Em Resumo: A Ciência da Motivação
Certa vez, assisti a uma entrevista com Peter Drucker, um dos maiores pensadores em gestão, onde um empresário perguntou: “Como motivar as pessoas?” A resposta de Drucker foi surpreendente: “Estudei a vida inteira este assunto e vou te confessar uma coisa… não tenho a menor ideia! Mas eu sei o que desmotiva, e você também deve saber. O que você faz que desmotiva as pessoas? Pare de fazer e, é muito provável que a motivação apareça.” Essa resposta ressoou profundamente em mim e me inspirou a explorar mais sobre Autodeterminação e a Ciência da Motivação.
Não é necessário ser um especialista para identificar o que desmotiva alguém; uma reflexão sobre a própria experiência pode fornecer insights valiosos. O verdadeiro desafio está em cultivar o impulso para agir, o que está intimamente ligado às nossas escolhas e ao reconhecimento da nossa própria natureza. Encontrar o que faz sentido para você é crucial para viver com alegria e propósito.
Compreender sua natureza única é essencial. Identificar seus talentos e paixões permite que você siga um caminho alinhado com sua verdadeira essência, trazendo satisfação e excelência. No entanto, encontrar um ambiente onde suas habilidades sejam valorizadas nem sempre é fácil, e o acaso pode desempenhar um papel significativo na sua jornada.
O acaso pode representar eventos sem propósito claro ou relação causal, uma força que parece estar fora do seu controle. Mas depender exclusivamente do acaso para moldar sua vida é um desperdício. O acaso pode contribuir para a desmotivação e o comodismo.
Então, como avançar? É fundamental entender que a motivação não surge apenas da boa vontade. A Autodeterminação é a chave. Para alcançar seus objetivos, você deve encontrar um propósito profundo e claro para suas ações. A resposta à pergunta “Por quê?” deve ser convincente e estar alinhada com seus desejos mais intensos.
A Teoria da Autodeterminação (Self-Determination Theory – SDT), desenvolvida por Richard M. Ryan e Edward L. Deci em 1981, destaca a importância da motivação intrínseca. Segundo Ryan e Deci, todos enfrentam fatores socioeconômicos e ambientais que podem representar barreiras, mas a autodeterminação permite superar essas dificuldades.
A teoria identifica três estilos de motivação: impessoais, que são ansiosos e indecisos, com baixa autodeterminação; os que seguem as vontades dos outros, com comportamento controlado externamente e pouca autonomia; e os autônomos, que reconhecem seus valores, vivem no presente e buscam desafios com responsabilidade e controle sobre suas ações.
Para alcançar a Autodeterminação, é necessário desenvolver quatro diretrizes fundamentais: Autonomia, Autorregulação, Empoderamento Psicológico e Auto-realização. A Autonomia refere-se à capacidade de tomar decisões baseadas em suas necessidades e valores pessoais, enquanto a Autorregulação envolve agir de forma equilibrada e estratégica. O Empoderamento Psicológico e a Auto-realização complementam a ideia de ser o agente determinante do seu futuro.
A Autodeterminação não se trata de isolamento ou egoísmo, mas de reconhecer e honrar suas próprias necessidades e desejos, mantendo o controle sobre sua vida. Pergunte a si mesmo: “O que em mim é verdadeiramente meu e o que é influência dos outros?”
Em resumo, a Autodeterminação é a capacidade de ser o próprio agente no caminho para o sucesso, fundamentada em comportamentos e habilidades que promovem o bem-estar psicológico e a realização pessoal.
Gostou do texto? Tem alguma sugestão ou comentário? Adoraria saber sua opinião! Compartilhe suas ideias e vamos continuar essa conversa sobre como a autodeterminação pode transformar a nossa vida.
Na íntegra: https://www.marcellodesouza.com.br/autodeterminacao-a-ciencia-da-motivacao-2/
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