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A NEUROCIÊNCIAS A SEU FAVOR EM SUAS DECISÕES

Todos os dias milhares de decisões são tomadas por você sem se quer perceber. Desde quando acorda muitas das suas ações são realizadas automaticamente. Escovar os dentes, tomar banho, escolher a roupa e o sapato, tomar seu café da manhã, ir para o trabalho, dirigir, dar bom dia para as pessoas, são apenas algumas delas que são corriqueiras e que mal percebe-se como foram feitas. 

Hoje com a tecnologia e os avanços da neurociências se tem comprovado que muitas das atividades cerebrais são inconscientes e determina cerca 90% das escolhas antes mesmo que você esteja ciente, chegando a acontecer em até 11 segundos antes de se conscientizar dela. Na verdade, já está claro para a neurociências que o inconsciente sempre está fazendo uma aposta para o instante seguinte, tomando decisões baseados em experiências anteriores.

Sem perceber, essas milhares de decisões inconscientes se dão pela praticidade de viver a vida. A questão é que pode parecer que elas são pequenas e de pouca relevância, entretanto, não se engane, de alguma forma vai interferir na vida pessoal como também na sua social e profissional.

Tudo passa pelo cérebro e é esse órgão complexo que decide por você. Ele é responsável por aproximadamente 20% de toda a energia consumida pelo corpo. Portanto, poupar esforços está sempre no radar das suas operações de controle que tem sobre você. É uma forma que ele entende e foi estruturado para garantir a sobrevivência, economizando energia para desafios maiores. Isso faz com que o cérebro automatize grande parte das escolhas para que o esforço de pensar seja mínimo. Pensar gasta muito energia.

Quem nunca comprou algo e se arrependeu? Agiu de certa maneira e depois se vergonhou? Por impulso tomou decisões que depois lhe prejudicou?

Conforme a quantidade de atributos e responsabilidades que se vai assumindo no dia a dia, mais e mais o cérebro vai buscar automatizar sua vida. Não é só a roupa que vai vestir, o caminho a escolher, a mensagem rápida enviada, nem mesmo a escolha da comida no almoço. Existem decisões que é preciso parar para ser criteriosamente analisada e que pela falta de tempo e das tantas pressões do dia a dia, vão sendo decididas sem pensar. No trabalho por exemplo, o inconsciente pode intervir e conduzir você a seguir certas crenças desprezando outras possiblidades que seriam importantes para solucionar um problema, intervir na assinatura de um contrato, na admissão ou demissão de uma pessoa, no encerramento ou na aprovação de um projeto, no corte ou o aporte de verbas, na escolha de um novo emprego, enfim, existem muitas decisões no dia a dia que produz impacto direto e indireto na sua vida e na de outras pessoas, que direta ou indiretamente pode estar sendo conduzidas pelo automatismo que criou para si mesmo.

Nosso automático é resultado de diversos processos cognitivos meticulosamente envolvidos. O inconsciente se expressa a partir do estado de motivação de um indivíduo no instante presente que de maneira resumida está relacionado a ganhos e perdas e envolve áreas iniciais como o tronco encefálico e os gânglios da base. A partir daí estão as reações emocionais, processado pelo sistema límbico, é nele que se faz a filtragem das informações e se estabelece critérios para o estado emocional, sendo, portanto, o responsável por determinar o contexto em relação as decisões que irão ser tomadas. Finalmente entra em ação a atividade de áreas frontais (córtex pré-frontal) que é associada a consciência, onde se faz planejamento decisório, o controle dos impulsos e à decisão racional – vale salientar que todas as áreas cerebrais participam e contribuem de maneira e interdependente, e para cada caso algumas tem mais ou menos atividades do que outras.

Mesmo quando se toma consciência do momento no qual se está decidindo, o que é chamado de estado presente ou estado de agora, o córtex pré-frontal vai se relacionar com as áreas executivas do córtex onde se faz a construção dos pensamentos, e nessa complexa estruturação relacional entre o consciente e inconsciente, tenderá prevalecer como escolha a que representa maior quantidade de informações experienciais passadas, aquela que tem mais vestígios em memórias em comparação ao momento presente. Daí o pensamento acontece e torna-se mais forte a opção escolhida. Quando uma escolha consciente é feita essa atividade cognitiva vai de encontro as opções já experienciadas no passado para se obter a melhor experiencia no presente (ganhos). 

