
O Valor de Ousar: Reflexões sobre Coragem, Erro e Sucesso na Arena da Vida
“Não é o crítico que importa; nem aquele que aponta onde foi que o homem tropeçou ou como o autor das façanhas poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está por inteiro na arena da vida, cujo rosto está manchado de poeira, suor e sangue; que luta bravamente; que erra, que decepciona, porque não há esforço sem erros e decepções; mas que, na verdade, se empenha em seus feitos; que conhece o entusiasmo, as grandes paixões; que se entrega a uma causa digna; que, na melhor das hipóteses, conhece no final o triunfo da grande conquista e que, na pior, se fracassar, ao menos fracassa ousando grandemente.” – Theodore Roosevelt
Hoje em um atendimento com um cliente me levou a relembrar de uma citação de Theodore Roosevelt, sobre o “Homem na Arena”. Uma reflexão profundamente impactante sobre a coragem e o valor da ação. Ela nos convida a olhar para a vida — e, por extensão, para o ambiente corporativo — como uma arena onde o que importa não é a crítica de quem está de fora, mas sim a experiência de quem se coloca à prova, quem arrisca, quem enfrenta os desafios de peito aberto, mesmo sabendo que o fracasso pode ser parte do processo.
Essa imagem do “rosto manchado de poeira, suor e sangue” ilustra perfeitamente a realidade dos líderes e colaboradores que assumem riscos, enfrentam a incerteza e continuam a seguir em frente, mesmo sabendo que o fracasso é uma possibilidade. No ambiente corporativo, isso significa agir com coragem e ética, mesmo quando o ambiente é hostil, ou quando as críticas e julgamentos são implacáveis. Aqueles que ousam são os que têm a possibilidade de experimentar não apenas o sucesso imediato, mas o sucesso que surge da integridade, do esforço contínuo e da superação dos desafios.
Roosevelt também nos lembra que o caminho para o sucesso é marcado por erros e decepções. A verdadeira vitória não é a ausência de fracassos, mas a disposição de tentar, de enfrentar o medo e a insegurança, e de não deixar que a resistência à mudança nos paralise. É uma lição valiosa para qualquer um que busca crescer e se desenvolver, especialmente em contextos corporativos, onde a pressão por resultados e a resistência a mudanças muitas vezes desencorajam a ação.
No entanto, o verdadeiro fracasso reside na inação — no medo de ousar. Na vida e no trabalho, os desafios e as críticas são inevitáveis, mas são aqueles que se atrevem a agir que moldam o futuro das organizações. Profissionais que agem com coragem, mesmo quando isso significa enfrentar críticas ou se expor ao erro, são os que realmente fazem a diferença. São eles que introduzem inovações, defendem o que é certo, mesmo que impopular, e colhem os frutos de suas ações.
Aplicando essa metáfora ao ambiente corporativo, podemos ver que aqueles que agem com integridade, propósito e coragem, independentemente das críticas ou fracassos, são os verdadeiros transformadores. São eles que moldam a cultura organizacional, que incentivam a inovação, que lideram mudanças significativas e que criam um legado duradouro. Mesmo quando erram, esses indivíduos continuam a ser respeitados, pois não têm medo de agir, de se expor, de se engajar profundamente nos desafios que surgem.
A vida é a arena onde somos desafiados a enfrentar o desconforto, a crítica e o fracasso, mas também é onde descobrimos a verdadeira grandeza. O sucesso verdadeiro não está apenas no que conquistamos, mas na coragem de lutar pelo que acreditamos. Quem ousa grandemente, como diz Roosevelt, está destinado a fracassar em alguns momentos, mas esses fracassos são insignificantes em comparação com a grandeza de saber que se arriscou por uma causa maior.
“A grandeza não reside na ausência de fracassos, mas na ousadia de enfrentar a vida de peito aberto, sabendo que cada cicatriz conta a história de uma batalha travada em nome de algo maior.” – Marcello de Souza
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