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TOMADA DE DECISÕES: O PODER DA NEUROCIÊNCIA E DO COMPORTAMENTO NO NOSSO DIA A DIA – PARTE 2

Dando continuidade à nossa exploração sobre estratégias para tomada de decisão eficaz, esta segunda parte do artigo aborda aspectos fundamentais, destacando a importância da reflexão e análise cuidadosa na busca por escolhas autênticas e alinhadas com nossos valores e objetivos pessoais. Nesta seção, aprofundaremos ainda mais em métodos práticos e reflexivos, visando capacitar o leitor a enfrentar desafios decisórios com maior clareza e confiança isso porque felizmente, existem métodos e estratégias que podem nos orientar para decisões mais acertadas. É possível assumir um certo controle e posicionar-se à frente das circunstâncias. Se você frequentemente se vê adiando decisões importantes ou deixando que outros decidam por você, vale a pena prestar atenção nas seguintes dicas:

1.     Duvide! Duvide! Duvide!

Antes de tomar uma decisão precipitada, é fundamental questionar e duvidar das primeiras impressões. Essas decisões imediatistas tendem a ser superficiais e baseadas apenas em emoções momentâneas, sem a profundidade das percepções e uma lógica consistente. Além disso, é importante entender os riscos de confiar exclusivamente na intuição. Embora a intuição possa ser útil em certas situações, muitas vezes é influenciada por vieses cognitivos, preconceitos inconscientes ou dissonância cognitiva, levando a decisões subjetivas e não fundamentadas em fatos concretos, propensas a erros.

Quando se trata de tomar decisões, a dúvida desempenha um papel crucial. Vamos ilustrar sua importância com um exemplo de profecias autocumpridas, destacando como nossas crenças podem influenciar a realidade e impactar nossas escolhas. Durante a Grande Depressão de 1929, muitos bancos eram solventes, porém, rumores espalhados indicavam o contrário. Como resultado, os depositantes, influenciados por esses rumores, correram para retirar suas economias, desencadeando uma crise bancária. Este exemplo demonstra como nossas crenças podem criar realidades autoconfirmatórias.

Portanto, é essencial reconhecer como nossos esquemas de pensamento podem moldar nossas percepções e decisões. Para exemplificar, podemos observar um estudo conduzido por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson. Durante os anos sessenta, preocupados com o possível impacto das crenças dos professores sobre o desempenho dos estudantes minoritários, eles descobriram que tais crenças podiam influenciar o comportamento dos professores em relação aos alunos. Essa influência, muitas vezes sutil, resultava em tratamentos diferenciados e, consequentemente, em diferentes níveis de desempenho acadêmico.

Para evitar cair nas armadilhas dos esquemas e da intuição viciada, é importante dedicar um tempo para a reflexão e a pesquisa. Por exemplo, se estiver prestes a aceitar uma oferta para o seu carro que está à venda, tire um tempo para refletir sobre os prós e contras, pesquise e não tome uma decisão imediata baseada apenas na sua necessidade, emoção ou intuição. Saia para uma caminhada, pratique uma atividade física ou dedique-se a um hobby por algum tempo. Ao retornar à questão, você estará mais propenso a tomar uma decisão racional, considerando todos os aspectos envolvidos e evitando ser influenciado apenas pelas emoções do momento. Este processo de questionamento e reflexão ajuda a minimizar o impacto das emoções e sentimentos sobre a decisão, permitindo uma análise mais objetiva e equilibrada dos fatos.

Duvide das suas primeiras impressões e questione suas intuições. Ao fazer isso, você poderá tomar decisões mais bem fundamentadas e menos suscetíveis aos desvios cognitivos e esquemas que distorcem nossa percepção da realidade. Espero que agora esteja claro, reserve um tempo para duvidar das suas certezas e questionar a validade da sua intuição e com certeza escolhas melhores serão tomadas de agora em diante.