Se há um conflito entre as preferências sociais e o interesse pessoal, por exemplo, entra em ação o córtex pré-frontal, que é decisivo em resolução de conflitos. A ideia que preferências sociais de doação de dinheiro, rejeição de ofertas injustas e confiança em outrem são realmente expressões autênticas de preferência, porque o cérebro tende a seguir seu princípio de ganho e de sociabilidade. 

Agora, se a escolha consciente for por algo que vai contra às experiências passadas ou não haja ainda referências, você precisará insistir para conseguir consolidar essa nova experiência. Senão é possível então que o cérebro descarte essa opção e estará mais sujeito a escolher aquela opção reforçada por alguma atividade pré-existente mais próxima, que em seguida irá se transformar em pensamentos no qual servirá para fortalecer a escolha, justificando-a. Em todas as tomadas de decisões, simples ou complexas, sempre há influência do inconsciente até porque é lá que se constrói a realidade, que avalia as alternativas possíveis, e que geralmente vai buscar formas a maximizar os ganhos e minimizar as perdas.

O nosso cérebro faz escolhas baseado primeiro nos sentidos, emoção, em nossas experiências anteriores, podendo ainda estender como critério particularidade do ambiente, costumes locais, cultura ou construção de simplificação psicológica, momento hormonal, estado físico e biológico e também em fatores genéticos. Tamanha complexidade que, para facilitar, tenderá sempre a seguir ciclos. Todo o processo de atividade cerebral tem de alguma forma sua relação a algo pré-existente que acaba orientando outras escolhas e isso que ajuda a explicar porque você inclina-se a seguir as crenças e cada vez mais, alimenta-as, isso é o que se chama de “feedback em loop”, uma continuidade em círculos das próprias verdades. 

Nesse sentido, é certo afirmar que quanto mais conhecimento e experiência uma pessoa desenvolve na vida, experienciando outras possibilidades, mais facilmente fica independente de crenças, e assim encontrará outras possiblidades mais precisas, na resolução dos problemas. 

É importante entender que durante as decisões seu cérebro pondera separado as evidências daquelas que tem rastros emocionais negativas, daquelas que são positivos. Como ela não considera somente um evento e sim faz sua interrelação com outros acontecimentos passados, permanece a decisão que tem mais a ver com a situação no estado de presença, ou seja, o estado emocional presente bem como a intensidade das informações sentidas pelo corpo no momento. Em outras palavras, há uma complexidade muito grande nisso porque tudo é referencial e subjetivo diante a tantas informações. O cérebro não analisa tudo que chega ele, grande parte das informações é eliminada e você se quer chega a ter consciência delas. Ele vai escolher as que mais se aproxima ao foco dado nas condições presente e é isso que vai interferir na decisão, por exemplo, se a pessoa está em um momento feliz e em um lugar agradável com boas companhias e precisa decidir sobre um candidato, provavelmente o critério das suas decisões seguirá por ser mais positivo – o inverso também e verdadeiro.

Um outro ponto importante a entender é que nosso cérebro também limita o número de opções disponíveis à tomada de decisãoQuando uma rede neural é ativada para estruturar determinado contexto acaba inibindo a atividade de diversas outras redes que estão conectados. Os neurônios que estão associados ao processamento de determinado estimulo são ativados e suprem a atividade de outros neurônios vizinhos, que não estão associados ao estímulo. 

Muitas teorias passadas acreditavam que a qualidade das escolhas estaria na quantidade de opções, quanto maior melhor. Equivocadamente entendia-se que opção era sinal de liberdade, mas hoje já se sabe que não é bem assim. A proposta agora é diferente. Com o mundo globalizado logo se percebeu que muitas opções geram estresse e pode prejudicar uma venda. Como a mente humana baseia-se sua vida em escolhas, quando se tem muita opção e se faz uma escolha, logo o sentimento de perda surge e isso gera um sentimento de que você não fez uma boa escolha e com isso, logo entra em ação os pensamentos que tenderá a buscar um culpado para justificar, marcando aquela loja ou aquele restaurante ou o vendedor como desonestos, por exemplo. Em seguida ele produzirá memórias que se transformarão em crenças que irão impedir que aquela experiência negativa aconteça de novo, assim acontece também quando temos dúvidas ao escolher. Em situações de impasse, cuja resolução está difícil, sentimos motivados a desistir para evitar o sentimento de culpa.

Nesse sentido, quando se tem menos opções de escolha os sentidos serão mais instrutivos, seja motivado por cores, cheiro, temperatura, sabor, modelos, automaticamente os milhões de neurônios que são ativados, suprindo outros milhões, tendem a ser menos exigentes. Nesse caso há uma complexidade menor para a decisão e os critérios de escolha são mais favoráveis, prevalecendo a partir daquilo que se assemelha a experiências no qual se obteve maior ganho anteriormente, aquelas que foram mais positivas, ou seja, de alguma forma trouxe mais satisfação, prazer, alegria, enfim, subjetivamente vai fazer mais sentido repetir as escolhas passadas, forçando você a zona de conforto.

