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DESVENDANDO A ILUSÃO: O PERIGO DO EXCESSO DE CONFIANÇA NA LIDERANÇA – Parte 3

“A medida da excelência de uma escolha reside na capacidade de vislumbrar a estrela mais brilhante dentre as opções disponíveis, lançando-se no universo do conhecimento e revelando a verdadeira essência do discernimento.”

(Marcello de Souza)

PENSANDO NAS OPÇÕES

No livro “Rápido e Devagar”, Daniel Kahneman lança uma provocação desafiadora que nos leva a questionar a forma como tomamos decisões: “Uma decisão nunca pode ser melhor do que a melhor alternativa sob consideração”. Essa afirmação aparentemente simples esconde nuances fascinantes que nos fazem refletir sobre como alcançar a excelência nas escolhas que fazemos.

Podemos pensar que a chave para encontrar a melhor opção é explorar todas as alternativas disponíveis e selecionar aquela que se destaca como a mais vantajosa. Essa abordagem parece sensata, afinal, seria irracional decidir por uma opção inferior quando existe uma alternativa claramente superior. Mas será que é tão simples assim?

Surge então um desafio que está enraizado em nossa própria natureza humana: nossa tendência intuitiva de tomar decisões baseadas em experiências passadas. Mesmo em situações em que a lógica e a estrutura parecem guiar a busca pela melhor solução, muitas pessoas se sentem limitadas, achando que estão além de seus próprios limites. É nesse momento que outras questões cognitivas entram em jogo, alterando nossas emoções e freando nossa capacidade cognitiva de gerar ideias mais precisas e inovadoras.

Como já vimos nas partes 1 e 2, a neurociência e a psicologia comportamental nos revelam que nossa mente é complexa e composta por diferentes sistemas cognitivos, tanto conscientes quanto inconscientes, que interagem para influenciar nossas escolhas. As emoções, as experiências passadas e até mesmo o sentimento têm um papel crucial em nossas decisões, moldando nossas preferências e influenciando nossos caminhos.

Nesse contexto, é fundamental entender como o cérebro humano funciona e como podemos superar os vieses cognitivos e emocionais que podem nos levar a escolhas subótimas. Devemos expandir nosso conjunto de opções, evitar o enquadramento restritivo de perguntas binárias (sim/não, certo/errado, etc) e desafiar nossos pressupostos pré-concebidos. Ao fazer isso, abrimos espaço para a criatividade e para a exploração de novas possibilidades, elevando nossas decisões a um patamar superior. Em outras palavras, o que estou aqui afirmando é que frequentemente, temos ideias fixas sobre o que funciona ou não, baseadas em experiências anteriores ou crenças arraigadas. Ao questionar esses pressupostos e estar abertos a novas perspectivas, nos permitimos explorar caminhos diferentes e encontrar soluções inovadoras.

Essa abordagem de expansão de opções e desafio de pressupostos nos leva a um nível mais elevado de tomada de decisão. Ao evitar o enquadramento restritivo e a rigidez cognitiva, abrimos espaço para a criatividade florescer e para a exploração de novas possibilidades. Isso nos coloca em uma posição mais favorável para tomar decisões informadas e alcançar resultados mais satisfatórios.

A busca pela excelência na tomada de decisão é um território intrigante e repleto de desafios. Convido você a mergulhar nesse fascinante mundo das neurociências e da psicologia comportamental, desvendando os segredos por trás de nossas escolhas e descobrindo como podemos tomar decisões mais informadas e impactantes. Prepare-se para questionar seus próprios limites e desafiar as fronteiras do pensamento convencional.

Vamos aprofundar ainda mais a discussão e tornar o texto mais intrigante, instigando você a querer saber mais:

Voltemos à provocação de Kahneman, mas agora com um olhar mais assertivo. Você percebeu a sutileza embutida em sua afirmação? Ele nos desafia a não apenas buscar o bom ou o ótimo, mas a mergulhar no conceito do excelente, aquele que está acima do necessário, mas ainda dentro dos limites do “ideal perfeito”. E há algo crucial aqui: devemos reconhecer claramente o que está distante desse ideal.

Aqui está a reviravolta: Kahneman não nos diz para simplesmente escolher a melhor opção disponível. Ele nos incita a tomar decisões conscientes, levando em conta nossas tendências intuitivas, e nos esforçarmos desde o início para buscar alternativas superiores. Ele está nos chamando para uma jornada de exploração, onde o caminho para a melhor escolha não é linear nem óbvio.