2.     Tenha Uma Mente Aberta Para Outras Possibilidades

Ao tomar decisões, é crucial reconhecermos que nossas percepções e entendimentos são limitados pelo mundo que conhecemos. Assim, é imperativo nos permitirmos explorar outras opções além das fronteiras do nosso conhecimento atual. Ao adotarmos essa mentalidade aberta, não apenas ampliamos nossos horizontes, mas também desafiamos constantemente nossas próprias crenças e pressupostos. A busca contínua por novos conhecimentos e experiências é essencial para nosso crescimento pessoal e profissional, pois nos capacita a encontrar soluções inovadoras e nos mantém motivados a alcançar novos patamares de realização pessoal.

Por exemplo, imagine que você está ponderando uma mudança de carreira após anos trabalhando na mesma área. Embora sempre se tenha visto como um profissional de marketing, recentemente tem sentido uma crescente curiosidade pelo campo da tecnologia da informação (TI). Entretanto, suas experiências e conhecimentos estão predominantemente relacionados ao marketing, e você se sente inseguro em explorar uma área totalmente nova.

Nesse momento, ter uma mente aberta para outras possibilidades implica estar disposto a considerar a transição para a área de TI, mesmo que isso envolva sair da zona de conforto e enfrentar desafios desconhecidos. Decidindo explorar cursos online sobre programação e tecnologia para adquirir conhecimento básico sobre o assunto, você se expõe a novas ideias, conceitos e perspectivas que antes estavam além do seu alcance. Gradualmente, você começa a perceber que possui habilidades e interesses que se alinham com o campo da TI, o que o motiva a buscar oportunidades de emprego nessa área.

É fundamental compreender que quem impõe limites cognitivos somos nós mesmos. O segredo de uma vida bem-sucedida é estar aberto para o desafio, constantemente confrontando-nos diante de nossas próprias inspirações, questionando nossas limitações e expandindo nossos horizontes além do que julgamos possível. Quando nos permitimos explorar além dos limites impostos por nossas próprias crenças, descobrimos um vasto universo de oportunidades aguardando para serem exploradas.

Ao questionarmos nossas próprias convicções e permanecermos abertos ao desconhecido, abrimos espaço para o crescimento pessoal e a descoberta de novos caminhos. Requer coragem desafiar nossos próprios paradigmas e aceitar que podemos estar equivocados ou limitados em nossa visão de mundo. Afinal, é nas brechas da incerteza que encontramos a verdadeira essência da vida e nos conectamos com nosso potencial mais profundo.

Portanto, ao enfrentar o dilema de mudar de carreira, é essencial ter coragem para explorar novas possibilidades, mesmo que isso implique deixar a zona de conforto e encarar o desconhecido. Permita-se aprender, crescer e se reinventar, pois é dessa forma que verdadeiramente nos tornamos a melhor versão de nós mesmos. Ao desafiar nossos próprios limites e estarmos abertos ao novo, abrimos caminho para uma jornada de autodescoberta e realização pessoal que transcende qualquer obstáculo que possamos encontrar pelo caminho. Ao manter uma mente aberta para outras possibilidades e se comprometer a aprender e crescer, não apenas expandimos nossos horizontes profissionais, mas também abrimos portas para novas oportunidades e realizações que antes não considerávamos possíveis. Essa disposição para explorar o desconhecido é essencial para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

3.     Evite Tomar Decisões Quando Se Está Emocionalmente Abalado

As emoções quando alteradas podem ser poderosas influenciadoras durante o processo de tomada de decisão. No entanto, é importante reconhecer que tomar decisões quando estamos emocionalmente abalados pode ser prejudicial, isso porque a emoção sequestra nossa capacidade lógica e estratégica. Em vez de agir, passamos a reagir.

Toda reação é inconsciente. Por isso as emoções podem comprometer várias funções cognitivas, incluindo memória, atenção e tomada de decisões. Elas tendem a nos levar a decisões impulsivas ou repetitivas, limitando nossa capacidade de buscar soluções melhores e flexíveis. Além disso, as emoções podem nos cegar para ter claro as possíveis consequências, tornando difícil avaliar racionalmente as consequências. Portanto, sempre que estiver emocionalmente sobrecarregado, reserve um tempo para se acalmar e recuperar o equilíbrio antes de tomar qualquer decisão importante. Este intervalo permitirá uma análise mais objetiva e racional da situação, reduzindo assim o risco de tomar uma decisão baseada puramente na emoção do momento.