Não é toa o impacto das campanhas publicitárias para influenciar a criação de hábitos pelas pessoas são incrivelmente bem estruturadas com a intenção de enganar seu cérebro e fazer você sentir prazer. Para adequar marcas e produtos aos desejos e necessidades que ainda não existem para os consumidores nas mais diversas finalidades, usam de estratégias que vai impactar justamente sua emoção para acionar o cérebro automático. Na verdade, é muito difícil se proteger disso. Não é impossível, mas é difícil. 

Mesmo diante de tantas armadilhas internas e externas que caímos todos os dias, é preciso entender que há decisões complexas que envolvem situações de risco para você e para o outro que exigem racionalização. Existe sim a possibilidade de tomar certo controle sobre nossas decisões. Há métodos que aproxima você de decisões mais acertadas. É possível tomar um certo controle e estar à frente delas. E se você é daqueles que tem dificuldades de decisão e quase sempre deixa para os outros decidirem, vale a pena prestar a atenção nessas dicas a seguir:

1.     Duvide! Duvide! Duvide!

Primeiro, não acredite nas decisões imediatistas. Normalmente elas são construídas apenas de forma desejante e emocional, sem utilizar o trinômio cérebro, vontade e suor. Segundo, sempre que tiver uma certeza para tomar uma decisão, duvide dela! Se possível de um tempo, faça uma outra coisa que não tenha nada ver com assunto, somente depois reveja os critérios para sua decisão. Muitas vezes “quebrar o estado de presença” ajuda a minimizar a ação da emoção e do sentimento sobre aquilo que se está decidindo e arejar a mente com outras coisas permite fazer o cérebro recalcular ganhos e perdas naquilo que está se decidido a fazer.

2.     Tenha Uma Mente Aberta Para Outras Possibilidades

Quando se vai tomar uma decisão muitas variáveis que está na imaginação pode não estar presente naquele momento, nesse sentido, permita-se a não simplesmente desistir, dê espaço para outras possiblidades. A chance de experimentar coisas novas é sempre compensador. Você pode não só se surpreender como também estará construindo um novo hábito de sempre estar buscando algo diferente para a vida e isso é motivacional e com o tempo vicia por gerar prazer.

3.     Evite Tomar Decisões Quando Se Está Emocionalmente Abalado:

A emoção pode ser uma grande vilã quando se vai tomar uma decisão. A emoção claramente prejudica várias funções cognitivas, como memória, atenção e a tomada de decisões. A emoção quase sempre leva a decisões impulsivas ou repetitivas. Pode restringir a busca por soluções melhores, impedir a flexibilização e cegar quanto ao possível resultado de sua ação.

 4.     Evite ruídos na hora da decisão:

Não deixe com que o ambiente, as pessoasouàs circunstâncias influencie suas decisões, faça aquilo que represente você. Decida por você, afinal é você o único responsável pelo resultado da sua decisão. Da mesma forma que tenha conscientização de que é um equívoco achar que não se é responsável por decisões tomadas em situações que ocorreu a influência de outra pessoa, ou sob coerção, ignorância, pressão social, estresse ou perda de controle. Você é o único responsável por sua escolha, independentemente de qualquer justificativa a liberdade de escolher pertence a você. Não caia nas armadilhas argumentativas provocadas por suas próprias justificativas, isso pode levar para o buraco junto com seu arrependimento.

Por isso evite tomar decisão quando se tem pouco tempo para decidir, falta de atenção, existência de distrações, pouca informação, apelos e impulsividade, vieses emocionais ou excesso de racionalização, influência social, entre outros.

 5.     Não Tome Decisões Baseados Somente Na Suas Crenças

Não existem verdades, tudo é possibilidade na vida e nada tem uma só solução. Se esforce, pesquise, conflita e pratique o olhar sistêmico em uma decisão. Se coloque no olhar de outros contra e a favor. É um exercício prático que traz resultado. Dá trabalho, mas o resultado tende sempre a surpreender.