Infelizmente, muitas pessoas não adotam essa abordagem. Pior ainda, elas tendem a considerar apenas poucas opções, ou o que é ainda mais comum, apenas uma única opção de cada vez. É como se estivessem usando óculos com lentes restritivas, limitando sua visão do panorama completo. Essa mentalidade estreita nos impede de enxergar além do que é imediatamente visível.

E não paro por aí. Nas empresas, vejo um erro recorrente cometido pelos gestores. Eles frequentemente moldam suas decisões em perguntas binárias simplistas, limitando-se a um “sim” ou “não”. Essa abordagem restrita nos aprisiona em uma caixa estreita, deixando de explorar a riqueza de alternativas disponíveis.

Além disso, há outras armadilhas que nos limitam. Uma delas é a fixação funcional, quando nos concentramos obsessivamente em uma única solução para um problema, ignorando outras possibilidades. Outra armadilha é a aderência a pressupostos pré-concebidos sobre o que funciona ou não, que nos mantém prisioneiros de ideias antigas.

Esses são sinais claros de rigidez cognitiva, agravados por pressões de tempo, emoções negativas, exaustão e estresse. Nesses momentos, nossa energia mental tende a ser canalizada para evitar perdas, em vez de nos abrirmos para novas possibilidades. E, no entanto, é justamente quando enfrentamos essas situações desafiadoras que a criatividade e a inovação são mais necessárias.

Convido você a seguir a leitura nessa jornada fascinante em busca de melhores decisões. Vou desafiar nossas próprias limitações, questionar o status quo e explorar novos horizontes. Vamos então agora desvendar os segredos ocultos em nossa mente e descobrir como romper as barreiras da rigidez cognitiva. Prepare-se para se surpreender com o poder das alternativas desconhecidas e abraçar a incerteza como um catalisador para o crescimento e o sucesso. Para isso, faça as seguintes sugestões:

Uso da avaliação conjunta das opções: Para evitar essa armadilha, recomenda-se o uso da avaliação conjunta das opções. Um estudo notável demonstrou que a comparação lado a lado de opções, ao invés de uma avaliação separada, leva a resultados mais precisos. Por exemplo, esqueça as avaliações separadas e as notas acadêmicas isoladas na hora de contratar. Vamos imaginar uma situação real: a seleção de um engenheiro de software. É comum nos deixarmos levar pelas notas acadêmicas, mas será que essa é a única métrica para avaliar um candidato? Não, mesmo! Ao adotar a avaliação conjunta, entramos em um terreno muito mais enriquecedor. Imagine-se analisando os currículos e as competências de diferentes candidatos. Neste caso o truque é: não os analisamos isoladamente. Não, não! Compare-os lado a lado, e você vai conseguir revelar nuances antes ocultas. Por exemplo, é fácil olhar para um candidato que dominou 70 programas diferentes de computador e questionar: “É muito ou pouco?”. Mas sem um ponto de referência, fica difícil responder a essa pergunta que é essencial para conhecer o que você tem em mãos.

É aí que entra a avaliação conjunta. Ela nos auxilia a considerar todas as informações relevantes e destaca o tão temido custo de oportunidade. Ao comparar as opções lado a lado, começamos a enxergar as compensações e benefícios únicos de cada candidato.

A avaliação conjunta nos permite ir além das aparências superficiais e mergulhar nas complexidades ocultas. É a chave para desvendar talentos escondidos e encontrar o ajuste perfeito para a vaga, por exemplo.

O “teste do desaparecimento de opções”: É uma técnica poderosa para ampliar as alternativas disponíveis e tomar decisões mais informadas. Imagine que você identificou uma opção sólida durante um processo de escolha. Agora, vamos dar um passo além. Temporariamente, vamos imaginar que nenhuma das alternativas em análise está disponível. Desafie-se com a seguinte pergunta provocativa: “O que mais posso fazer?”.

Essa abordagem estimula a exploração de novas perspectivas e permite que você contemple diferentes caminhos. Por exemplo, suponhamos que você está considerando expandir seu negócio. Ao aplicar o teste do desaparecimento de opções, você se liberta das amarras do pensamento convencional e vai além das opções iniciais. Agora, seu foco se amplia, e você começa a pensar em novas possibilidades para impulsionar seu empreendimento. Enquanto antes você estava limitado a melhorias incrementais, como aumentar a presença atual no mercado, o teste do desaparecimento de opções abre espaço para a descoberta de oportunidades disruptivas. Por exemplo, você pode considerar explorar outros mercados geográficos ou segmentos de clientes antes não considerados. Além disso, você pode contemplar a possibilidade de investir em inovações digitais para impulsionar seu crescimento.