Por exemplo, imagine que você está em uma reunião crucial no trabalho e surge um conflito com um colega. As emoções começam a ferver, e você se vê dominado pela raiva e frustração. Em um impulso, você considera confrontar seu colega de forma agressiva, mas então se lembra da importância de manter a calma em momentos de conflito.

Decide, então, dar um passo para trás e tomar um momento para si mesmo. Levanta-se da mesa, sai da sala e dá uma volta pelo corredor para espairecer. Durante esse intervalo, você consegue acalmar sua mente e refletir sobre a situação de forma mais objetiva.

Ao retornar à reunião, você aborda o conflito de maneira calma e assertiva, expressando suas preocupações de forma construtiva e buscando uma solução que beneficie a todos. Sua abordagem ponderada e racional contribui para resolver o conflito de forma eficaz, sem prejudicar o relacionamento com seu colega.

Portanto, ao se encontrar em uma situação emocionalmente carregada, lembre-se da importância de pausar e recuperar o equilíbrio antes de agir. Essa prática não só ajuda a evitar decisões impulsivas, mas também promove uma tomada de decisão mais consciente e ponderada, levando a resultados mais positivos e satisfatórios.

 4.     Evite Ruídos Na Hora Da Decisão

Ao tomar decisões em um mundo cada vez mais digitalizado, é essencial reconhecer a necessidade de proteger-se de influências externas que possam comprometer nosso julgamento. O ambiente em que estamos inseridos, juntamente com as opiniões das pessoas ao nosso redor e o impacto das redes sociais, pode criar uma cacofonia de ruídos que obscurece nossa capacidade de decidir com clareza e autenticidade.

É importante compreender que esses ruídos têm o poder de influenciar nossas emoções, levando-nos a um estado de sobrecarga de informações. Nesse estado, as demandas sobre nosso sistema cognitivo excedem nossa capacidade de processá-las adequadamente. Consequentemente, adotamos várias estratégias para ampliar nossos recursos cognitivos, permitindo-nos lidar com essa sobrecarga e tomar decisões com maior eficiência, embora às vezes à custa da precisão e da reflexão profunda.

Para serem eficazes, as estratégias que nossa mente tende a seguir precisam atender a dois requisitos importantes: serem simples e rápidas, além de serem geralmente adequadas na maioria das situações. Uma dessas estratégias úteis é o uso de heurísticas, que são regras simples que nos ajudam a tomar decisões complexas de forma rápida e fácil, embora muitas vezes sejam imprecisas. Reconhecemos que o mundo é complexo e nossas habilidades de processamento de informações são limitadas, então automatizamos algumas atividades mentais e comportamentais para lidar com essa complexidade. No entanto, é importante notar que essa automação pode não ser infalível, e ao tentar otimizar nosso tempo de reflexão, muitas vezes cometemos falhas, priorizando a eficiência sobre a completa precisão.

É crucial compreender que você é o único responsável pelo resultado de suas decisões. Mesmo em situações em que haja influência externa, coerção, pressão social ou estresse, a liberdade de escolha continua sendo sua. Não se deixe levar por justificativas que buscam aliviar a responsabilidade ou atribuir culpa a terceiros. Assumir o controle de suas decisões é fundamental, pois cada escolha representa uma oportunidade para exercer sua autonomia e definir seu próprio caminho.

Evitar ruídos durante o processo de tomada de decisão é essencial em um mundo cada vez mais digitalizado, onde somos constantemente bombardeados por informações e influências externas. Os excessos de estímulos causados pelos ruídos, que incluem o ambiente ao nosso redor, opiniões externas e, principalmente, as redes sociais, podem obscurecer nossa capacidade de decidir com clareza e autenticidade.

É crucial compreender que esses ruídos têm o poder de alterar nossas emoções, desviando-nos do caminho de uma decisão ponderada e racional. Em um mundo inundado por estímulos, é comum nos encontrarmos em um estado de sobrecarga de informações, onde as demandas sobre nosso sistema cognitivo excedem nossa capacidade de processá-las adequadamente.

