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UM OUTRO LADO DO HOME OFFICE

Um interessante artigo foi publicado pela BBC News (BBC News Brasil) sobre a questão das pessoas estarem usando, durante esse inevitável período de isolamento, cada vez mais não só o quarto como também a cama para ser seu escritório. É verdade, para muitos nada mais confortável do que acordar, tomar seu café e se esparramar pela cama com seu celular e laptop. Por isso mesmo que não é de se estranhar a pesquisa descrita nesse artigo que diz que nos EUA em 2020 mais de 70 % dos americanos disseram estar trabalhando remotamente da cama durante a pandemia. O mais impressionante ainda é que de cada 10 ao menos 1 informou que passam a maior parte do tempo da semana – entre 24h à 40h – na cama.

Essa escolha para trabalhar da cama está muito presente entre os jovens e tem levado até a grupos de internet como #WorkFromBed a publicar diariamente milhares de fotos de pessoas sorridentes aconchegadas em seus pijamas, tomando um chocolate — às vezes, até com uma bandeja de café da manhã.

Nesse artigo no qual me refiro há muitos pontos fundamentais a serem considerados dos efeitos que esse hábito pode ocasionar. Susan Hallbeck, diretora de engenharia do sistema de saúde da Mayo Clinic, descreve nele tópicos importantes que devem ser analisados ao levar o trabalho para cama, entre eles estão os problemas ergonômicos que podem ocasionar de simples dores de cabeça até rigidez permanente nas costas, artrite e o que é conhecido como dor cervical — dores nos ossos, ligamentos e músculos do pescoço que permitem o movimento.

Ela sugere algumas posições aceitáveis e outras que podem ser exercitadas para minimizar tais danos, mas deixa claro que são soluções paliativas. Na verdade, fica bem evidente no seu texto que a única sugestão realmente válida é a de pagar para ter segurança do trabalho. Investir em uma boa estação de trabalho, mesmo que seja pequena, vale por si só a tranquilidade de um futuro sem maiores problemas de saúde.

Trabalhar da cama não só significa um desastre ergonômico em potencial, como pode interferir nos seus hábitos de sono e também gerar outros problemas físicos quanto psicológicos.

Psicológicos porque o cérebro humano possui versatilidade contínua para buscar se adaptar e facilitar a vida, por isso ele continuamente vai automatizar o máximo possível de nossas ações cotidianas. Sempre que ele encontra uma certa repetição de ações ele vai automaticamente tornando-as dominante e sem perceber passamos a fazer certas coisas sem pensar. No caso desse artigo citado, está evidente que quando se trabalha da cama por um longo período, isso não apenas destrói potencialmente o seu corpo, mas também é possivelmente prejudicial para sua produtividade e hábitos de sono, isso porque o cérebro vai inter-relacionando o local que deveria ser destinado ao descanso para se tornar justamente o espaço de trabalho e com isso todas as cargas da atividade laboral tão como das tensões e estresse passa a fazer parte da cama. Nesse sentido, com o tempo dificilmente o cérebro consegue se desligar, já que ele vai relacionar a cama com o trabalho e vice versa.

A cama assim como o quarto onde dormimos deveria sempre ser considerado como um ambiente a parte da vida agitada que levamos, ou seja, seu uso deveria sempre servir para dormir, fazer sexo, descansar, meditar, refletir, ter bons momentos com alguém ou mesmo para ficar quando se está doente, mas não para trabalhar, jogar, discutir, brigar, assistir TV e mesmo fazer atividades que afetam o estado emocional. Se você quer ter um boa noite de sono, deveria realmente deixar uma placa explicita na porta: “Proibido entrada de aparelhos eletrônicos!” – isso seria o mínimo para garantir um boa noite de sono e é o que nós desenvolvedores comportamentais, chamamos de higiene do sono. Não é por acaso que o aumento de pessoas que sofrem do sono é significativamente maior com a pandemia, o que levou os especialistas a denominar esse estado de “corona-insônia”.

O que acontece, e como já dito, é que o cérebro vai construindo facilitadores para tornar nossa vida mais fácil e seria impossível viver sem eles. Por causa deles, por essas ações automatizadas, que a nossa mente é liberada para aprender coisas novas e dar atenção para aquilo que mais importa para o continuo estado de presença que é o que o faz evoluir. Sua automatização, portanto, facilitam o dia a dia, mas em muitos momentos podem ser prejudiciais.