Ao empregar essas estratégias, você expande significativamente sua capacidade de tomar decisões informadas. Evita armadilhas cognitivas, como a fixação funcional ou a adesão a pressupostos pré-concebidos, que poderiam restringir suas escolhas. O teste do desaparecimento de opções libera sua mente para explorar novas direções e maximizar o potencial de encontrar as melhores soluções para alcançar seus objetivos.

Desafie-se a ir além do convencional, pense em diferentes cenários e abrace a criatividade. Esteja disposto a explorar novas oportunidades, questionar pressupostos e adotar uma mentalidade ampla.

Combatendo o viés motivado: Enfrentando nossas inclinações psicológicas

Quando mergulhamos nas profundezas das nossas necessidades psicológicas mais intensas, algo intrigante acontece. Desenvolvemos vieses cognitivos que estreitam nosso pensamento em relação ao futuro, objetivos e opções. Esses vieses motivados são como sombras que nos desafiam a escapar, pois o medo de perdas distorce nossa percepção de riscos e benefícios. Kahneman disse com sabedoria: “Nossa fé equivocada em nosso próprio julgamento é alimentada pelo peso excessivo que atribuímos às informações que possuímos”.

Podemos combater esses vieses motivados com estratégias poderosas que nos redirecionam para uma abordagem mais lógica. Imagine-se escalando o majestoso Monte Everest, guiado por especialistas experientes. Eles estabelecem prazos rígidos para alcançar o cume. Se o grupo não consegue atingir esse objetivo dentro do prazo, eles são obrigados a retornar ao acampamento base, às vezes até abandonando a expedição inteiramente. Essa abordagem racional reconhece que os recursos e esforços investidos no treinamento são custos irrecuperáveis que devem ser deixados para trás.

Agora, vamos levar essa lição para a prática nos negócios. Podemos empregar gatilhos estratégicos para reduzir nossa vulnerabilidade ao “viés do presente”, que nos mantém presos às preferências imediatas, ignorando objetivos e consequências de longo prazo. Por exemplo, ao comunicar publicamente uma data específica para buscar o coaching recomendado pelo seu chefe, você aumenta a probabilidade de realmente seguir adiante com essa ação. Estabelecer gatilhos precisos, como uma data limite clara, torna mais difícil ignorá-los, e compartilhá-los com pessoas responsáveis pelo acompanhamento reforça o comprometimento.

Mas os gatilhos não param por aí. Vamos para a realidade em situações que envolve por exemplo, licitação, onde o tempo e o esforço já investidos em uma negociação podem parecer uma perda se o contrato não for fechado. É aqui que um ponto de decisão se mostra inestimável. Ele nos força a uma pausa, acionando uma análise profunda em vez de uma ação precipitada. Se o preço do negócio ultrapassar o valor definido como ponto de decisão, é hora de parar, respirar e reavaliar objetivos e opções. Os pontos de decisão oferecem flexibilidade, mas também nos alertam sobre o risco de tomar decisões com base em emoções fugazes e visões de curto prazo.

Enfrentar seus vieses motivados de frente, desafiar suas próprias limitações, não é fácil e precisa de prática, mas é possível. De espaço para a lógica, o planejamento cuidadoso e a coragem de questionar suas próprias motivações. Ao fazer isso, você estará no caminho para superar obstáculos, tomar decisões informadas e alcançar resultados verdadeiramente extraordinários.

Embora todos estejamos sujeitos ao pensamento estreito em diferentes momentos, há momentos em que somos especialmente vulneráveis a ele: quando enfrentamos decisões únicas, em que não podemos aprender com a experiência. Nessas situações, é crucial ampliar nossa perspectiva sobre futuros possíveis, objetivos e opções. É aqui que estratégias valiosas entram em jogo, como o uso de ferramentas como listas de verificação e algoritmos, que aprimoram nossa capacidade de decidir, aliviando a carga em nossa memória e atenção.

Vou além! Uma tática eficaz é antecipar três futuros possíveis, estabelecer três objetivos-chave e gerar três opções viáveis para cada cenário de decisão. Dessa forma, evitamos a sensação de estarmos perdidos diante de infinitas possibilidades ou limitados a poucas opções. Imagine como isso pode transformar nossas escolhas, abrindo caminho para a descoberta de soluções inovadoras e surpreendentes.