Um exemplo realista desse fenômeno é a disseminação de fake news. Imagine que você está prestes a votar em uma eleição importante e busca informações sobre os candidatos. No entanto, ao fazer isso, depara-se com um excesso de notícias pagas manipuladas e distorcidas, além das incontáveis postagens falsas de milhares de perfis nas redes sociais. Esses conteúdos retratam situações que alteram suas emoções em um dos candidatos de forma negativa, associando-o a escândalos e corrupção, enquanto retratam o outro como a única opção viável, com base em supostos feitos heroicos.

Diante dessa inundação de informações tendenciosas e emocionalmente sobrecarregadas, é fácil ser influenciado por esses conteúdos, pois eles não apenas mexem com suas emoções, mas também com seus valores e princípios. Quando sua capacidade cognitiva é sequestrada pela emoção, é provável que você sofra de dissonância cognitiva, levando-o a tomar uma decisão de voto baseada em emoções e preconceitos, em vez de uma análise racional das propostas e qualificações dos candidatos.

Para lidar com isso, é comum que inconscientemente você passe a confirmar sua escolha por meio do viés da confirmação. Isso o distancia cada vez mais dos fatos reais relevantes, reforçando sua decisão inicial e perpetuando um ciclo que pode levar a uma desconexão ainda maior com a verdade objetiva.

No entanto, ao reservar um tempo para reflexão sobre as fontes dessas informações e verificar outras opiniões e análises de fontes confiáveis, você pode mitigar o impacto desses ruídos externos. Analisar criticamente a veracidade das informações, considerar dados históricos e buscar conhecer as plataformas políticas de cada candidato a partir de fontes sólidas de informação pode ajudá-lo a evitar ser influenciado por desinformação e tomar uma decisão de voto mais informada e alinhada com seus próprios valores e interesses.

Portanto, ao evitar ruídos e dedicar um tempo para a reflexão durante o processo de tomada de decisão, garantimos que nossas escolhas sejam verdadeiramente autênticas e alinhadas com nossos objetivos pessoais, mesmo em um mundo digitalizado repleto de influências externas.

5.     Não Tome Decisões Baseados Somente Na Suas Crenças

Ao tomar decisões, é natural que sejamos influenciados por nossas crenças e valores pessoais. No entanto, é importante reconhecer que basear nossas decisões exclusivamente em nossas próprias crenças pode limitar nossa visão e prejudicar nossa capacidade de considerar todas as perspectivas relevantes.

É fundamental compreender que não existem verdades absolutas no processo decisório. A vida é repleta de possibilidades e nuances, e uma única solução raramente se aplica a todas as situações. Portanto, é essencial nos esforçarmos para ampliar nossa visão e considerar uma variedade de pontos de vista antes de tomar uma decisão.

Um método eficaz para evitar a armadilha das crenças pessoais é praticar o olhar sistêmico. Isso envolve analisar a situação de forma holística, levando em consideração não apenas nossas próprias opiniões, mas também as perspectivas de outras pessoas envolvidas no processo. Ao se colocar no lugar dos outros e considerar seus argumentos e preocupações, somos capazes de obter uma compreensão mais abrangente da situação e tomar decisões mais informadas.

É importante ressaltar que adotar essa abordagem não significa abandonar nossas próprias crenças, mas sim enriquecê-las através do diálogo e da reflexão. Conflitar diferentes pontos de vista pode ser desafiador, mas é um exercício valioso que nos permite explorar todas as facetas de uma questão e encontrar soluções mais equilibradas e eficazes.

Embora esse processo possa demandar tempo e esforço, os resultados costumam ser surpreendentes. Ao abrir nossa mente para novas perspectivas e considerar uma gama mais ampla de opções, aumentamos nossas chances de tomar decisões que sejam verdadeiramente satisfatórias e benéficas para todos os envolvidos.

Assim, ao enfrentar uma decisão importante, lembre-se de não se limitar às suas próprias crenças. Esteja aberto ao diálogo, conflito e reflexão, e pratique o olhar sistêmico para alcançar resultados mais robustos e alinhados com seus objetivos e valores pessoais. 

Por exemplo, vamos supor que você esteja considerando uma mudança de carreira. Sua crença pessoal é que a estabilidade financeira é fundamental para sua felicidade e bem-estar. Portanto, você tende a valorizar oportunidades de emprego que ofereçam altos salários e benefícios.