Nesse caso do home office vale dar ênfase em três desses facilitadores que de alguma sempre estará presente e irá interferir no dia a dia, gerando consequências na vida a curto, médio e longo prazo. São eles: Gatilhos, Hábitos e Âncoras.

Para poder compreender a extensão dos problemas psicológicos que podem ser criados com o trabalho na cama, precisamos então primeiro ter claro qual a diferença entre eles e assim tornar-se possível uma reflexão do quanto isso está de fato acontecendo em na vida de cada um de nós, nesse momento:

Gatilho: É muito comum as pessoas confundirem gatilhos com hábitos. Diante de tantos compromissos e responsabilidades, e pouco tempo para dar conta de tudo, o cérebro tem que acionar o piloto automático e o gatilho é parte de todo esse emaranhado de ações tomadas todos os dias sem pensar.

Para exemplificar o que é um gatilho basta lembrar das vezes que acordou em um feriado e foi para o trabalho, ou daquela vez que levantou do lado errado e deu de cara na parede do hotel. Outro exemplo que se pode usar é quando você deixa o carro no mecânico e ao sair do trabalho vai em direção ao estacionamento para pegá-lo e só aí que se dá conta que o carro não poderia estar ali ou quando se muda de um endereço e de repente após um certo tempo no endereço novo, pega o caminho do endereço antigo. Gatilhos também está presente na roupa que vai usar, no sapato, na rua que vai seguir, entre tantos outros momentos presentes no dia a dia. Em outras palavras, gatilhos são todas ações que acontecem durante a vida de maneira automática a partir de um estímulo determinado que leva a repetir um evento e faz tomar certas ações sem perceber. Eles são construídos na mente a partir de continua repetição, como simples facilitadores. Diferentes dos hábitos os gatilhos não estão relacionados a ganhos e sim a estímulos rotineiros a partir de cadeias neurais estabelecidas que ao ser acionado irá facilitar a vida de maneira integralmente automática. 

Hábitos: Já os hábitos são vinculados a ganhos. Em resumo, hábitos são formados a partir de uma sequência de três etapas. Primeiro há uma necessidade, um estímulo que foi criado a partir de ações repetidas e que já ocorreram anteriormente e que no final houve alguma recompensa. Quando esse estímulo acontece o cérebro entrar em modo automático e a partir daí e tomada certas ações inconscientes, criando uma rotina, que pode ser física, mental ou emocional. Finalmente, chega ao seu motivador que é uma recompensa. Ao longo do tempo, este processo – estímulo, rotina, recompensa – se torna cada vez mais automático. O estímulo e a recompensa se entrelaçam até que possa surgir uma dependência que pode alimentar a antecipação e o desejo. Este ciclo vira um padrão neurológico que quanto mais tempo e repetição mais difíceis vai tornar sua ressignificação.

Hábitos podem se tornar gatilhos. Isso ocorre porque quando essa estrutura neural se consolida é possível a pessoa repetir certas ações mesmo quando não há recompensa.

Hábitos estão diretamente relacionados com uma região do sistema límbico onde estão estruturas fundamentais como as memorias de longo prazo, nosso sistema emocional e também o sistema de recompensa – um o mecanismo responsável pela sensação de prazer, que é fundamental para a sua sobrevivência. Sentir prazer é bom e todo mundo gosta. Essa sensação tem uma função maior do que só deixar a vida mais colorida: é por causa dela que você sai da cama todos os dias, mas ela também é a “culpada” por você não resistir àquele docinho depois do almoço. Assim como nos hábitos, nem todos os prazeres da nossa vida contemporânea são fundamentais para a sobrevivência – alguns, inclusive, podem fazer mal.

Âncoras: Muitos se confundem em achar que a ancoragem se dá pelo hábito, gatilho ou por crenças. Diferente destes, as âncoras são mecanismos que alteram a psique e o comportamento bem como todo o nosso estado de presença e são constituídas através das experiências vividas que inconscientemente irão interferir direta ou indiretamente em nossas vidas. Elas nos trazem sensações imediatas em determinadas situações, interferindo em nossas relações seja modificando as emoções, sentimentos e pensamentos sem uma percepção plausível e analítica do momento presente.

