvolva limites para não tornar sua vida a vida de outra pessoa. Se sentir que a sua sensibilidade emocional está causando sofrimento significativo ou impactando negativamente a sua vida diária, é recomendável buscar o apoio de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou terapeuta cognitivo comportamental. Eles podem fornecer orientação personalizada e estratégias para lidar com os desafios específicos enfrentados pelos empatas. Lembrando sempre que se você tem algum grau empata é preciso entender que o primeiro passo para lidar consigo mesmo é reconhecer e valorizar suas habilidades emocionais únicas, buscando sempre um ambiente de apoio e compreensão. Aqui estão algumas dicas para ajuda-lo:
- Autoconhecimento: Busque se conhecerem melhor e a compreender sua sensibilidade emocional. Isso pode ajudá-lo a aceitar e gerenciar suas emoções de forma mais eficaz.
- Limites pessoais: Estabeleça limites saudáveis com os outros, para que não se sinta sobrecarregados pelas emoções alheias.
- Ambiente de apoio: Crie um ambiente seguro e de apoio, onde se sinta à vontade para expressar suas emoções e falar sobre suas experiências sem julgamento.
- Prática de autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo, seja por meio da meditação, ioga, exercícios, hobbies ou qualquer outra atividade que os ajude a relaxar e recarregar suas energias.
- Compreensão das emoções: Desenvolva suas habilidades de compreensão emocional, para que possam discernir melhor suas próprias emoções das emoções dos outros.
- Evitar ambientes tóxicos: Tente minimizar o tempo que passa em ambientes emocionalmente carregados ou tóxicos, pois isso pode afetar negativamente seu bem-estar.
- Comunicação aberta: Pratique a comunicação aberta e honesta, para que se sinta à vontade para expressar suas necessidades emocionais e sejam compreendidos pelos outros.
- Buscar apoio profissional: Se os desafios emocionais forem muito intensos ou perturbadores, considere a busca de suporte de um profissional de saúde mental treinado em lidar com questões emocionais.
- Fortalecimento das habilidades empáticas: Utilize suas habilidades para ajudar os outros de forma construtiva, como serem bons ouvintes e oferecerem apoio emocional.
- Aceitação: Por fim, é essencial aceitar e valorizar a natureza empática, reconhecendo que sua sensibilidade emocional é uma qualidade valiosa.
Lembrando sempre que cada indivíduo é único, e é importante adaptar o tratamento e o apoio de acordo com as necessidades específicas de cada empata. Respeitar suas diferenças e fornecer suporte emocional pode fazer uma grande diferença em suas vidas. Por fim, fica a dica para aqueles que convivem com empatas:
- Praticar a empatia reciprocamente: Incentive a prática da empatia também por parte das pessoas próximas aos empatas. Ao receber apoio e compreensão dos outros, os empatas se sentirão mais confortáveis em expressar suas emoções.
- Estimular a expressão criativa: Encoraje os empatas a explorarem a expressão criativa, como a arte, música, escrita ou outras formas de criação, como uma maneira de liberar e processar suas emoções.
- Buscar conexão com a natureza: Encaminhe os empatas a passarem tempo ao ar livre e em contato com a natureza. Essa prática pode ajudá-los a encontrar equilíbrio emocional e renovar suas energias.
- Praticar técnicas de mindfulness: Ensine ou motive a praticar técnicas de mindfulness e atenção plena para auxiliar os empatas a desenvolverem a consciência do momento presente, ajudando-os a reduzir a sobrecarga emocional.
- Estabelecer rituais de autocuidado: Incentive a criação de rituais diários de autocuidado, como meditação matinal, escrever um diário de gratidão ou praticar exercícios de relaxamento antes de dormir.
- Aprender a dizer “não”: Ensine os empatas a se permitirem dizer “não” quando necessário, sem sentir culpa. Isso ajudará a preservar sua energia emocional e evitar o esgotamento.
- Criar um círculo de apoio: Estimule os empatas a se conectarem com outros indivíduos que compartilham de experiências similares. Grupos de apoio podem ser valiosos para troca de vivências e suporte mútuo.
- Praticar o perdão: Incentive o perdão, tanto a si mesmos quanto aos outros. Isso pode liberar emoções negativas acumuladas e promover um senso de alívio emocional.
- Estimular o auto empoderamento: Ajude os empatas a reconhecerem sua sensibilidade emocional como uma força e uma habilidade valiosa, encorajando-os a usar essa capacidade para fazer a diferença positiva no mundo.
Essas adições podem fornecer uma perspectiva ainda mais completa sobre o tratamento e o apoio adequado aos empatas, ajudando-os a lidar com suas emoções e desenvolver resiliência emocional. Como sempre, é essencial adaptar as abordagens às necessidades e preferências individuais de cada empata. Vale também a ressalva que em qualquer relacionamento, é fundamental estabelecer limites saudáveis, respeitar os outros e se afastar de qualquer pessoa que demonstre comportamentos abusivos, muitas vezes tolerados pelos empatas. Se você ou alguém que você conhece está passando por um relacionamento abusivo, é importante buscar apoio e ajuda de amigos, familiares, terapeutas ou profissionais qualificados. Relacionamentos saudáveis são baseados em respeito mútuo, apoio e empatia verdadeira.
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Marcello de Souza começou sua carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto, desde 2008 vem buscando intensamente compreender a relação do comportamento humano com a liderança e a gestão. Dentro do universo do desenvolvimento comportamental, não mede esforços para sua busca contínua de conhecimento, com isso se tornou pesquisador, escritor, facilitador, treinador, consultor, mentor e palestrante além de atuar como coaching e terapeuta cognitivo comportamental. Como amante da psicologia comportamental, psicologia social e neurociências criou o seu canal do YouTube para compartilhar com mais pessoas a paixão pelo desenvolvimento cognitivo comportamental.
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2 Comentários
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