No entanto, ao praticar o olhar sistêmico, você decide considerar outras perspectivas. Você conversa com amigos e familiares que trabalham em áreas diferentes e descobre que muitos deles encontram realização profissional em empregos que não necessariamente pagam os salários mais altos, mas oferecem um senso de propósito e satisfação pessoal.

Além disso, você pesquisa sobre os desafios e benefícios de diferentes setores e descobre que algumas áreas, como a indústria da tecnologia ou empreendedorismo social, oferecem oportunidades de impacto significativo e crescimento pessoal, mesmo que os salários iniciais sejam mais modestos.

Ao analisar essas informações de forma holística, você percebe que sua busca por estabilidade financeira pode estar limitando suas opções e impedindo-o de explorar carreiras que poderiam proporcionar um maior senso de realização pessoal.

Com base nessa reflexão, você decide ampliar sua pesquisa e considerar uma variedade de oportunidades de carreira, levando em conta não apenas os aspectos financeiros, mas também o potencial de crescimento, satisfação pessoal e impacto positivo que cada uma oferece.

Ao praticar o olhar sistêmico e considerar uma gama mais ampla de perspectivas, você está mais bem equipado para tomar uma decisão informada e alinhada com seus valores e objetivos pessoais, resultando em uma escolha que promove tanto sua estabilidade financeira quanto seu bem-estar emocional e realização profissional.

6.     Exercite A Prática De Dar Valor

Ao tomar decisões, é essencial adotar uma abordagem analítica e reflexiva, levando em consideração diversos aspectos que podem influenciar o resultado final. Nesse processo, é importante:

  • Medir os resultados, as perdas e os ganhos, assim como suas consequências a curto e longo prazo.
  • Comparar diferentes alternativas e usar parâmetros objetivos para avaliá-las de forma justa e imparcial.
  • Analisar as opiniões a favor e contra a decisão, mas não se deixar influenciar apenas por elas.
  • Evitar cair na armadilha de tomar decisões baseadas unicamente nas opiniões de terceiros, pois isso pode prejudicar a autonomia e a autenticidade na escolha.
  • Refletir sobre situações em que as perdas são relativamente pequenas em comparação com os possíveis ganhos transformadores, considerando que o risco pode ser válido diante das oportunidades oferecidas.
  • Persistir na prática de dar mais valor às decisões, mesmo que sair da zona de conforto não seja natural, pois essa habilidade é fundamental para tomar escolhas mais assertivas e significativas.

Ao seguir esses princípios, é possível garantir que cada decisão seja cuidadosamente avaliada e alinhada com os objetivos e valores pessoais, maximizando assim os resultados positivos e minimizando os possíveis impactos negativos.

Por exemplo, imagine que você está considerando mudar de carreira e seguir uma paixão antiga, mas está inseguro devido ao medo do desconhecido e às preocupações financeiras. Você decide aplicar a prática de dar valor nas decisões:

  • Primeiro, você analisa os possíveis resultados de seguir sua paixão, considerando tanto os aspectos positivos, como realização pessoal e felicidade, quanto os negativos, como possíveis desafios financeiros e incertezas profissionais.
  • Em seguida, você compara essa opção com sua carreira atual, avaliando os ganhos e as perdas de cada uma, além das consequências a curto e longo prazo.
  • Você também busca opiniões de pessoas próximas, mas não se deixa influenciar apenas por elas, reconhecendo que a decisão final deve partir de você e de suas próprias convicções.

Ao refletir sobre o potencial transformador de seguir sua paixão, mesmo diante dos desafios, você decide persistir e dar mais valor a essa escolha, reconhecendo que o ganho pessoal e emocional pode compensar qualquer perda material.

Dessa forma, ao praticar a arte de dar valor nas decisões, você se sente mais confiante e seguro para seguir seu coração e buscar uma carreira que traga significado e realização pessoal, mesmo diante das incertezas do caminho.

 7.     Pratique A Tela Mental

Antes de tomar uma decisão significativa, pratique o exercício da tela mental. Imagine-se diante de um cenário onde cada opção é representada visualmente, permitindo-se explorar os possíveis desdobramentos dessa escolha não apenas em sua própria vida, mas também nas vidas daqueles ao seu redor, como amigos, familiares e colegas de trabalho.