Nelas as memórias que foram instaladas têm forte apelo emocional e sentimental, a partir de vários elementos que estimularam os sistemas sensoriais tornando-se regras sistemáticas e inconscientes. O problema é que regras podem se tornar verdades. Tudo aquilo que se torna verdade passa a ser dominante e imperativo, e vai nos invadindo a certas condições, gerando dependências psíquicas, químicas, emocionais e sentimentais. Por exemplo, se você é convidado por uma pessoa algumas vezes para jantar. Neste jantar você é surpreendida pelo bom gosto da música, da preciosidade do local, do cheiro, do gosto da comida e da bebida além disto, a conversa flui agradavelmente e no final destes jantares sempre é surpreendida com sobremesas deliciosas. Perceba o quanto seu sistema sensorial e somatossensorial foram aflorados nestes encontros. Entre eles podemos citar: componentes visuais (do ambiente, da pessoa, da comida, …), tácteis (a temperatura, os toques da pessoa, a consistência das coisas, …), auditivos (dos sons produzidos no ambiente, das conversas, …), gustativos (os sabores degustados, …), olfativos (dos aromas que se desprendem que estimulam os receptores de olfato, …), contexto espacial (local, …) o contexto temporal (tempo, …), o contexto inteligível (a inteligência das conversas, …). Se este momento tiver um forte apelo emocional e sentimental, a pessoa convidada desenvolverá um conjunto complexo de memórias que armazenará não só o evento, mas também as emoções e sentimentos positivos ocorridos, e uma quantidade de variáveis representarão de forma mais precisa essas experiências, já que pela intensidade positiva a mente humana irá requerer âncoras há certas condições de ambiente para repetir tais sensações prazerosas novamente. Essa representação estará distribuída por diversos esquemas em todo o tecido cortical. Quando, em outro instante do tempo diante outra situação, esta pessoa se deparar, consciente ou inconscientemente, com algo que se assemelhe de alguma forma a qualquer das partes das situações marcantes daqueles encontros de jantar que haviam acontecido, o cérebro se readaptará tendendo a equalizar a situação presente com a anterior e a pessoa sofrerá mudanças significativas inconscientes, psíquicas, químicas e comportamental, seja dos pensamentos, do sentimento, das emoções, transferindo aquela condição de presença passada para o momento presente.

Entendendo esses três aspectos facilitadores mentais é possível agora fazer compreender o quanto o home office e principalmente o fato de se trabalhar no quarto e na cama pode interferir no nosso dia a dia. Muito mais que insônia há outros problemas que podem acontecer com tempo. Além de interferir em possíveis problemas concernentes a qualidade das relações familiares também poderá se estender para problemas psicológicos mais sérios, como ansiedade, síndrome do pânico e burnout. Em outras palavras, é preciso entender que passamos em média 8 horas por dia no trabalho e durante esse período há diversos fatores que irão conduzir a situações em que haverá alterações emocionais, sentimentais, tão como ansiedade, pensamentos positivos, negativos, pressão, cobranças, intrigas, discussões, estresse, cansaço entre outros fatores que é parte do dia a dia de um trabalho.

Quando se tem um ambiente próprio para isso como um escritório, você tem diversos artifícios no qual a mente vai automaticamente criando gatilhos, hábitos e âncoras que favorecem a lidar com as situações cotidianas sem ter que levar todas elas para casa. O simples fato das relações humanas presenciais possíveis em um escritório já é um escape para compartilhar os problemas, seja em um almoço ou tomar café com um colega de trabalho, muitas vezes é libertador e ajuda a quebrar seu estado de presença. Essa quebra de estado (emocional e sentimental tão como dos pensamentos) por exemplo, pode fazer toda a diferença.

Quando saímos de casa para um escritório naturalmente vamos alterando nossas emoções e com isso naturalmente nossos sentimentos, crenças e pensamentos. Por exemplo, ao chegar no local, gatilhos são acionados e agimos corriqueiramente de maneira a qual nossos pensamentos vão se projetando para nossas responsabilidades. A emoção do trabalho toma conta assim como nossas ações passam a estar focado para aquilo que já estamos pré-programados a fazer. Pode-se então dizer que há uma alteração comportamental desde o instante que pisamos no escritório. Gatilhos acionados, hábitos são repetidos assim como muitas questões que estão ancoradas vão ser determinantes na maneira no qual iremos resolver as questões do dia a dia.