Outra forma poderosa de evitar atribuir um peso excessivo ou inadequado às informações que possuímos é através da ocultação. Um exemplo impactante que encontrei pesquisando é o das orquestras que passaram a realizar audições com candidatos atrás de uma tela, eliminando qualquer viés de gênero. O resultado? Um aumento significativo do número de mulheres em suas fileiras, mostrando como a ocultação pode garantir uma avaliação justa e livre de preconceitos. E não para por aí! A aplicação dessa abordagem também pode ser vista na academia, onde cobrir os nomes dos alunos durante a avaliação de artigos e trabalhos acadêmicos tem sido adotado para garantir uma avaliação imparcial e baseada no mérito.

Mas não paro por aí! O uso de listas de verificação é uma tática útil que reduz erros causados por esquecimento e distorções de memória, permitindo que nossa atenção se concentre em informações relevantes. No mundo dos negócios, os capitalistas de risco sabem bem disso, utilizando critérios predefinidos para avaliar onde investir. Da mesma forma, gerentes de contratação experientes conduzem entrevistas estruturadas, permitindo uma comparação precisa entre os candidatos e evitando julgamentos subjetivos.

E não podemos esquecer dos algoritmos! Eles desempenham um papel importante, proporcionando coerência ao predeterminar a ênfase dada a cada elemento informativo. Bancos e instituições de crédito confiam em algoritmos de pontuação para prever a solvabilidade dos consumidores. No contexto de contratações, os empregadores estão cada vez mais recorrendo a algoritmos, pois estudos mostram que uma simples equação de avaliação supera o julgamento humano em pelo menos 25%. Imagine você conciliar o processo entre o contato humano com essa aplicação inteligente da tecnologia, o quanto pode impulsionar nossas decisões e reduzir vieses indesejados.

Embora mesmo as pessoas mais inteligentes possam manifestar vieses em seus julgamentos e escolhas, não devemos confiar apenas na força de vontade para superá-los. É preciso adotar abordagens conscientes na tomada de decisões, aproveitando as estratégias mencionadas e dando a nós mesmos o impulso necessário para uma direção mais acertada. Ao explorar essas estratégias, ampliamos nossa capacidade de tomar decisões informadas, evitando armadilhas cognitivas e maximizando nosso potencial para encontrar as melhores soluções.

Para finalizar, vou deixar aqui um resumo de ao menos três vieses que são muito comuns no nosso dia a dia ao tomar uma decisão:

1. Viés de confirmação: Esse viés ocorre quando buscamos informações que confirmam nossas crenças existentes e ignoramos aquelas que as desafiam. Uma estratégia para combater esse viés é adotar uma abordagem de “advogado do diabo”, procurando ativamente por evidências que contradigam nossas opiniões. Por exemplo, imagine que você está considerando investir em uma determinada empresa. Em vez de apenas procurar informações positivas sobre a empresa, faça uma pesquisa equilibrada que considere opiniões e análises tanto positivas quanto negativas. Isso ajuda a evitar a tendência de se apegar apenas aos aspectos favoráveis e a tomar uma decisão mais informada.

2. Viés do presente: Esse viés se manifesta quando priorizamos recompensas imediatas em detrimento de benefícios de longo prazo. Um exemplo disso pode ser encontrado no contexto financeiro, em que as pessoas tendem a gastar dinheiro em pequenos prazeres momentâneos, como jantares caros ou compras impulsivas, em vez de economizar para objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou educação dos filhos. Uma estratégia para superar esse viés é estabelecer metas claras e criar gatilhos que ajudem a manter o foco nos objetivos de longo prazo, como automatizar transferências regulares para uma conta de poupança ou investimentos.

3. Viés de ancoragem: Esse viés ocorre quando somos influenciados por um ponto de referência inicial ao fazer uma avaliação ou tomar uma decisão. Um exemplo clássico é o preço de venda sugerido de um produto. Se um item é inicialmente apresentado com um preço alto, isso pode influenciar nossa percepção de seu valor e nos levar a considerar outros preços relativamente mais baixos como “descontos” ou “ofertas especiais”. Para combater esse viés, é útil buscar informações e pontos de referência independentes, como pesquisar preços em diferentes lojas ou comparar com produtos semelhantes no mercado.

Esses exemplos ilustram como a aplicação consciente de estratégias pode ajudar a superar vieses motivados e melhorar a qualidade de nossas decisões. Ao adotar abordagens mais racionais, buscar informações equilibradas, estabelecer metas claras e considerar pontos de referência independentes, podemos reduzir a influência dos vieses cognitivos em nossas escolhas.

Por fim, como prometido, segue alguns autores que abordam estudos comportamentais e que vale apena ser lidos.

