
Para Você, no Silêncio do Meu Pensamento
Hoje quero provocar você a refletir sobre aquilo que nunca foi dito — mas que, mesmo assim, permanece vivo entre nós.
Algumas pessoas atravessam a nossa vida como ventos sobre oceanos infinitos. Tocam, mudam algo dentro, e partem sem deixar rastros visíveis. E, ainda assim, você sente cada gesto, cada silêncio, cada olhar que nunca se concretizou. Há algo de sagrado nesse encontro invisível, uma lembrança que só você reconhece. É como se existisse uma corrente de prata atravessando o céu, conectando corações que ninguém mais pode ver.
Existem ecos que permanecem porque são profundos demais para serem compartilhados. Alguns sentimentos se escondem nas frestas do coração, nos cantos que ninguém mais observa. É nesse espaço que a intimidade verdadeira nasce: não na presença constante, mas na consciência silenciosa de que alguém, em algum lugar, conhece a mesma frequência que você. Cada memória, cada sensação de falta, da emoção não expressa, cada instante que ficou suspenso no tempo cria ondas internas, como mares que ninguém ousa atravessar.
“Entre sombras, ventos e lembranças, amar é sentir o que não se pode tocar, mas que insiste em existir.” – Marcello de Souza
No fundo, o silêncio também fala… e às vezes me pergunto se você ainda escuta. Ou se deixou que os espíritos frios da distância levassem o que era só nosso. Há algo de paradoxal em amar sem possuir, em reconhecer a presença do outro sem invadir, em permanecer próximo e distante ao mesmo tempo. Essa dança invisível é silenciosa, mas intensa; mesmo quando não percebemos, molda pensamentos, corpos e a própria química que nos permite sentir.
Às vezes, amar significa permanecer longe. Estar presente sem tocar, sentir sem exigir, lembrar sem invadir. Manter-se perfeito estranho é um gesto de coragem — coragem de sentir algo profundo sem a expectativa de retorno. Mas será que conseguimos respeitar os limites do outro, ou apenas escondemos desejos que nunca ousamos nomear? Cada ausência, cada lacuna, cada sombra do passado é também um lembrete de que a intensidade do sentir não depende da proximidade física.
E se você ouvir meu silêncio, saiba que ele fala exatamente com você. Como uma corrente de prata que atravessa o céu, tocando mais do que se pode ver, ou como a voz de eras passadas que sussurra em sua mente nos momentos em que ninguém mais está presente. Cada ausência, cada palavra não dita, cada lembrança que retorna como um sopro carrega a essência de tudo o que poderíamos ter sido — e que talvez nunca seremos.
O amor que permanece no invisível é paradoxalmente mais vívido. Não se mede pelo toque, mas pelo quanto nos afeta. Não se mede pela proximidade, mas pela intensidade da presença percebida nas entrelinhas. É nesse silêncio que encontramos sinais do que realmente importa: a percepção de que, mesmo afastados, há uma conexão que não pode ser rompida pelo tempo ou pelo espaço.
Entre ventos gelados, mares que atravessamos em pensamento, sombras e lágrimas perdidas na chuva, há algo que só você consegue perceber. Algo que existe apenas para você. É um convite a imersão interior, à reflexão e ao reconhecimento do que sentimos, do que guardamos e do que escolhemos não partilhar.
“O amor não se mede pelo que se possui, mas pelo que se sente no silêncio que ninguém mais percebe.” – Marcello de Souza
Entre nós, existe algo que nem tempo nem distância podem dissolver: pulsa na ausência, vive nos sussurros invisíveis e respira na promessa do que ainda falta ser. Amar é reconhecer essa presença silenciosa, invisível aos olhos, mas essencial à alma. Mesmo como perfeitos estranhos, carregamos juntos o que ainda podemos ser — uma conexão que não se mede pelo passado, mas pelo futuro que insistimos em imaginar.
Se você leu até aqui, saiba: este texto foi tecido para que você sinta, reflita e se reconheça. Permita-se ouvir os ventos que carregam palavras que nunca foram ditas, perceber a prata que atravessa o céu do seu pensamento e guardar essas lembranças como quem segura um segredo que só o coração pode compreender. Existe um mundo que apenas dois corações conectados conhecem, pulsando entre o que foi vivido, o que ainda falta ser e o que permanece no silêncio, eterno e invisível aos olhos do mundo.
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