 6.     Exercite A Prática De Dar Valor

Meça os resultados, as perdas e os ganhos tão como as consequências. Compare e use parâmetros. Veja outras opções. Leias as opiniões a favor e contra. Não caia nas opiniões de outros. Por causa delas você pode deixar de estar fazendo a melhor escolha. Se atente a refletir em algumas ações onde as perdas são tão pequenas que valem o risco. O ganho pode ser tão imenso e transformador que compense a perda. Se ousar não é seu gênero, insista, pratique a arte de dar mais valor nas decisões. Toda escolha precisa ser sinceramente avaliada para ser uma boa escolha.

 7.     Pratique a tela mental

Antes de tomar uma decisão, imagine a decisão e os possíveis resultados dela, seja na sua vida, dos seus amigos e familiares e também no seu trabalho. Transforme as possíveis possiblidades em imagens mentais, sinta o que está decidindo, antecipe mentalmente o que poderá ser ou não bom.

 8.     Cuidado Com A Negatividade, Mas Não Exagere No Positivismo

É preciso ter equilíbrio entre ser pessimista tão como ser otimista. Um ofusca as oportunidades e o outro blinda da realidade. A verdade é que para a maioria das pessoas, o cérebro é essencialmente condicionado a pensar no pior e para outros há um excesso de otimismo. Quando se consegue um equilíbrio o otimismo passa a ser realista e contagiante e o pessimismo o critério para se analisar os riscos. Essa realidade é uma energia que pode fazer os projetos enxergarem outras possibilidades e com isso darem certo e que, de maneira bem prática, acaba com o sofrimento por antecipação. O otimismo e o pessimismo sem equilíbrio contaminam as pessoas em volta e pode ser a alavanca do fracasso para a tomada de sua decisão.

9.     Compulsividade:

O marketing sabe muito bem usar elementos que apelam às nossas motivações. O que se vende numa propaganda geralmente é emoção embalada dentro de um contexto persuasivo recheada com promessas de bem-estar associadas a um produto. Dar a atenção a certas propagandas pode ser satisfatório por dois motivos: suprir uma necessidade ou suprir um desejo.

Como estratégia contra a essas ilusões, primeiro conheça seus valores e suas necessidades pessoais. A introspecção (autoconhecimento) pode ajudar a filtrar o que realmente faz sentido para você sem se iludir em cair nas armadilhas para alimentar seu ego e sua vaidades tão como curar sua ansiedade ou depressão.

Achar que são oportunidades imperdíveis, promoções e liquidações é porque você está afetado por esse vício de consumo. Valorizar seus próprios valores, construir metas e objetivos a médio e longo prazo, se colocar como dono de si mesmo, ajudara entender que o prazer imediato da compra são escolhas que geralmente serão deprimentes no instante seguinte e nesse sentido seja conservador, pense no agora, mas também no futuro a médio e longo prazo e coloque no papel as consequências das suas decisões no presente. Consumir motiva o sistema de recompensa e por isso vicia, logo se esforce em não ceder à tentação das propagandas e se houver fraquejo, procure um terapeuta.

 10. Tenha Prudência

Decidir bem é sinal de autoestima. Respeito a si mesmo. Ter prudência é ver as coisas como elas são, melhorando os filtros para não ficar cego diante tantas informações. Confie na sua visão e na sua experiência, mas aprenda também a filtrar as outras opiniões.

11. Estabeleça Prazo Para A Tomada De Uma Decisão

Seja estratégico, quando possível estabeleça prazo. Lembre-se que o imediatismo tão como o atraso prejudica toda e qualquer decisão, e o tempo de hesitação pode deixá-lo para trás. Alguém pode estar à frente da mesma decisão e chegar primeiro. Não perca o tempo das coisas da mesma forma que não tome qualquer decisão de maneira precipitada, saiba trabalhar com o tempo, ele pode ser seu maior amigo como também seu pior inimigo.

 12. Pense Com a Incerta

Tenha o plano A claro e em evidência, mas também construa o B e quem sabe o C. Quais consequências você deverá lidar caso sua decisão não dê o resultado que espera? Crie um medidor e tenha claro outras opções que lhe dê um certo conforto, mesmo no erro, porque o remédio já foi pensado.

Ser capaz de prever eventos fornece tempo para preparar reações, de forma a melhorar as escolhas que se venha a fazer no futuro. Por outro lado, raciocinar sobre as próprias decisões, exercitar a introspecção pode ser uma boa estratégia para identificar valores e objetivos a curto e longo prazo, ajudando a construir critérios sobre suas necessidades e motivações.

Muitas vezes também é importante saber lidar com a intuição. Ouvir o que suas experiências tem para falar também pode ser uma boa opção em vários casos. A força da intuição está nas experiências, por isso que quanto mais experiências, mais possiblidades serão consideradas na hora de uma decisão.