Além de Antonio Damasio e Daniel Kahneman:

  • John Bargh: Um psicólogo social conhecido por seu trabalho sobre a influência do processamento automático nas decisões e comportamentos humanos.
  • Gerd Gigerenzer: Um psicólogo e pesquisador do comportamento humano que se concentra em processos de tomada de decisão intuitiva e heurísticas adaptativas.
  • Jonathan Haidt: Um psicólogo social que investiga os processos cognitivos e emocionais subjacentes às tomadas de decisão morais e éticas.
  • Keith Stanovich: Um pesquisador que examina os vieses cognitivos e as limitações do raciocínio humano em sua teoria do “Quociente Racional” (Rational Quotient).
  • Elizabeth Phelps: Uma neurocientista cognitiva que investiga os mecanismos cerebrais subjacentes ao processamento emocional e sua influência nas tomadas de decisão.
  • Joshua Greene: Um neurocientista e filósofo que estuda a moralidade, a tomada de decisões éticas e a interação entre intuição e raciocínio na tomada de decisões morais.
  • Daniel Gilbert: Um psicólogo social conhecido por seu trabalho sobre a felicidade, viéses cognitivos e previsão errônea na tomada de decisão.
  • Daniel Schacter: Um psicólogo cognitivo que investiga a memória, a consciência e sua influência nas tomadas de decisão.
  • Jonathan Cohen: Um neurocientista que estuda a relação entre processos executivos do cérebro, controle cognitivo e tomada de decisão.
  • Paul Slovic: Um pesquisador que investiga a psicologia do risco e como as percepções de risco afeta as tomadas de decisão.
  • Camillo Padoa-Schioppa: Um neuroeconomista que pesquisa as bases neurais da tomada de decisões econômicas e como os processos de recompensa influenciam o comportamento.
  • Colin Camerer: Um economista comportamental que estuda a tomada de decisão econômica, incorporando insights da psicologia e da neurociência.
  • Read Montague: Um neurocientista que investiga os processos neurais subjacentes à tomada de decisão social e à interação entre o cérebro e o comportamento.
  • Gerd Gigerenzer: Como mencionado anteriormente, Gigerenzer é conhecido por suas pesquisas sobre heurísticas adaptativas e argumenta que, em certos contextos, o processamento intuitivo e heurístico pode ser mais eficiente e acurado do que abordagens mais analíticas.
  • Ralph Hertwig: Hertwig é um pesquisador que investiga a tomada de decisões sob incerteza e desenvolveu a teoria do raciocínio ecológico. Ele enfatiza que o ambiente e o contexto desempenham um papel crucial na tomada de decisão e defende a importância de incorporar a perspectiva ecológica nos estudos de tomada de decisão.
  • Gary Klein: Klein é um pesquisador renomado no campo da tomada de decisão naturalista. Ele enfatiza o papel da intuição e da experiência prática na tomada de decisões rápidas e complexas, especialmente em situações de alta incerteza e pressão temporal.

Todos estes são pesquisadores sérios, renomados que contribuem significativamente para o campo da neurociência cognitiva e tomada de decisão, expandindo nosso entendimento sobre os processos mentais envolvidos nas escolhas humanas. Suas pesquisas e teorias ajudam a moldar e aprofundar nossa compreensão dos mecanismos subjacentes à tomada de decisão e podem ser uma referência valiosa para explorar ainda mais esse tópico.

“Ao desafiar a ilusão do líder infalível, compreendemos que o excesso de confiança pode obscurecer a visão crítica, nos impedindo de enxergar as falhas e fragilidades que podem comprometer todo um projeto ou organização.”

(Marcello de Souza)

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OBRIGADO POR LER E ASSISTIR MARCELLO DE SOUZA EM MAIS UMA PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO

 Marcello de Souza começou sua carreira em 1997 como líder e gestor de uma grande empresa no mercado de TI e Telecom. Desde então atuou frente a grandes projetos de estruturação, implantação e otimização das redes de telecomunicações no Brasil. Inquieto, desde 2008 vem buscando intensamente compreender a relação do comportamento humano com a liderança e a gestão. Dentro do universo do desenvolvimento comportamental, não mede esforços para sua busca contínua de conhecimento, com isso se tornou pesquisador, escritor, facilitador, treinador, consultor, mentor e palestrante além de atuar como coaching e terapeuta cognitivo comportamental. Como amante da psicologia comportamental, psicologia social e neurociências criou o seu canal do YouTube para compartilhar com mais pessoas a paixão pelo desenvolvimento cognitivo comportamental.

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2 Comentários

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