Quando transferimos o escritório para casa, também estamos transferindo gatilhos, hábitos e âncoras. Em outras palavras, com o tempo vamos readaptando o local a eles e isso pode gerar inúmeros problemas. Se é no quarto ou na cama onde se trabalha, gatilhos serão criados referente as atividades, logo, sempre que acordar seu cérebro irá conectar automaticamente às atividades profissionais, seja no feriado, férias, aniversários e outros dias que poderia começar mais tranquilo e leve, provavelmente com o tempo eles não irão acontecer.

Hábitos como o café entre um intervalo e outro no escritório passa a ser na cozinha da casa. Por causa da individualização, ou seja, não ter alguém para discutir certos temas ou que se possa efetivamente desabafar a ansiedade aumenta e na cozinha da casa há tentações palatáveis e hiperpalatáveis e então além de um café pode surgir outras maneiras de suprir a ansiedade como um doce, biscoitos, lanches e assim por diante, ou então, pode-se explicar o aumento significativo de acessos a sites pornôs ou ainda a médio prazo a queda na produtividade pela necessidade maior de explanação para não surtar. Enfim, hábitos antigos passam a se readaptar como também vai surgindo outros novos. Além das âncoras. Se você trabalha intensamente provavelmente irá ter momentos de discussão, embates, desentendimentos, alucinações pela falta clara da comunicação eficaz, e com isso vai se estressar, essa intensidade repetida irá interferir na sua emoção e sentimento, provocando memórias referenciais para uma ancoragem. Lembrando que por causa da ancoragem todas as vezes que você se deparar com um local físico ou semelhante que lembre de alguma forma o seu ambiente de trabalho, as sensações daquele local de trabalho voltam para a sua condição presente, e você provavelmente mudará sua forma de estar e passa a se sentir e a desenvolver pensamentos como se estivesse no trabalho; quase sempre e sem perceber, não se dá conta que houve uma mudança sentimental e emocional e alterações inconscientes no seu modo de agir e pensar, resultando em um comportamento incompatível com um instante anterior a semelhança.

Entenda que a ancoragem é como um interruptor, o qual perante determinadas condições presentes, estimula certas memórias ocorridas no passado que levam a certas sensações e que irão gerar ações comportamentais complexas em que se tomam decisões que não necessariamente tem a ver com o propósito inicial, mas sim com uma experiência subjetiva anterior que teve forte influência emocional e sentimental. Este interruptor pode ser acionado a qualquer instante, desde que haja semelhanças aos fatos predeterminados que quando acionado irá nosmodelar.

Modelagem comportamental é isto, um processo no qual o comportamento complexo se forma a partir de comportamentos mais simples graças a semelhanças que ocasionou em uma âncora. Podemos então, desenvolver um sistema que incitará repetição de determinados estimulados que envolverá diversos processos psíquicos e cognitivos que se tornarão operantes levando a um determinado estado presente a mudanças significativas internas. O organismo se condicionará a responder a estímulos específicos ancorados tão quanto a repetir determinada resposta interna.

Nesse sentido, como separar o quarto e a cama da sua vida privada com o trabalho. Aquele local que deveria ancorar momentos bons passa a prevalecer ou a dividir com momentos não tão bons. Não é à toa que o índice de o estresse, divorcio, brigas, desentendimentos no ambiente familiar tem cada vez mais aumentado. Com o tempo, muitas relações tem sofrido com isso, justamente porque o cérebro muitas vezes não consegue fazer a distinção.

O efeito desses três facilitadores cognitivos está diretamente relacionado aos sentidos humanos. Estabelece-se em questões territoriais, portanto inconscientes, sendo pontos de referência ambiental para incitar determinadas ações em nossa mente. Uma vez fixado este marco, há uma padronização cognitiva e por isto, é capaz de modificar determinadas informações já estabelecidas, à marca de ser dominante.Ela é um mecanismo automático, inato e involuntário. Por ser totalmente inconsciente. Resistir a eles é difícil.

São eles que fazem essa previsão de comportamento que também é derivada de objetivos. Previsão de comportamento é reconhecer a probabilidade de que algo aconteça antes de acontecer de fato, ou seja, é o cérebro elaborando sua aposta para o instante seguinte e é exatamente isso que o inconsciente faz. Não é o mundo externo que muda seu comportamento e consequentemente seus pensamentos, mas sim a sua interpretação inconsciente do mundo externo no qual se faz presente. 