Se você é uma daquelas pessoas que prefere transferir suas decisões para outros, saiba que está perdendo não só a grande chance de saborear a vida como está deixando de ter qualidade em viver tão quanto restringindo seu bem-estar.  Se ainda tem dúvida, comece com pequenas decisões, no seu ritmo, vai se desafiando aos poucos, dando autonomia para que consiga ir sempre um pouco a mais. Seja construtor de si mesmo com poder de decisão. Se for o caso e necessário, compartilhe elas, é uma maneira de estreitarem os laços, criam cumplicidade e estatisticamente diminuem riscos de erro.

Apesar de tudo isso você decidir e errar enormemente, não desista. Afinal, o mundo é sim feito de escolhas e ninguém é capaz de acertar 100% das vezes. Lembre-se além de todo seus esforços, conhecimento e dedicação na vida há também o acaso e ele sempre será uma variável importante para ser considerada. Portanto, faça o seu melhor que os resultados irão aparecer e se não aparecer você já aprendeu o que não deve mais fazer. Deixe os acertos e erros fazerem parte da sua história de resiliência. O importante é transformá-los em lições para novas e melhores decisões.

Vale também enfatizar que ao acertar uma decisão, mesmo que pequena, como ir a um lugar agradável com a família, o cérebro produz ondas de dopamina e premia com sensações de bem-estar. Além de acionar o sistema de recompensa que gera prazer, gera memórias positivas e isso vai criando mais autoconfiança para decidir outras vezes. Por outro lado, muitas pessoas deixam de decidir quando fazem escolhas erradas, ficam inseguras e não querem sentir o gosto amargo do fracasso novamente. Não caia nessa alucinação. Toda e qualquer experiência é importante para se construir uma vida concisa e segura, e quanto maiores o tombo, mais próximo você também está em acertar bem.

É muito cômodo transferir as decisões para uma outra pessoa. Se ela errar, ela é que será cobrada. Mas e se ela acertar, os ganhos também serão dela e com eles irá construir uma vida, uma reputação e uma carreira mais sólida, mais respeitosa, mais admirada e mais promissora. Esquivar de decisões é um grande equívoco entre as pessoas. Pessoas que venceram na vida são resultado basicamente pelo poder de decisão. O treino em decidir ajuda nessa mudança; portanto, exercite o poder decisório.

A tomada de decisão consciente é um grande diferencial humano e que divide pessoas de sucesso de outras que continuam no mesmo lugar. Não meça esforços para exercer com força dentro do seu que proclama resultados. Isso não significa perder a conexão emocional, mas sim entender as emoções que estão permeando todas as relações, para que se possa, acima de tudo, ter empatia consigo mesmo.

Os melhores resultados de uma pessoa são obtido pelas boas decisões, então é justo viver atentos às dores que atingem você e que cerca seu coração, nesse sentido pratique a autocompreensão e a autocompaixão, abra espaço para tudo o que importa a você. Seja bem-estar, desafio, resultado financeiro ou crescimento pessoal, faça por merecer, isso não só vai lhe dar a independência como a possiblidade de realizar os seus mais incríveis sonhos.

Sobre o Autor:

Marcello de Souza, fundador da Coaching & Você, é apaixonado por assuntos referentes a gestão, liderança e fascinado pelo cotidiano e pelas mais diversas formas do desenvolvimento da inteligência comportamental humana. Estudioso, escritor, pesquisador e admirador da psicologia social, vive em busca constante do crescimento intelectual e comportamental humano.

Tem mais de 21 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, atuando como agente, facilitador palestrante e consultor internacional. Tem vasto conhecimento em gestão e consultoria de equipes multidisciplinares, liderança e gestão de projetos de alto impacto, relacionamento e negócios. Coordenou times e clientes, atuando na implementação de novas ideias, simplificação de processos e identificação de áreas frágeis, bem como na antecipação de cenários com ações inovadoras de alto impacto além de desenvolver a excelência nas pessoas.

Seu trabalho seja como Coach, Mentor, Terapeuta, Palestrante e Treinador, seja em campo ou em seu consultório, utiliza dos mais alto níveis de conhecimento que envolve desde neurociências, psicologia social e comportamental como também ferramentas especializadas para análise a avaliação comportamentais, técnicas como Coaching, PNL, Hipnose, Constelação Sistêmica Organizacional e Familiar, Psicologia Transpessoal, Logoterapia, entre tantos outros fundamentos que foram alcançados em mais de 21 anos de experiência e pela busca contínua do conhecimento.

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