Transforme essas possibilidades em imagens mentais vívidas e palpáveis. Sinta as emoções associadas a cada resultado potencial, antecipando mentalmente tanto os benefícios quanto os desafios que podem surgir. Essa prática de visualização não só aumenta sua consciência sobre as consequências de suas decisões, mas também fortalece sua capacidade de avaliar os impactos a longo prazo, tornando suas escolhas mais informadas e conscientes.

Por exemplo, imagine que você está considerando aceitar uma oferta de emprego em uma nova cidade. Antes de tomar uma decisão, pratique a tela mental: visualize-se vivendo nessa nova cidade, explorando o ambiente, interagindo com potenciais colegas de trabalho e imaginando como seria sua rotina diária.

Em seguida, imagine as possíveis consequências dessa mudança em sua vida pessoal: como isso afetaria seus relacionamentos familiares e sociais? Como seria para seus filhos frequentar uma nova escola?

Ao fazer esse exercício, você pode antecipar os benefícios, como novas oportunidades de carreira e crescimento pessoal, mas também os desafios, como a adaptação a um novo ambiente e a distância dos entes queridos.

Essa prática de visualização ajuda a trazer clareza sobre os prós e contras da decisão, permitindo que você tome uma escolha mais consciente e alinhada com seus valores e objetivos de vida.

À medida que concluímos esta segunda parte do artigo, vai ficando evidente que a prática dessas ferramentas poderosas para orientar nossas escolhas em direção a resultados mais satisfatórios e significativos são realmente válidas. Ao considerarmos as perspectivas apresentadas e aplicarmos esses princípios em nossas vidas, fortalecemos nossa capacidade de tomar decisões informadas e alinhadas com nossos valores fundamentais. Aprofundaremos ainda mais esses conceitos na terceira parte, explorando novas abordagens e estratégias para aprimorar nosso processo decisório. Fique atento para a continuação deste tema fascinante! Até lá!

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OBRIGADO POR LER E ASSISTIR MARCELLO DE SOUZA EM MAIS UMA PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO

 Olá, Sou Marcello de Souza!  Comecei minha carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto e apaixonado pela psicologia comportamental e social. Em 2008 resolvi me aprofundar no universo da mente humana.

Desde então, tornei-me profissional apaixonado por desvendar os segredos do comportamento humano e catalisar mudanças positivas em indivíduos e organizações. Doutor em Psicologia Social, com mais de 25 anos de experiência em Desenvolvimento Cognitivo Comportamental & Humano Organizacional. Com uma ampla carreira, destaco minha atuação como:

•          Master Coach Sênior & Trainer: Oriento meus clientes em busca de metas e desenvolvimento pessoal e profissional, proporcionando resultados extraordinários.

•          Chief Happiness Officer (CHO): Promovo uma cultura organizacional de felicidade e bem-estar, impulsionando a produtividade e o engajamento dos colaboradores.

•          Expert em Linguagem & Desenvolvimento Comportamental: Potencializo habilidades de comunicação e autoconhecimento, capacitando indivíduos a enfrentar desafios com resiliência.

•          Terapeuta Cognitivo Comportamental: Utilizo terapia cognitivo comportamental de ponta para auxiliar na superação de obstáculos e no alcance de uma mente equilibrada.

•          Palestrante, Professor, Escritor e Pesquisador: Compartilho conhecimento e insights valiosos em eventos, treinamentos e publicações para inspirar mudanças positivas.

•          Consultor & Mentor: Minha experiência em liderança e gestão de projetos permite identificar oportunidades de crescimento e propor estratégias personalizadas.

Minha sólida formação acadêmica inclui quatro pós-graduações e doutorado em Psicologia Social, bem como certificações internacionais em Gerenciamento, Liderança e Desenvolvimento Cognitivo Comportamental. Minhas contribuições na área são amplamente reconhecidas em centenas de aulas, treinamentos, palestras e artigos publicados.

Coautor do livro “O Segredo do Coaching” e autor do “O Mapa Não É o Território, o Território É Você” e “A Sociedade da Dieta” (1º de uma trilogia sobre o comportamento humano na contemporaneidade – 09/2023).

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