Tudo isto demostra o quanto se está sujeito ao próprio inconsciente. Esta questão adaptativa está muito mais relacionada as experiências passadas do que se pode imaginar. O ser humano é praticamente seres inconscientes e muito do comportamento e a formação do pensamento se dão por questões que tem muito mais a ver com o passado do que com o presente. Seja nas relações presenciais tão quanto na maneira de enxergar o próprio futuro. Por isso que de fato todos esses potenciais problemas relatados aqui podem ou não aparecer em alguns profissionais que trabalham em casa, mas em outros não. Com certeza há muitos que podem jurar que não é um problema para eles. Independente do clima no qual trabalha isso não afeta negativamente sua vida privada dentro de casa.

Talvez seja pela genética, fatores ambientais, histórico familiar, experiências muito positivas quando criança, quão ruins são seus hábitos, por quanto tempo se pratica o trabalho em casa, idade, escapes como meditação ou algum hobby, tudo isso pode ajudar a desempenhar um papel facilitador em se trabalhar no quarto ou na cama por um ano ou mais sem realmente ser prejudicial.

De qualquer forma vale a reflexão de que embora trabalhar no conforto de um quarto ou esparramado em uma deliciosa cama não seja necessariamente algo que você possa — ou queira — mudar, é importante ter em mente que seu corpo e cérebro podem não sentir as consequências no momento. Mas, poderão algum dia e quanto mais se desleixar com isso, mais difícil será normalizar depois.

Para tanto, sei que muitos devem estar pensando nesse momento o problema não é o local na casa para trabalhar e sim os filhos, o marido, o cachorro, as plantas, a limpeza, o almoço e tudo aquilo que está fazendo parte das responsabilidades e do convívio de se estar trabalhando dentro de um ambiente onde tantos estão presentes, é verdade, mas se não tem escapatória e a ordem é fazer home office, então faça o mínimo da sua parte e procure encontre um lugar fixo, crie um ambiente de trabalho especifico em sua casa, onde ali, somente ali as coisas do trabalho aconteçam. Deixem as outras questões foram deste ambiente, senão tudo pode se agravar. Que os gatilhos, hábitos e âncoras fixem nesse ambiente e não mais em outros lugares e nem em outras questões. Pode até parecer exagero, como só mais uma coisa a se preocupar na era da Covid-19, mas, se esse período pode fazer toda a diferença para sua vida pessoal, social e profissional no futuro, permita então ir além para que também seja um grande alivio para à sua saúde física e mental nos anos que estão por vir. Se ainda quiser argumentar que ainda não teve nenhum dos efeitos negativos, ótimo, mas acredite, pode não ser sempre o caso.

 Pesquisado em:

SOUZA, M. O mapa não é o território, o território é você. 1. ed. São Paulo: Eu sou a ideia, 2020.

BBC NEWS. Os perigos de transformar a cama em local de trabalho, mesmo sem sentir dores. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2021/03/26/os-perigos-de-transformar-a-cama-em-local-de-trabalho-mesmo-sem-sentir-dores.ghtml>. Acesso em: 26 mar. 2021.

Sobre o Autor:

Marcello de Souza, fundador da Coaching & Você, é apaixonado por assuntos referentes a gestão, liderança e fascinado pelo cotidiano e pelas mais diversas formas do desenvolvimento da inteligência comportamental humana. Estudioso, escritor, pesquisador e admirador da psicologia social, vive em busca constante do crescimento intelectual e comportamental humano.

Tem mais de 21 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, atuando como agente, facilitador palestrante e consultor internacional. Tem vasto conhecimento em gestão e consultoria de equipes multidisciplinares, liderança e gestão de projetos de alto impacto, relacionamento e negócios. Coordenou times e clientes, atuando na implementação de novas ideias, simplificação de processos e identificação de áreas frágeis, bem como na antecipação de cenários com ações inovadoras de alto impacto além de desenvolver a excelência nas pessoas.

Seu trabalho seja como Coach, Mentor, Terapeuta, Palestrante e Treinador, seja em campo ou em seu consultório, utiliza dos mais alto níveis de conhecimento que envolve desde neurociências, psicologia social e comportamental como também ferramentas especializadas para análise a avaliação comportamentais, técnicas como Coaching, PNL, Hipnose, Constelação Sistêmica Organizacional e Familiar, Psicologia Transpessoal, Logoterapia, entre tantos outros fundamentos que foram alcançados em mais de 21 anos de experiência e pela busca contínua do conhecimento.

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4 Comentários

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